sábado, 30 de abril de 2016

Dicas para formar a espiritualidade na família

Que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como pretende transmiti-la a eles?
Madre e hija orando - pt

espiritualidade na vida familiar é uma grande ferramenta para viver com maior plenitude e dar à vida um sentido transcendente.
Apresentamos, a seguir, uma série de dicas muito concretas e práticas que podem servir de apoio para os pais de família, educadores, catequistas e para todas as pessoas envolvidas na formação integral, precisamente para “formar” esta espiritualidade em todos os membros da família:

1. Revise suas próprias crenças. Pergunte-se quão convencido você está daquilo em que crê, do que professa e em que grau você o pratica. Pergunte-se que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como lhes dará isso. Lembre-se que o exemplo e o que os seus filhos veem são os fatores que mais educam. Você vai à Missa aos domingos? Reza com frequência? Vive constantemente na presença de Deus?

2. Inclua a espiritualidade na vida dos seus filhos desde cedo. As crianças muito pequenas não compreendem quem é Deus, mas se você lhes falar dele, começarão a se familiarizar e a conhecê-lo. Conte-lhes a história sagrada em forma de conto; fale da vida dos santos; reze com os seus filhos.

3. Aproveite as atividades da vida cotidiana para ensiná-los a viver uma espiritualidade natural e espontânea. Ensine-os a agradecer por tudo o que têm: pais, amigos, avós, cachorro, talentos… Ensine-os a dar aos que têm menos, a compartilhar, a amar.

4. Dê aos eventos sagrados toda a importância que merecem: Batismo, Primeira Comunhão, Confirmação… Destaque a grandeza que eles merecem, ensine que o mais importante é receber a graça de Deus e que é por isso que preparam um evento bonito, alegre, com todos os amigos e familiares. Mostre que tais momentos precisam de preparação e alegria, porque Jesus é o melhor que há. Você, como pai ou mãe, precisa estar convencido(a) disso para poder transmitir essa alegria, esse amor, essa importância.

5. Apoie-se em instituições, pessoas ou catequistas que possam colaborar com você nesta formação espiritual. Recorra à sua paróquia, onde certamente haverá algum movimento bem estabelecido que lhe dê todos os elementos para alcançar isso com maior facilidade, conseguindo torná-lo interessante.

6. Faça que tudo isso seja divertido, atraente. Que realmente gostem. Adapte a informação e a formação à idade dos seus filhos. Atualize-se: que seus comentários e exemplos se adaptem ao que eles vivem, escutam, percebem… Que não vejam a espiritualidade como algo do passado, coisa de velhinhos, que não tem relação nenhuma com sua vida. Pelo contrário: que a vejam como a arma maravilhosa que dá sentido às suas vidas.

7. Ensine-os uma forma simples de orar. Que conversem com Deus como conversam com um amigo. Que vejam Jesus como seu confidente, seu melhor amigo. Que reconheçam que Jesus pode escutá-los, ajudá-los, levá-los a ser melhores.

8. Confira um caráter “espiritual” a todas as festividades religiosas. Procure fazer um contrapeso com tanto materialismo e comercialização apresentados pela sociedade. O Natal é importante porque é o nascimento de Jesus. A Páscoa é importante porque Jesus ressuscita… E assim em cada festividade: preencha-as de conteúdo espiritual, sem tirar os presentes, a diversão. Que seus filhos entendam que é tudo bonito porque se tem Deus.

9. Com os jovens, aproveite suas inquietudes intelectuais, sua capacidade crítica, seu comportamento rebelde, para que estudem, aprofundem, pesquisem e finalmente se convençam da grandeza de Cristo. É preciso desafiá-los para que percebam que Jesus é quem dará sentido às suas vidas.

10. Tudo isso com um grande amor e respeito pelos nossos filhos, porque eles são merecedores do grande amor de Deus. Precisam conhecê-lo, senti-lo, amá-lo. Como pais católicos, este é o nosso dever e nosso compromisso com Deus.

(Artigo publicado originalmente por Desde la Fe)

Largue o celular e se divirta com seu filho

Os pais andam muito ocupados checando seus celulares e deixando seus filhos sem a atenção necessária. E são as próprias crianças que reclamam.

family

Renata Sguissardi Rosa mostrou, aqui no Sempre Família, os dados de uma pesquisa envolvendo crianças, a qual revela que os pais estão muito ocupados checando seus celulares, deixando seus filhos sem a atenção necessária. São as próprias crianças a reclamar.
Entre os dados revelados alguns números impressionam:
“No Brasil, 71% dos pais acredita checar demais seu smartphone, e 87% dos filhos concordam com o fato de que eles exageram na quantidade de vezes que olham os aparelhos.  Outros dados também são alarmantes: 65% dos pais se distraem enquanto conversam com os filhos; 48% usam o celular durante o jantar e 29% fazem isso enquanto brincam com os filhos.”
Diante deste fato, a pergunta é: como mudar, ou ao menos, amenizar este problema?
Não esqueço um conselho dado por uma enfermeira quando meu primeiro filho ainda tinha 1 mês de idade: “não tenho muito tempo livre com meus filhos, mas o pouco tempo que tenho aproveito ao máximo. Quando estou com eles, os levo para passear, tomar sorvete, jogar bola… quando estou com eles, o tempo é precioso…”.
A enfermeira dizia que seus filhos eram crianças felizes e satisfeitas com a presença dela (a mãe). O curto tempo que dispunham juntos era momento especial, em que celulares e afins não tinham vez. Isto demonstra que não importa muito o tanto de tempo que os pais possuem para ficarem junto aos filhos, mas a qualidade deste tempo é o que realmente importa
Uma das alternativas capaz de satisfazer a necessidade de interação entre pais e filhos pode estar no esporte. A atividade física, além dos benefícios para a saúde, pode dar um upgrade na relação pais\filhos.
O bem-estar e convivência da família na prática de esportes trazem benefícios a curto e a longo prazo. Mas aqui destaco a eficácia para cultivar uma relação de unidade entre a família.
Que tal começar hoje mesmo convidando seu filho para bater uma bolinha?


(via Ágora)

sexta-feira, 22 de abril de 2016

A espiritualidade pode ajudar na produtividade das empresas?

Como a espiritualidade pode ajudar na produtividade das empresas a partir da humanização?

Empresas buscam produtividade e a capacidade de produção está associada ao esforço oferecido por cada funcionário. Empresas crescem à medida que seus colaboradores também crescem interiormente. Quanto menor for a capacidade de crescimento interior de cada um, menor será sua produtividade.
A espiritualidade pode ajudar na produtividade das empresas

Como a espiritualidade cristã pode ajudar as companhias a serem locais de alta produtividade gerada a partir da humanização? Jesus Cristo conhecia Seus discípulos, Ele sabia o nome de cada um, conhecia a história de vida deles. Cristo trilhou um caminho fazendo deles não funcionários do Reino de Deus, mas amigos que poderiam difundir, para outros cantos da Terra, a mensagem de amor que Ele anunciava.

Conhecer os dons de cada um

Claro que, em uma empresa de grande porte, essa realidade de conhecer cada colaborador é praticamente impossível de ser aplicada no dia a dia. Mas grandes empresas possuem equipes responsáveis por seus diversos setores. Por isso, o primeiro passo é que o empresário conheça aqueles que estão em contato direto com ele. Essa rede de conhecimento deve ser criada na base e estender-se de modo mais amplo aos diversos setores da empresa, a fim de saber quem está ao seu lado, suas dificuldades, limites e potencialidades. Conhecer os dons de cada um que com ele convive diretamente é o primeiro passo para uma equipe de base, na qual o crescimento é prioridade a ser buscada e não meta a ser imposta.
Conhecer aqueles que colaboram para o bom andamento da empresa é fundamental para que a ideia principal desse conhecimento interpessoal chegue a todos. Essa rede de amor não é impossível de ser realizada; no entanto, ela só funcionará se for vivenciada por todos aqueles que acreditam na verdade de seus princípios.
Uma rede de amor, na qual o conhecer e a acolhida são eficazes, é fruto de um processo nascido na verdade dos sentimentos de quem busca um jeito novo de vivenciar as relações no ambiente de trabalho. Ao buscar apenas o resultado financeiro, essa rede terminará, mais cedo ou mais, no fracasso.
O projeto inicial deve nascer da convicção de que as relações entre empresário e colaboradores seja fruto de um processo que busque, em primeiro lugar, superar as divisões existentes na empresa onde os funcionários não mais sejam vistos apenas como meros executores de funções, e passem a ser vistos e conhecidos como pessoas. Para o crescimento de uma empresa, o empresário terá de ter consciência de que ele, primeiro, deverá buscar o crescimento interior. Não há como exigir mudanças se antes elas não acontecerem, verdadeiramente, em sua própria vida.

http://formacao.cancaonova.com/vocacao/profissao/espiritualidade-pode-ajudar-na-produtividade-das-empresas/

O que é de fato significativo?

O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que...

está em casa!


A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,

significa que...

estivemos rodeados de familiares e amigos!


As roupas que estão apertadas,

significa que...

tenho mais do que o suficiente para comer!


O trabalho que tenho em limpar a casa,

significa que...

tenho uma casa!

As queixas que escuto acerca do governo,

significa que...

tenho liberdade de expressão!


Não encontro estacionamento,

significa que...

tenho carro!


Os gritos das crianças,

significa que....

posso ouvir!


O cansaço no final do dia,

significa que...

tenho saúde e posso trabalhar!


O despertador que me acorda todas as manhãs,

significa que...

estou vivo!

Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo,

significa que...

tenho amigos pensando em mim!


Mude o seu jeito de ver as coisas e seja mais Feliz !!!

Agradeça a Deus pelo que você tem...

Fonte: WhatsApp

Notificações móveis e a mudança de comportamento social

Neste artigo,A “síndrome das notificações móveis” faço uma reflexão sobre o impacto que as notificações móveis tem gerado em nossa vida pessoal e em geral na sociedade.
Precisamos ser protagonistas no uso da tecnologia e da informação. Foto: canva.com/adailtoncn
No curso que a vida segue, podemos ser surpreendidos por uma nova síndrome, a das “notificações móveis”.
Antes de entrar especificamente na reflexão que o título propõe, quero retomar o significado das palavras: síndrome e notificações, conforme está no dicionário.
Síndrome: palavra de origem grega, “syndromé”, cujo significado é “reunião”, termo bastante utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar o conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição.
Já a palavra notificação, penso que, mais do que saber a definição, é uma realidade contida em quase tudo que fazemos. A palavra significa a ação e o efeito de notificar – verbo que deriva do latim “notificare” – comunicar formalmente uma resolução ou dar uma notícia com um certo propósito).
Não quero tomar posição com acusação, preconceito, ou opinião contrária ao uso da tecnologia. Mas abrir espaço para alguns questionamentos: de que modo temos vivido e quais influências a notificação móvel – marca das novas tecnologias – tem gerado em nossa vida? Quantas notificações recebemos por dia? Seja no celular, em outros dispositivos móveis ou no computador de mesa? O que conseguimos ler, assimilar, refletir e responder no decorrer das 24 horas?
É o e-mail que chega na sua caixa de entrada, o whatsapp do grupo que não para de apitar, o twitter daquele jornalista ou personalidade que você segue, a reunião que vai começar, a foto do(a) namorado(a) que foi publicada no facebook, o aviso do aplicativo para tomar água, remédio. Enfim, durante todo tempo que nosso dispositivo móvel está ligado, se não tivermos desabilitado o recurso nas configurações das ferramentas e aplicações, a cada minuto chegará uma notificação sobre algo.
Segundo estudiosos, uma edição de domingo de grandes jornais, contém mais informação do que uma pessoa do século XVII recebia ao longo de toda a sua vida.
Na própria internet encontramos pesquisas científicas que afirmam que o excesso de informação pode causar exaustão do Sistema Nervoso Central do cérebro.

Ser protagonistas no uso da tecnologia

Sempre escrevo artigos a partir de alguma experiência que vivo ou de realidades que observo. Portanto, não me excluo de nada que abordei.
Deixo aqui algumas dicas que tenho adotado para não perder o foco.
Primeiro: pergunte a si mesmo o que é essencial. Depois, na parte prática, desabilite as notificações dos grupos (whatsapp, telegram, entre outras redes sociais). Lembre-se: se alguém deseja falar com você no horário de trabalho, tentará outros meios, como fazer uma ligação.
Segundo não perca a paciência e a sua paz porque esta ou aquela pessoa não respondeu de imediato a sua mensagem.
Precisamos ser protagonistas no uso da tecnologia e da informação e, jamais, escravos. Nós é quem precisamos ditar as regras!
http://blog.cancaonova.com/metanoia/notificacoes-moveis-e-a-mudanca-de-comportamento-social/

sábado, 9 de abril de 2016

Brincadeira do desmaio pode levar ao coma e até matar

Dra. Andrea Hercowitz 
PEDIATRIA - CRM 83275/SP

Entenda todos os riscos da brincadeira do desmaio para a saúde e como identificar adeptos

A brincadeira do desmaio, também conhecida como jogo da asfixia, é uma brincadeira de alto risco, porém bastante frequente entre adolescentes e adultos jovens. Existem relatos de vítimas dessa brincadeira no mundo inteiro, atingindo crianças a partir de 6 anos de idade. Não é uma prática nova, mas com a facilidade de acesso e divulgação de informações da atualidade, a disseminação da ideia é rápida e eficaz. Uma pesquisa rápida em qualquer site de busca nos leva não só a artigos sobre essa prática, mas também a explicações de como fazê-la.
A brincadeira consiste em prender a respiração ao ponto de levar ao desmaio. Pode ser realizada com a ajuda de amigos ou sozinho. Vídeos recentemente divulgados no Brasil mostram garotos apertando o tórax de uma colega até o momento em que ela perde os sentidos e cai, escorada por eles. Também conhecida como "choking game", na França recebe o nome de "o jogo do lenço", devido ao uso de lenços no pescoço para atingir o objetivo de provocar a asfixia.
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Características próprias da adolescência tornam os jovens mais susceptíveis a brincadeiras de risco como essa. Adolescentes são curiosos e tendem a querer descobrir o novo mundo que está aparecendo à sua frente, buscando desafios e novas sensações. Diante das modificações do corpo e do aumento de suas capacidades físicas e mentais acreditam ser infalíveis, demonstrando uma certa prepotência e acreditando que nada de ruim possa acontecer com eles. O modismo e a supervalorização das opiniões do grupo de amigos também têm forte influência em seu dia a dia, sendo comum o pensamento "se todo mundo faz eu também faço" ou "se fui desafiado tenho que mostrar que posso".

Efeitos no corpo

Duas são as técnicas usadas: a compressão do tórax após um período de hiperventilação e o estrangulamento. Com a compressão torácica os pulmões não conseguem expandir e, portanto, não se enchem de ar, ou melhor, de oxigênio, necessário para a sobrevivência de todos os órgãos do corpo humano. Com o estrangulamento as artérias carótidas são comprimidas impedindo o fluxo de sangue para o cérebro, levando, também a falta de oxigênio ao órgão.
A parada da oxigenação temporária no cérebro pode provocar além da perda de consciência, espasmos musculares, formigamento em membros, vertigem, convulsões, coma e morte. O mecanismo é semelhante ao do AVC isquêmico, podendo ou não deixar sequelas, sendo as mais comuns nas áreas da memória, da visão e da fala. Observam-se também sequelas motoras, com a possibilidade de paralisias irreversíveis. Quando a parada cardiorrespiratória acontece as chances de sobrevivência são muito pequenas.
A prática do desmaio visa não só o desafio proposto na brincadeira, mas também o prazer posterior a ele, provocado pela liberação de neurotransmissores após a interrupção do fluxo de oxigênio cerebral. A sensação é semelhante àquela sentida com o uso de drogas ilícitas e pode tornar-se uma prática habitual pela busca de sensações agradáveis, mesmo que fugazes.
Além dos riscos da hipóxia (falta de oxigênio) descritos acima, a incidência de ferimentos consequentes a perda de consciência também é elevada. Escoriações, traumatismos cranianos, fraturas de membros, nariz e de dentes são frequentes.
Comumente o primeiro contato com o choking game é com um grupo de amigos, mas a busca pela repetição da sensação de prazer faz com que muitos jovens passem a provocar o estrangulamento sozinhos, o que aumento o risco de consequências dramáticas, uma vez que não tem ninguém para ajuda-los caso ocorram perdas de consciência muito duradouras. Três segundos são suficientes para matar inúmeras células neuronais, 5 segundos são o suficiente para levar à morte.

Como identificar adeptos

Não existe um padrão de comportamento típico dos adeptos da prática da asfixia. Muitas das vítimas eram jovens tranquilos, bons alunos, com bons relacionamentos sociais e planos para o futuro. Alguns já vinham praticando a asfixia há algum tempo, outros era a primeira vez. A incidência é bem maior entre adolescentes do sexo masculino, cerca de 82%. O CDC (Center for Disease Control) sugere a observação de alguns sinais:
  • Olhos vermelhos
  • Pequenos pontos hemorrágicos em face e pálpebras
  • Dores de cabeça fortes e frequentes
  • Marcas no pescoço sem explicação
  • Escoriações pelo corpo
  • Desorientação após ficar sozinho
  • Possui objetos tais como cordas, lenços e coleiras, muitas vezes amarrados em móveis do quarto
  • Conversam e fazem pesquisas sobre o assunto
  • Usam gola alta mesmo em dias quentes.

Prevenção

Centenas de mortes acontecem a cada ano no mundo em consequência do "jogo do desmaio", mas é difícil de saber o número exato porque muitas delas são registradas como suicídio.
A melhor maneira de se evitar mais tragédias resultantes desse arriscado jogo é com a prevenção e conscientização. Todos os que lidam com crianças e adolescentes devem estar atentos aos sinais de alerta. Cabe às escolas, aos pais e aos profissionais da saúde mostrarem aos jovens os malefícios dessa prática, explicando suas possíveis consequências e mostrando exemplos de casos reais, na intenção de convencê-los de que o risco é muito alto.
Muitos são os sites de ONGs e fundações que tratam do assunto, vários deles criados por pais de vítimas. Listo aqui alguns deles:
  • Erik's Cause - www.erikscause.org
  • APEAS - www.jeudufoulard.com
  • WildFarmKids - www.wildfarmkids.com
  • Dimicuida - http://www.institutodimicuida.org.br
  • GASP - http://www.gaspinfo.com.

http://www.minhavida.com.br/familia/materias/20693-brincadeira-do-desmaio-pode-levar-ao-coma-e-ate-matar

“Muitos acabam se matando”: a história sombria da cirurgia de “mudança de sexo”

A verdade nua e crua, desde o início

transex
Os primórdios do movimento transgênero perderam-se hoje em meio à campanha pela aceitação, tolerância e direitos dos transgêneros. Se mais pessoas tivessem consciência da sombria e problemática história da cirurgia de mudança de sexo, talvez não seríamos tão rápidos em pressionar as pessoas para que a fizessem.
As primeiras cirurgias de mudança de sexo (a maioria do masculino para o feminino) foram realizadas em clinicas universitárias; começaram na década de 1950 e progrediram ao longo das décadas de 1960 e 1970. Quando os pesquisadores contabilizaram os resultados e não encontraram prova objetiva de que a prática era bem-sucedida – e, na verdade, encontraram evidência de que era prejudicial -, as universidades deixaram de realizar a cirurgia de mudança de sexo.
Desde então, cirurgiões da rede privada começaram a ocupar o lugar das universidades. Sem nenhuma análise minuciosa ou sem responsabilizar-se pelos resultados, a prática cresceu, deixando como resultado a vergonha, o arrependimento e o suicídio.
Os Pais Fundadores do Movimento Transgênero
O movimento transgênero começou como a invenção de três homens que compartilhavam o mesmo vínculo: os três eram ativistas da pedofilia.
A história começa com o infame Dr. Alfred Kinsey, um biólogo e sexólogo cujo legado perdura até hoje. Kinsey acreditava que todos os atos sexuais eram legítimos – inclusive a pedofilia, a bestialidade, o sadomasoquismo, o incesto, o adultério, a prostituição e o sexo em grupo. Ele autorizou experiências desprezíveis com crianças e bebês a fim de reunir informação para justificar sua opinião de que crianças de qualquer idade gostavam de manter relações sexuais. Kinsey defendia a normalização da pedofilia e fazia lobby contra leis que protegiam crianças inocentes e puniam predadores sexuais.
O transexualismo foi acrescentado ao repertório de Kinsey quando lhe apresentaram o caso de um garoto afeminado que queria se tornar uma menina. Kinsey consultou um conhecido, um endocrinologista chamado Dr. Harry Benjamin. Travestis, homens que se vestiam como mulheres, eram bem conhecidos. Kinsey e Benjamin viram aquilo como oportunidade de transformar um travesti fisicamente, muito além do vestuário e da maquiagem. Kinsey e Benjamin tornaram-se colaboradores profissionais do primeiro caso do que Benjamin chamaria mais tarde de “transexualismo”.
Benjamin pediu que vários psiquiatras avaliassem o garoto para possíveis procedimentos cirúrgicos que pudessem tornar sua aparência feminina. Eles não entraram em consenso sobre a conveniência de uma cirurgia que tornasse sua aparência feminina. Isso não parou Benjamin. Por conta própria, ele começou a realizar uma terapia com hormônio feminino no garoto. Ele foi à Alemanha para uma cirurgia parcial, e Benjamin perdeu o contato com ele, impossibilitando qualquer acompanhamento de longo prazo.
A trágica história dos gêmeos Reimer
O terceiro co-fundador do atual movimento transgênero foi o psicólogo Dr. John Money, um dedicado discípulo de Kinsey e membro de uma equipe de pesquisa sobre transsexualismo coordenado por Benjamin.
O primeiro caso transgênero de Money ocorreu em 1967, quando um casal canadense, os Reimers, lhe pediu para reparar circuncisão mal feita em seu filho de dois anos, David. Sem qualquer justificação médica, Money realizou uma experiência para fazer sua fama e impulsionar suas teorias sobre gênero, sem se importar com as consequências na vida da criança. Money disse aos pais perturbados que a melhor maneira de garantir a felicidade de David era transformar cirurgicamente sua genitália masculina em feminina e cria-lo como menina. Como muitos pais fazem, os Reimers seguiram a ordem do médico, e David tornou-se Brenda. Money garantiu aos pais que Brenda se adaptaria à vida como menina e que ela jamais saberia a diferença. Ele disse aos pais que eles deveriam manter segredo sobre isso, e assim o fizeram – ao menos durante um tempo.
Médicos ativistas como o Dr. Money sempre aparentam ser brilhantes inicialmente, principalmente se controlam a informação que a mídia divulga. Money fez um jogo hábil de “pegue-me se for capaz”, relatando o sucesso da mudança de sexo do menino à comunidade médica e científica e construindo sua reputação como o maior especialista no emergente campo da mudança de sexo. Passariam décadas antes que a verdade fosse revelada. Na realidade, a “adaptação” de David Reimer para a vida como menina foi completamente diferente dos entusiasmados relatos forjados por Money em artigos acadêmicos. Aos 12 anos, David estava severamente deprimido e recusou-se a ver Money novamente. Seus pais, desesperados, romperam o segredo e contaram-lhe a verdade sobre a mudança de sexo. Aos 14 anos, David escolheu desfazer a mudança de sexo e viver como garoto.
No ano 2000, com 35 anos, David e seu irmão gêmeo finalmente divulgaram o abuso sexual que o Dr. Money lhes havia infligido na privacidade do seu escritório. Os dois contaram como o Dr. Money tirou fotos deles nus quando eles tinham apenas sete anos de idade. Mas fotografias não eram suficientes para Money. O médico pedófilo também forçou os meninos a realizarem atividades sexuais incestuosas.
As consequências do abuso de Money foram trágicas para os dois meninos. Em 2003, apenas três anos após a divulgação do seu passado dolorido, o irmão gêmeo de David, Brian, morreu de overdose provocada voluntariamente. Pouco tempo depois, David também cometeu suicídio. Money finalmente havia sido denunciado como uma fraude, mas isso não ajudou os pais sofredores cujos gêmeos agora estavam mortos.
A revelação dos resultados e tendências fraudulentos das pesquisas de Money também veio tarde demais para pessoas que sofriam de problemas sexuais. Naquele momento, a cirurgia [de mudança de sexo] já estava bem estabelecida, e ninguém se importou com o fato de que um dos seus criadores havia sido desacreditado.
Resultados da Universidade Johns Hopkins: a cirurgia não traz nenhum alívio
O Dr. Money tornou-se o co-fundador de uma das primeiras clínicas universitários de mudança de sexo nos Estados Unidos, na Universidade Johns Hopkins, onde a cirurgia de mudança de sexo era realizada. Depois que a clínica já operava já muitos anos, o Dr. Paul McHugh, diretor de psiquiatria e ciência comportamental em Hopkins, queria mais do que as garantias de sucesso que Money havia dado imediatamente após a cirurgia. McHugh queria mais evidências. No longo prazo, os pacientes estavam realmente melhores depois da cirurgia?
McHugh designou ao Dr. Jon Meyer, presidente da clínica em Hopkins, a tarefa de avaliação dos resultados. Meyer escolheu cinquenta pessoas dentre as que havia sido tratadas na clínica, tanto aqueles que se submeteram à cirurgia de mudança de sexo como aqueles que não fizeram a cirurgia. Os resultados desse estudo refutaram completamente as alegações de Money sobre os resultados positivos da cirurgia de mudança de sexo. O relatório objetivo não mostrou nenhuma necessidade médica para a cirurgia.
Em 10 de agosto de 1979, o Dr. Meyer anunciou seus resultados: “É errado dizer que esse tipo de cirurgia cura um distúrbio psiquiátrico. Agora temos evidências objetivas de que não há diferença real na adequação do transexual à vida em termos de emprego, realização educacional, ajuste marital e estabilidade social”. Posteriormente, ele disse ao The New York Times: “Minha impressão pessoal é que a cirurgia não é um tratamento adequado para uma desordem psiquiátrica, e está claro para mim que esses pacientes têm problemas psicológicos graves que não desaparecem depois da cirurgia”.
Menos de seis meses depois, a clínica de mudança de sexo da Universidade Johns Hokins foi fechada. Outras clínicas do mesmo tipo filiadas a universidades em outros lugares do país também seguiram o mesmo caminho, abandonando completamente a realização da cirurgia de mudança de sexo. Os resultados positivos não eram relatados em lugar algum.
Resultados do Colega Benjamin: Muitos Suicídios
Não foi apenas a clínica da Johns Hopkins que relatou falta de resultados da cirurgia. Mais ou menos na mesma época, sérios questionamentos sobre a eficácia da mudança de sexo foram feitos por um colega do Dr. Harry Benjamin, o endocrinologista Charles Ihlenfeld.
Ihlenfeld trabalhou com Benjamin durante seis anos e ministrou hormônios sexuais a 500 transexuais. Ihlenfeld deixou Benjamin chocado ao anunciar publicamente que 80% das pessoas que queriam mudar de sexo não deveriam fazê-lo. Ihlenfeld disse: “Há muita infelicidade nas pessoas que fizeram a cirurgia… Muitas delas acabam se matando”. Ihlenfeld deixou de ministrar hormônios a pacientes que sofriam de disforia sexual, mudou de especialidade e tornou um psiquiatra, a fim de oferecer a esses pacientes o tipo de ajuda do qual, acreditava, eles realmente precisavam.
Devido ao estudo realizado na Universidade Johns Hopkins, ao fechamento de sua principal clínica e ao alerta dado por Ihlenfeld, os defensores da cirurgia de mudança de sexo precisavam de uma nova estratégia. Benjamin e Money procuraram seu amigo, Paul Walker, PhD, um ativista homossexual e transgênero que, eles sabiam, compartilhava de sua paixão pela disponibilização de hormônios e pela cirurgia. Sob a direção de Paul Walker, formou-se um comitê com o objetivo de delinear padrões de tratamento para transgêneros os quais promovessem a agenda dos três. O comitê incluía um psiquiatra, um ativista da pedofilia, dois cirurgiões plásticos e um urologista, e todos se beneficiariam financeiramente por manterem disponível a cirurgia de mudança de sexo a todos os que quisessem fazê-la. “Os Padrões Internacionais de Tratamento Harry Benjamin” foram publicados em 1979 e deram nova vida à cirurgia de mudança de sexo.
Minha experiência com o Dr. Walker
Eu mesmo sofri bastante para acertas as contas com o meu sexo. Em 1981, procurei o Dr. Walker para pedir-lhe ajuda, o homem que havia escrito os padrões de tratamento. Walker disse que eu sofria de disforia sexual. Apenas dois anos depois de tanto o estudo da Johns Hopkins como as declarações públicas de Ihlenfeld terem chamado a atenção para o elevado risco de suicídio associado à mudança de sexo, Walker, embora tivesse pleno conhecimento dos dois relatórios, assinou minha carta de aprovação para tomar hormônios e realizar a cirurgia.
Sob a orientação dele, eu fiz a cirurgia de mudança de sexo e vivi durante oito anos como Laura Jensen. Ao fim e ao cabo, tomei coragem para admitir que a cirurgia não havia resolvido nada – ela apenas encobriu e exacerbou problemas psicológicos mais profundos. A decepção e a falta de transparência pelas quais eu passei na década de 1980 até hoje circundam a cirurgia de mudança de sexo. Pelo bem de outros que lutam contra a disforia sexual, não posso ficar calado.   
É intelectualmente desonesto ignorar os fatos de que a cirurgia nunca foi um procedimento médico necessário para tratar a disforia sexual e de que o uso de hormônios sexuais pode ser prejudicial. Os ativistas transgênero de hoje, descendentes de Kinsey, Benjamin e John Money, mantêm viva a prática medicamente desnecessária da cirurgia de mudança de sexo por meio do controle do fluxo de informações publicadas e do silenciamento de pesquisas e histórias pessoais que falam do arrependimento, infelicidade e suicídio experimentados por aqueles que fazem essa cirurgia. Resultados negativos só são reconhecidos como uma maneira de culpar a sociedade por sua transfobia.
Os clientes transgênero que se arrependem de ter tomado esse caminho muitas vezes são tomados pela vergonha e pelo remorso. Em mundo de ativismo pró-transgênero, aqueles que se arrependem de sua decisão têm poucos lugares aos quais recorrer. No meu caso, foram necessários anos para reunir a coragem de erguer-me e falar sobre o arrependimento.
Apenas gostaria que o Dr. Paul Walker fosse obrigado a me falar sobre os dois relatórios quando eu o consultei: o estudo da Universidade Johns Hopkins mostrando que a cirurgia não aliviava problemas psicológicos graves, e a observação de Ihlenfeld sobre a permanente infelicidade dos transgêneros e a alta incidência de suicídio após o uso de hormônios e a realização da cirurgia. Talvez essa informação não tivesse me impedido de tomar aquela decisão desastrosa, mas ao menos eu teria tomado conhecimento dos riscos e da dor que me esperavam.


(via Notifam)

Quantos bebês são abandonados à morte após sobreviverem a abortos malfeitos? Os números deixarão você chocado

Sim, o assunto é sério e precisa ser divulgado
Abortion

Não pense duas vezes antes de compartilhar esta imagem (o texto diz: “Fato: mais de 1.200 bebês morreram após abortos malfeitos nos Estados Unidos) – ela é correta e facilmente defensável.
Duzentos bebês sobreviventes a abortos nos Estados Unidos (mesmo em apenas um ano) é uma estimativa conservadora. Milhares de crianças sobreviveram a abortos ao longo dos quarenta anos que se sucederam à legalização do aborto no país em 1973.
Apenas oito anos depois de Roe vs. Wade, Liz Jeffries e Rick Edmonds foram indicados para a final do Prêmio Pulitzer por suasérie de artigos a respeito de abortos malfeitos, nos quais os bebês sobrevivem, um fenômeno que já se tornou epidêmico na indústria do aborto. Jeffries e Edmonds gravaram testemunhos comoventes de enfermeiras que seguraram a confortaram sobreviventes a abortos moribundos. Elas também revelaram a magnitude desses horrores:
O Dr. Willard Cates, um especialista em estatísticas médicas que comanda uma clínica de aborto para o Centro de Controle de Doenças em Atlanta, estima que a cada ano entre 400 e 500 bebês sobrevivem ao aborto nos Estados Unidos.
Em outra ocasião ele acrescentou:
Ninguém é tão ingênuo a ponto de achar que há relatos voluntários confiáveis de sobreviventes a abortos na situação em que nos encontramos.
Em outras palavras, o número de bebês que nascem vivos após a realização de um aborto é na verdade muito mais elevado.
Os procedimentos evoluíram desde as décadas de 1970 e 1980, como resultado de um esforço para matar a criança no ventre materno de modo mais eficaz. Por exemplo, hojemenos de 1% dos abortos realizados utiliza a solução salina, que anteriormente era um método considerado mais eficaz para a realização de um aborto. Porém, evidências mostram claramente que crianças ainda nascem vivas após a realização de um aborto. A maioria delas é abandonada à morte.
Em 2011, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC na sigla em inglês) registraram 1.298 casos de mortes de bebês nos Estados Unidos, em razão de “outras condições perinatais”, que incluem a categoria de morte decorrente de uma “interrupção da gravidez” malfeita. Os números relativos a essa categoria específica não foram divulgados. Se algum dia o forem, podemos esperar que eles sejam bem menores do que a verdadeira taxa de óbitos por esse motivo. Como recordou o Dr. Cates, não “há relatos voluntários confiáveis de sobreviventes a abortos”.
Em 2007, um estudo publicado no British Journal of Obstetrics and Gynecology concluiu que cerca de 1 a cada 30 abortos realizados após a 16ª semana de gestação resulta em um bebê nascido vivo. Na 23ª semana de gestação, o número chega a 9,7%. Valendo-se de uma estimativa bastante conservadora, esse estudo sugere que mais de 900 bebês sobrevivem a abortos tardios a cada ano nos EUA.
Daily Mail relatou que, no Reino Unido, em apenas um ano, 66 bebês que sobreviveram a abortos foram abandonados à morte.Estatísticas do governo canadense indicaram que uma média de 49 bebês nascidos vivos morrem a cada ano no país.
As evidências anedóticas são igualmente chocantes. Em 2008, a organização Estudantes pela Vida da América realizou uma investigação secreta de uma unidade da Planned Parenthood que realiza abortos tardios em Freehold, NJ. Uma enfermeira explicou ao investigador que um aborto realizado na 22ª semana requer a indução do parto. O investigador, então, perguntou se alguma vez bebês nasceram vivos. Ela respondeu: “Isso realmente ocorre, quando ele ainda está vivo… mas como ele [o bebê] não é capaz de sobreviver por conta própria, acaba morrendo”.
Na investigação conduzida por Live Action, intitulada Inhuman, funcionários de clínicas de aborto e médicos aborteiros de Nova York e Washington, D.C., descrevem como afogavam bebês nascidos vivos em jarras contendo uma solução tóxica ou como os deixavam morrer sem nenhum cuidado médico. Uma advogada da Family Planning Associates, no Arizona, admite que bebês já sobreviveram a abortos na clínica. Quando isso acontece, ela diz, “eles não são ressuscitados”.
Em 1999, a enfermeira Jill Stanek, segurou em seu colo um bebê sobrevivente de um aborto até que ele morresse. Muitos outros foram abandonados à morte em balcões ou balanças no hospital onde trabalhava.
Pessoas como Melissa Ohden, Gianna Jessen e Claire Culwell também são uma prova viva de que bebês sobrevivem a abortos. Melissa foi salva por enfermeiras que tiveram compaixão dela, mas o que dizer daqueles que não têm a mesma sorte?
O júri que atuou no caso de Kermit Gosnell disse que ele matoucentenas de bebês que sobreviveram abortos. Ex-assistentes do aborteiro Douglas Karpen acusaram-no de matar diariamente “três de cada quatro” bebês que sobreviviam a abortos. Ele cortava a medula espinhal deles, perfurava os pontos frágeis de suas cabeças com instrumentos cirúrgicos ou até mesmo quebrava seus pescoços.
Se a estimativa de um de seus assistentes estiver correta, Karpen sozinho poderia ter sido responsável pela morte de 1.200 bebês sobreviventes a abortos em menos de dois anos.

(via Notifam)

Depressão: 6 frases proibidas

Veja a importância de ter cautela com relação ao que você diz para alguém que está passando por uma crise depressiva

worried

Resolvi escrever um texto, destacando as principais coisas que as pessoas falam para alguém que sofre com Depressão. Coisas boas? Nem de longe. São frases que particularmente me irritam, e ao invés de me ajudar, só me colocavam para baixo, reforçando cada vez mais meus sentimentos negativos com relação a mim mesma e minha própria vida.
Não julgo quem não entende a doença, pois só quem sente a dor é capaz de compreendê-la. Mas enfatizo a importância em ter cautela com relação ao que você diz para alguém que está dentro de uma crise. Eu mesma já cheguei a ouvir “Você não sabe viver” de um amigo próximo, e isso só me deixou mais agoniada na época e maximizou minha vontade de acabar com minha própria vida, pois me convenci, de fato, de que não era capaz de nada, que era simplesmente um erro e que jamais deveria ter nascido. Felizmente, hoje já não sinto mais isso e reconheço o quanto estava enganada. E também espero que um dia você dê a volta por cima, assim como eu.
Enfim, reuni seis frases mais ouvidas por mim e que, possivelmente, você já deve ter ouvido também. Vamos ao que interessa?
1. “Há pessoas bem piores que você”
Creio que essa é a pior de todas as frases, e eu já ouvi inúmeras vezes. A intenção é você enxergar o quanto sua vida é boa, à medida que você reconhece que tem pessoas em situações bem piores, mas com alguém que tem depressão isso ocorre com efeito contrário, ou seja, você se sente pior, porque se sente culpado por reclamar da sua vida enquanto tem pessoas sofrendo ainda mais, por razões diferentes.
2. “Isso está na sua cabeça”
Geralmente essa frase vem acompanhada de um “Você tem que dominar seus pensamentos”. Como se isso, por si só, fosse acabar com nossa vontade de sumir do mundo. A dor que um indivíduo sente decorrente da Depressão é pior do que a dor física de um corte feito na pele. Então nunca diga que é coisa da cabeça da pessoa, pois ela sentirá que você menospreza seus sentimentos, e se sentirá cada vez pior.
3. “Isso é só para chamar atenção”
Se quiséssemos chamar atenção, então por que escolheríamos sofrer para isso? Em nenhuma hipótese, o indivíduo com Depressão quer chamar atenção dos outros, muito pelo contrário, já que a tendência é que ele se isole cada vez mais. Suas atitudes transparecem o quanto precisam de ajuda e é isso que devemos fazer: oferecer ajuda.
4. “Você tem que arranjar um emprego”
Como se aquela dor imensa fosse desaparecer com uma profissão. As pessoas não entendem que a Depressão advém de diversos fatos isolados que se misturam e acumulam sentimentos negativos na pessoa que sofre. Claro que perder um emprego pode deixar alguém muito deprimido, em primeira instância, mas isso não é a única razão do sofrimento dessa pessoa. Trabalhar ajuda a ocupar a mente e distrair a cabeça, por isso é ótimo para quem sofre com essa doença, mas quando a crise está forte, a pessoa não quer nem sair de casa, quanto mais trabalhar. Então nunca diga isso, pois fará com que ela se sinta inútil.
5. “Deixe de ser preguiçoso”
Ninguém merece ouvir isso. Se não quisermos mais sair de casa, nem da nossa cama. Se não quisermos fazer mais nada, nem falar com mais ninguém. Se perdermos o total interesse pela vida… não é por preguiça, é Depressão.
6. “É maluco”
Quantas pessoas já disseram isso, já perdi as contas e tenho certeza que você já ouviu isso de alguém também, mesmo que não fosse diretamente para você. É por esse preconceito que muitos comentem o erro de não pedir ajuda profissional, porque pensam: “Vão achar que sou maluca se eu for para um psicólogo”. Depressão não é loucura. Passa bem longe disso.
Espero que tenham gostado do texto, e por favor, se esforcem para não se importar com essas pessoas que falam palavras que por vezes te machucam. Elas não sabem a dimensão daquilo que dizem. Se você quiser desabafar comigo, me mande um e-mail para krolina.3010@gmail.com e se inscreva no meu canal do YouTube, onde falo bastante sobre a Depressão.
Um grande abraço a todos e fiquem com Deus.


(Carolina Santos, via Psiconlinews)

7 maneiras de prestar primeiros socorros emocionais

Cuidar das nossas mazelas físicas é normal, mas sentir dores emocionais pode doer tanto ou até muito mais do que a dor física

first aid
Se a gente se corta, faz um curativo, se temos uma dor forte, tomamos um analgésico. Ninguém questiona isso.
Cuidar das nossas mazelas físicas é normal, mas todo mundo sabe que sentir dores emocionais,  como por exemplo uma sensação de fracasso ou rejeição, pode doer tanto ou até muito mais do que a dor física.
E já que dói, nós temos que tratar para parar de doer. Aqui vão 7 maneiras de cuidar da alma na hora do aperto:
  1. Reconheça a dor emocional e trabalhe para aliviá-la antes que ela se torne dominante e abrangente demais. O corpo humano vai amplificando a dor física para que a gente veja que tem uma coisa errada e tome uma providência. O mesmo é verdade para as dores emocionais, se você percebe que está com uma dor emocional que não está melhorando, isso significa que você está realmente “ferido” e precisa se cuidar. Solidão, por exemplo, é um sentimento que pode ser devastador para a saúde mental e física das pessoas. Se você ou alguém que você ama, está se sentindo socialmente isolado, é necessário agir!
  2. Quando os pensamentos negativos começarem a dominar seus pensamentos, intercepte-os com distrações positivas. Ficar dando replay no cérebro de alguma coisa ruim que aconteceu, só para se torturar, sem necessariamente estar buscando uma solução ou mesmo um insight, não leva ninguém a lugar nenhuma e só causa mais dor. Bloqueie os pensamentos negativos. Uma boa maneira de parar com a ruminação negativa na nossas mentes é se distrair com alguma coisa que exija concentração. Vale tudo que faça você focar em outra coisa: soduko, palavras cruzadas, lembrar do nome dos amiguinhos da quinta série, abrir um livro. Estudos científicos sugerem que até mesmo dois minutinhos de distração podem reduzir os pensamentos negativos obsessivos.
  3. Monitore e proteja sua auto-estima. Na hora que você for começar a se colocar para baixo, tire um momento para ter compaixão por si mesma. A auto-estima é um tipo de sistema imunológico que nos protege de muitas dores emocionais e fortalece a resiliência. É importante estar de olho na auto-estima e evitar ficar cavando o buraco mais para o fundo ainda, principalmente quando a gente já está meio de “asinha quebrada”, quando o coração já está doendo. Um exercício mental bacana para aqueles momentos de super auto-crítica é pensar em um amigo muito querido e imaginá-lo passando exatamente pelo que você está passando agora. Escreva uma carta para o seu amigo expressando compaixão e apoio, você verá que muitas das mensagens contidas na carta servem para você mesma!
  4. Redirecione suas reações pós-derrota. É muito comum depois de amargar um fracasso focar no que não deu certo, no que não podemos em vez do que nós podemos. Faz parte da natureza das feridas emocionais, uma dor chama a outra e se você não cortar o círculo vicioso não vai conseguir se reestabelecer para agir na sua melhor forma. Ficar dando corda para se sentir inútil e desmoralizado, só vai gerar mais derrota ainda. Experimente enumerar os fatores que você pode controlar na sua próxima tentativa. Pense em planejamento e preparação, por exemplo, em como você pode melhorar as coisas para você ter êxito no que deseja. Esse tipo de exercício mental irá reduzir a sensação de impotência e melhorar as chances no futuro.
  5. Encontre significado nas perdas. Perdas, derrotas, insucesso – isso tudo faz parte da vida, e dói mesmo. O que não deve acontecer é deixar de tratar as feridas abertas. Se você achar que está demorando muito a dor cessar, experimente buscar um sentido na perda e tirar coisas boas do que aconteceu. Claro que nem sempre é fácil, mas leve em consideração que sua experiência pode ajudar você próprio e até outras pessoas a adquirirem uma nova perspectiva da vida. Pense nas mudanças que você pode fazer para alinhar sua vida com seus valores e objetivos.
  6. Não fique se culpando obsessivamente. Culpa pode ser uma coisa legal, nos alerta que precisamos mudar alguma coisa em um relacionamento. Mas culpa exessiva pode ser tóxica: faz a gente gastar muito energia emocional e intelectual, nos distrai das nossas tarefas e ainda nos impede a curtir a vida numa boa. Pisou na bola com alguém? Peça desculpas, mas atenção há maneiras e maneiras de se pedir desculpas. O ingrediente fundamental de um pedido de desculpas efetivo é a empatia.  Em outras palavras, ao pedir desculpas você deve focar menos em explicar porque você fez o que você fez, e mais em como suas ações impactaram a outra pessoa. É muito mais fácil perdoar alguém quando temos a sensação de que o outro realmente entende como nos sentimos. Quer se livrar da culpa: peça desculpas, mesmo que seja necessário fazê-lo mais uma vez, se você sentir que foi perdoado mesmo de coração será mais fácil dissolver esse sentimento ruim no seu peito.
  7. Aprenda o que funciona para você quando você está emocionalmente ferido. Preste atenção em si mesmo e entenda, como você, pessoalmente, lida com feridas emocionais comuns. Você se fecha? Você tem um ataque de fúria, mas se recupera rápido? Renega seus sentimentos? Não deixe de se observar nestes momentos e compreender o que funciona para você. É basicamente a mesma coisa de saber que dentre uma série de analgésicos disponíveis na farmácia, existe um que funciona melhor para você na hora de uma dor de cabeça. O mesmo raciocínio serve na hora de fortalecer sua resiliência emocional. Tente diversas maneiras e descubra ao que você reage melhor. Mas acima de tudo, desenvolva o hábito de tomar nota do seu estado emocional regularmente – principalmente depois de passar por situações estressantes, dolorosas ou difíceis.
Sim, fazer toda essa higiene emocional leva tempo e dá trabalho, mas irá de verdade melhorar sua qualidade de vida.

(via TSMM)

http://pt.aleteia.org/2016/04/01/7-maneiras-de-prestar-primeiros-socorros-emocionais/

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...