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domingo, 2 de maio de 2021

11 passos para tornar sua filha uma mulher decidida e confiante

 



Dra. Meeker, mãe e pediatra com 30 anos de experiência, escritora de best-seller, propõe como educar meninas

Você quer ser um pai ou uma mãe que educa bem suas filhas para que amanhã elas sejam mulheres decididas e confiantes? Em seu livro “Raising Strong Daughters in a Liquid Society”, a Dra. Meg Meeker propõe 11 dicas para você – mamãe e papai – levar em consideração.

Sua opinião, baseada em 30 anos de experiência em consultoria de pacientes, é inestimável.

1. Conheça o seu coração

Para que o amor materno/paterno seja verdadeiro e para que haja compreensão entre pais e filhas, devemos primeiro conhecer as filhas. Como está seu temperamento, seu caráter e – acima de tudo – o que move seu coração.

Para fazer isso, a Dra. Meeker indica que os pais devem passar mais tempo com suas filhas e que sua presença é essencial. “O objetivo não é ser perfeito, mas estar presente – física, mental e emocionalmente – e proporcionar-lhes uma experiência geral de amor e compreensão.”

Sobre a presença do pai e da mãe, Meeker alerta que não se trata apenas de “estar lá”. Deve haver uma presença ativa, real, operativa, consciente, criativa, afetiva, que oriente e dê referências, que registre, olhe, veja, ouça, sinta, entenda, toque, ame.

Presença implica que pai e mãe (ambos) dêem carinho e compreensão, em equilíbrio com a imposição das regras adequadas à convivência familiar.

Se necessário, deve haver sanções quando as filhas não cumprirem a norma.

2. Responda estas quatro perguntas essenciais

De acordo com a Dra. Meeker, toda filha precisa de uma resposta para estas quatro perguntas essenciais.

“De onde venho?”. A resposta, segundo a autora, deve se basear no plano espiritual, pois, segundo ela, “as meninas que têm fé são imensamente mais felizes e mais fortes”.

“Eu sou importante (especialmente para meus pais)?” É importante que cada filha se sinta única diante dos pais. Assim você terá autoestima, terá um desenvolvimento equilibrado. Quando não há abandono, evitam-se dependências emocionais no futuro ou outras patologias. A autoestima de uma filha aumenta sabendo que seus pais gostam de estar com ela.

“Existe um padrão moral?” O comportamento do pai e da mãe é sua principal referência. O exemplo pessoal e a consistência com os princípios ensinados são essenciais.

“Para onde vou?”. Os pais não devem cair no protecionismo. Devem dar à filha autonomia e independência pessoal para construir seu próprio projeto de vida. Desde o primeiro momento, pai e mãe devem orientar a filha para um justo distanciamento emocional e físico.

3. Mãe: mentora e aliada

Meeker ressalta que o vínculo materno é insubstituível como modelo para as filhas: “As mães guiam suas filhas de uma maneira que a maioria dos pais não consegue”.

Isso se deve à empatia, qualidade em que a mulher se destaca acima do homem. “Se você é mulher, foi programada para garantir a manutenção da harmonia social”.

4. Pai: exemplo de amor, proteção e liderança

«Os pais são o modelo a partir do qual as meninas obtêm o seu modelo de masculino… A experiência de uma filha com o seu pai biológico irá afetar todas as relações que ela terá com os homens durante a vida (…) Meninas que mantêm um forte vínculo com o pai crescem mais autoconfiantes».

É importante que as meninas tenham a aprovação e o reconhecimento de seus pais. O pai será a “medida” na relação que ela tiver com os outros homens: elas vão querer um homem que a trate como o pai trata, respeita e ama a mãe dela.

Portanto, todo pai deve se esforçar para ser como gostaria que o futuro marido de sua filha fosse, porque esse é o modelo que ela inconscientemente buscará.

Quando isso não ocorre, as filhas apresentam um déficit amoroso na maturidade. “Todas as mulheres com baixa autoestima contam histórias das quais se deduz uma relação filial difícil ou insatisfatória com o pai: falam de um pai ausente, incapaz de gestos afetuosos, às vezes abertamente desdenhoso”.

5. Ajude-a a controlar as telas

Nessa sociedade digitalizada, Meeker nos alerta que “as meninas buscam aprovação, e as plataformas sociais são um meio de obtê-la. Uma vez que sejam aceitas e obtenham curtidas suficientes, serão consideradas valorizadas. Estudos têm mostrado uma ligação clara entre o uso de redes sociais e depressão entre mulheres jovens (…) Fotos e textos não são um substituto para relações humanas reais”.

6. Ensine a ela feminismo saudável

“Parece haver”, diz Meg Meeker, “uma ligação muito real entre o triunfo social do feminismo e uma cultura de solidão, ansiedade e depressão maior do que nunca.” A autora ressalta que impor parâmetros masculinos a si mesma acaba prejudicando as mulheres. Mulheres e homens não são motivados da mesma forma, embora tenhamos igual inteligência e capacidade de ação. Não valorizamos o sucesso profissional ou seu impacto na vida familiar e pessoal da mesma forma.

Meeker aponta questões que foram vendidas como avanços, mas impedem o verdadeiro feminismo: a contracepção sistemática e constante desde a puberdade, o aborto como método anticoncepcional generalizado, a pornografia, a obsessão com a perfeição do corpo e para evitar o envelhecimento, as barrigas de aluguel que degradam a dignidade das mulheres.

Quando se trata de ideologia de gênero, Meeker é muito crítica. Ela ressalta que é ela ideologia é culpada de que, por exemplo, nos Estados Unidos, tenham crescido casos de “disforia de gênero” entre as meninas, que acham que trocar o corpo pelo de menino resolverá seus problemas.

A autora fala de um feminismo “saudável”, que entende que a feminilidade é algo positivo e maravilhoso; isso inclui a maternidade, que é sua expressão mais importante.

7 Nutrição e imagem corporal equilibrada

A obsessão pela imagem pessoal é uma nova escravidão. Meeker alerta para a futilidade das mães exemplares que não aceitam a passagem do tempo em seu corpo e o modificam a todo custo.

Quanto ao pai, ela explica que quando sua presença é fraca ou turva, já se pode falar de uma “orfandade”: as filhas não se sentem validadas ou valorizadas. Isso as leva à insegurança, a não gostar do outro, a se preocupar excessivamente com o físico. Pode levar a distúrbios alimentares como anorexia e bulimia.

8. Confie na sua fé em Deus

Meeker lembra que “93% dos estudos científicos mostraram que a fé dá às pessoas mais significado e sentido em suas vidas… e 78% mostraram que pessoas com crenças têm menos ansiedade.”

9. Ajude-a a desenvolver uma sexualidade saudável

Antes de entrar na adolescência, as crianças aprendem uma ideia fundamental: sua sexualidade é a parte mais significativa de sua identidade e define quem são… a insistência de nossa sociedade em sexualizar as crianças está minando o desenvolvimento sexual saudável, minimizando sua complexidade e obrigando as crianças a tomarem decisões sobre sua identidade enquanto ainda estão desenvolvendo autoconsciência, com consequências terríveis.

A sexualidade está dissociada de sua dimensão afetiva e reprodutiva. Eles são incentivados a agir o mais rápido possível, com o primeiro parceiro a agir. Qualquer relação sexual é válida se for “segura” do ponto de vista da saúde física. A prevenção da AIDS e do papilomavírus humano se tornaram a desculpa para se intrometer violentamente na vida íntima das crianças.

Meeker diz que para as filhas serem realmente fortes, o foco deve ser cultivar o autocontrole, a valorização da dignidade pessoal e o respeito pelos sentimentos dos outros. Os pais devem favorecer a força e a temperança, em vez de aceitar a visão de uma sexualidade adulta egoísta, narcisista e autodestrutiva. Existe um paradoxo: falamos mais do que nunca sobre os direitos das crianças, mas o seu direito à privacidade é violado. A ideologia de gênero na escola é uma ingerência indevida e ilegítima do Estado em um assunto que deveria ser reservado exclusivamente à família.

Meeker aponta claramente: «Muitas meninas que foram sexualmente ativas, especialmente com muitos parceiros, sofrem de depressão em maior ou menor grau … quando uma relação sexual termina, a menina sofre de falta de compromisso e perde a auto-estima, confiança, afeto e intimidade, o que causa depressão”.

Em contraste, “as filhas que recebem afeto, respeito e aceitação dos pais correm menos risco de serem sexualmente ativas prematuramente e têm uma autoconfiança e autoestima que não precisa da afirmação de nenhum namorado sexualmente agressivo”.

10. Ajude-a a encontrar bons amigos

Para as filhas e mulheres em geral, uma rede de boas amizades garante qualidade de vida. Permite exercitar uma boa comunicação, o que beneficia a saúde mental e a autoestima.

A maioria das mulheres associa o amor a conversa e comunicação verbal. Especialmente na puberdade, quando os estrogênios inundam o cérebro feminino, os hormônios levam as meninas a se conectar: ​​compartilhar experiências pessoais, longas conversas ao telefone e se preocupar com os problemas de outras pessoas.

Meninas desde muito novas sentem um alívio biológico ao se comunicarem. “Quando as meninas se tornam amigas íntimas, seu mundo emocional se expande rapidamente com os segredos, pensamentos e sentimentos que compartilham… ter o apoio de algumas amigas próximas é essencial para as meninas… elas aprendem a lidar com conflitos, ser mais assertivas e se conhecerem melhor… “.

11. Ajude-a a ser uma mulher decidida e forte. Não é uma vítima

“Felicidade e autoestima”, diz Meeker, “são consequências da responsabilidade pessoal, trabalho árduo, fé, esperança, do desenvolvimento do controle pessoal e da independência… mas em vez de ensiná-las a serem independentes, fazemos as coisas por elas, pedimos desculpas quando elas cometem erros e as impedimos de assumir total responsabilidade por seus erros… também achamos difícil impor disciplina e regras porque preferimos evitar confrontos.

A conseqüência de tal educação é que as meninas se tornarão fracas: sempre olharão para a culpa, pensarão que o mundo é injusto com elas, serão incapazes de assumir suas próprias responsabilidades.

A melhor medida de proteção é capacitar as filhas para que sejam capazes de lidar com as dificuldades da vida. Dê-lhes coragem para enfrentar o mundo real. Aumente suas capacidades e pontos fortes. Entre pai e mãe, o equilíbrio certo deve ser encontrado para proteger as filhas e, ao mesmo tempo, encorajá-las.

Dr. Meeker alerta para a superproteção. Acreditando que demonstramos amor pelas filhas, cortamos suas asas. Os pais devem se esforçar para torná-las autônomos e independentes.

Meeker propõe, por exemplo, incentivá-los a realizar tarefas por conta própria e a se virarem, o que as obrigará a desenvolver suas próprias habilidades. Não se trata de poupar esforço e sofrimento, mas de saber como lidar com eles. 


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domingo, 7 de outubro de 2018

Os 7 maus hábitos que podem estar prejudicando sua vida


... e as melhores maneiras de seguir em frente


O caminho para a felicidade é longo e penoso e, às vezes, ao tomar o caminho errado, podemos nos encontrar minando nossas próprias tentativas de sucesso na vida. Na verdade, existem alguns métodos infalíveis para arruinar nossas vidas ao se insistir em certos tipos de comportamento. Aqui estão sete hábitos que você deve evitar se você está tentando ser verdadeiramente feliz. E, porque nenhum de nós é perfeito, apresentamos alternativas positivas para nos colocar no caminho certo novamente…
  1. Desistir facilmente
Você tende a desistir quando surge um obstáculo? Essa é uma maneira de nunca alcançar seus objetivos, além de desperdiçar uma oportunidade que possa fazer você feliz. Na verdade, se você encontra uma dificuldade e imediatamente admite a derrota, você destrói qualquer chance de alcançar seus objetivos.
Ao invés disso, lembre-se e pratique isso: nada é grátis ou fácil. As armadilhas da vida são apenas uma parte da jornada para o sucesso e a realização em nossas vidas!
  1. Ser um livro aberto em todos os momentos
Derramar tudo o que você tem em seu coração e falar abertamente, sem um filtro, é outra maneira de criar inimigos instantaneamente e reduzir seu círculo de amigos. Não guardar nada para você, e deixar que todos saibam exatamente o que você pensa sobre tudo, sem mostrar um toque de diplomacia ou de tato, é uma maneira segura de afastar as pessoas.
Ao invés disso, lembre-se e pratique isso: sob o pretexto da honestidade, o que você acha que é uma virtude pode se tornar um excelente meio de arruinar sua própria vida e a dos outros.
  1. Nunca questionar você mesmo
A culpa não é uma sensação desagradável? Então, por que impor isso a você mesmo, questionando suas ações ou palavras? Se quando você falhar em algo, você não pensar nem por um minuto que isso possa ser sua própria culpa, é óbvio que você evitará se sentir culpado. Pensar que nada é culpa sua, não assumir a responsabilidade pelos seus erros é, mais uma vez, uma maneira infalível de perseverar no fracasso como pessoa.
Ao invés disso, lembre-se e pratique isso: pensar sobre suas ações e palavras pode de fato torná-lo ciente de certas falhas. Isso permite que você aprenda com seus erros e evite fazê-los novamente no futuro, ajudando você a continuar seu caminho em direção à felicidade!
  1. Encorajar fofocas
Durante um café com amigos, inúmeros rumores são frequentemente compartilhados sobre qualquer pessoa. Às vezes, esta notícia é infundada ou não verificada. Este é o meio perfeito para afastar as pessoas, e ajudar a espalhar esta falsa notícia certamente poderá prejudicar a outra pessoa.
Ao invés disso, lembre-se e pratique isso: mais uma vez, ao ajudar a espalhar rumores e fofocas, você certamente irá arruinar suas chances de ter uma vida social saudável e satisfatória. Se você tem o hábito de falar sobre coisas positivas e respeitar a dignidade e a privacidade de outras pessoas, você estará em um caminho muito melhor.
  1. Se entregar ao fracasso com facilidade
Você já notou que o sucesso parece destinado aos outros, não a você? Tudo é muito mais fácil para outras pessoas, graças à única coisa que possuem e você não: sorte. De fato, não é verdade que todas essas pessoas estiveram no lugar certo no momento certo, cercadas pelas pessoas certas? Será mesmo que algumas pessoas são simplesmente sortudas e você não é uma delas?
Ao invés disso, lembre-se e pratique isso: se você pensar um pouco sobre isso, você não acha que seu sucesso poderia ser uma questão de audácia, tenacidade e ambição?
  1. Se comparar com os outros
Ao olhar constantemente o que os outros têm, e no que eles conseguem ou não, você acha que pode entender melhor seu próprio senso de valor. No entanto, isso deixa você se sentindo insatisfeito com o que você é ou o que você tem…
Ao invés disso, lembre-se e pratique isso: estabelecer padrões para você com base no que você vê em outras pessoas é uma má ideia, porque você não pode ver toda a imagem da vida delas, com todos os bons e maus momentos, e porque… você não é essas pessoas. Além disso, com essas comparações, você corre o risco de não ver seus próprios sucessos.
  1. Não estabelecer metas ou prazos para você
Descansar em sua “zona de conforto” é tão tentador! Tem esse nome por um motivo, afinal. Quem não quer se sentir confortável? Além disso, a vida é suficientemente perigosa, então por que tentar algo novo? Seguir uma rotina é reconfortante e tranquilizador, mesmo quando a própria rotina pode não ser.
Ao invés disso, lembre-se e pratique isso: certamente deve haver, no fundo, coisas que você gostaria de fazer, ter ou alcançar. Em longo prazo, você não conseguirá fazer nada se você não definiu pelo menos alguns objetivos e prazos. Você acha que terá mais a perder do que ganhar? Para não deixar esta vida com a sensação de que você não experimentou o suficiente, se tranquilize lembrando este provérbio: “O que não é plantado não tem chance de crescer”.

https://pt.aleteia.org/2018/01/28/os-7-maus-habitos-que-podem-estar-prejudicando-sua-vida/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Esta é uma das piores coisas que você pode fazer ao acordar

WOMAN,BED,PHONE

Entenda como este hábito pode acabar com o seu dia antes mesmo dele começar

Todas os dias, às 3 da manhã, eu recebo um e-mail. É o relatório de treinamento diário do meu acampamento. Ele é muito útil e eu fico ansiosa para lê-lo. Tanto que desenvolvi o hábito de verificar meu e-mail imediatamente ao acordar – antes mesmo de sair da cama.
De acordo com Stacy Morgenstern, co-fundadora do Health Coach Institute, essa é uma das piores coisas a se fazer imediatamente ao acordar: “Como as pessoas usam o celular como despertador, elas são propensas a checar o e-mail instintivamente, antes mesmo de lavarem o rosto, irem ao banheiro e escovarem os dentes. Portanto, pode ser útil manter seu telefone longe de você durante a noite e usar um despertador de verdade para que você fique menos tentado a verificar seu e-mail logo depois de acordar”.
Eu definitivamente uso meu telefone como alarme. E também verifico o meu e-mail antes de lavar o rosto.
Além disso, permito que esse e-mail determine o tom que meu dia vai ter. Se eu tenho muita gente fazendo check-in no camping ou novos inscritos, eu fico bem. Levanto-me e me preparo para o acampamento de bom humor, confiante no que estou fazendo e ansiosa para cumprimentar as pessoas antes do sol nascer.
Mas, nas primeiras semanas, esse relatório foi como um tapa na cara. Os números eram todos grandes e gordos zeros, que me fizeram sentir exatamente sem valor. Melhor: eu permiti que os números me fizessem sentir inútil. Esses números não fizeram nada – eles são apenas dados enviados pela minha empresa. Mas, ao internalizá-los, deixei que outra coisa roubasse todo o meu dia antes mesmo dele começar.

Os números não são mais zeros. Mas isso não é uma boa razão para continuar deixando que eles interfiram no meu dia. Todo negócio terá altos e baixos, inclusive o meu. Se eu continuar procurando o meu telefone e abrindo esse e-mail quando o meu alarme tocar (às 4 da manhã), continuarei a viver e a morrer devido à subida e descida dos dados. E não é isso que eu quero.
Eu faço o que gosto! Amo os campistas, adoro exercitar-me e adoro ajudar as pessoas a descobrirem o que são capazes de fazer. Claro, eu também gosto de receber o pagamento no fim do mês – mas eu poderia receber um salário em qualquer outro lugar. Não posso pensar só no dinheiro e, agora, sei que é importante adotar hábitos que me façam refletir sobre isso. Verificar o meu relatório de alunos todos os dias pode ser um hábito saudável para me ajudar a vigiá-los, mas não quando faço isso compulsivamente ao acordar.
Então, hoje eu vou pegar um despertador e configurá-lo (como se eu estivesse em 2001). Meu telefone vai ficar na outra sala. Vou começar o meu dia com mais intenção e menos compulsão. E, provavelmente, com muito mais paz.

https://pt.aleteia.org/2018/07/02/esta-e-uma-das-piores-coisas-que-voce-pode-fazer-ao-acordar/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sexta-feira, 22 de junho de 2018

“Quero que você saiba que eu procurei você para agradecer por não ter me abortado”

CHRISTIAN WEBER

O testemunho arrepiante do jovem adotado que foi em busca da mãe biológica violentada desde a infância

Cristian poderia muito bem não estar aqui. O testemunho de Cristian poderia muito bem não ter sido jamais pronunciado. A voz de Cristian poderia muito bem não ter jamais sido ouvida.
Mas a mãe dele, que o trouxe à luz deste mundo ainda muito jovem e em meio a muitas feridas no corpo e na alma, seguiu em frente naquela gravidez assustadora, que não tinha sido planejada, e entregou o seu filhinho indefeso para ser adotado.
Cristian sempre soube que tinha sido adotado. E à medida que foi crescendo, sentiu a necessidade de saber quem era a sua mãe biológica, de acordo com o relato que ele próprio apresentou ao congresso argentino a fim de que os cidadãos do seu país pudessem ter mais informações reais na hora de opinarem sobre a eventual legalização do aborto.
Aos 15 anos, ele encontrou um envelope com os dados da sua adoção e, pela primeira vez, leu o nome de sua mãe biológica. Mais ainda: encontrou ali a informação documental de que precisaria para algum dia procurá-la. Não é que antes tivessem escondido esses dados dele; ele é que simplesmente não se encorajava a perguntar sobre ela aos seus pais. Além disso, numa época em que não existiam as redes sociais, não seria fácil procurá-la quando ele morava no interior da Argentina e ela em Buenos Aires.
Tempos mais tarde, porém, já casado, Cristian decidiu empreender aquela busca.
Sua mãe tinha chegado a Buenos Aires aos 12 anos de idade… para trabalhar. Quando menina e adolescente, sofreu abusos intermináveis. Fazia mais de duas décadas que ele não a via – e não poderia se lembrar daquela data, porque foi a data em que ela o deixou num hospital, bebezinho ainda, para ser entregue a novos pais, que o amassem e pudessem cuidar dele.
Depois que falaram por telefone e combinaram encontrar-se num shopping center portenho, houve silêncio durante os primeiros longos e pesados minutos de um encontro que tantos anos demorara para se realizar. Finalmente, ele disse a ela:
“Eu queria que você soubesse que eu procurei você para lhe agradecer por não ter me abortado”.
A mãe explodiu em lágrimas. Quando conseguiu, confessou:
“Todos os dias da minha vida, eu sempre estive pensando em você”.
Congresso nacional argentino, 2018.
“Eu quero lhes dizer que, independentemente de ela ter me dado a vida ou ter talvez me abortado, nada teria mudado o fato de que, todos os dias da vida dela, ela teria continuado para sempre a pensar nesse bebê.
Uma mulher que aborta não pode nunca deixar de pensar nesse bebê. Não pode nunca deixar de pensar nessa pessoinha que estava começando a ser gestada dentro dela. Eu sei que existem gravidezes que acontecem por relações forçadas, por estupros (…) Não pretendo me colocar no lugar dessas futuras mães. Eu jamais vou poder saber do sofrimento, da tristeza e do vazio que essas situações provocam para elas. Mas eu sei, isto sim, o que é desfrutar da vida, o que é poder ajudar o próximo, lhe dar esperança ou dar um abraço em quem nunca sentiu um abraço, sabendo que a minha mãe tinha a escolha, como dizem, de me abortar ou de me permitir viver.
A pergunta que nós temos que fazer hoje não é quando começa a vida, mas quanto vale a vida.
Permitamos, todos juntos, que outros bebês possam nascer, como eu pude nascer. Porque eu podia ter sido um possível abortado. Eu quero dizer a você que uma história que começa triste, dolorosa e injusta pode se transformar, nas mãos de um Deus de amor perfeito, numa história que merece ser contada”.
A voz de Cristian foi uma das 16 que se elevaram em favor da vida na terceira jornada de sessões abertas na Câmara dos Deputados da Argentina para que os cidadãos daquele país opinem sobre a possível legalização do aborto. Duas vezes por semana, as sessões continuarão até junho.
Infelizmente, apesar das centenas de pessoas que terão a oportunidade de argumentar antes que o projeto seja votado na Câmara, são cada vez menos os deputados que assistem às sessões.

https://pt.aleteia.org/2018/05/22/quero-que-voce-saiba-que-eu-procurei-voce-para-agradecer-por-nao-ter-me-abortado/

Médicos de hospital da Argentina avisam: “Não somos obrigados a fazer abortos”

ARGENTINA

De fato, eles têm direito à objeção de consciência. Aborto foi aprovado na Câmara do país na semana passada e deverá agora passar pelo Senado.

Com 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na semana passada um projeto de lei do aborto que deverá agora passar pelo Senado.
A iniciativa libera o aborto por qualquer motivo até a 14ª semana de gestação, além de estendê-lo para a totalidade dos 9 meses de gestação em casos de estupro, de risco de vida para a gestante e da assim chamada “inviabilidade” do feto.
No entanto, o projeto reconhece o direito dos profissionais da saúde à objeção de consciência, exercida de modo “individual e por escrito”, o que quer dizer que eles podem recusar-se a praticar o aborto com base em convicções morais pessoais.
É o caso dos médicos do Hospital Materno Neonatal da cidade de Misiones: eles já anunciaram que vão exercer o seu direito à objeção de consciência para não participar de práticas abortivas.
Segundo David Halac, gerente do hospital, os médicos renovaram o seu compromisso em favor da vida já faz 3 anos, ao adotarem o “protocolo do aborto não punível” nos casos de gravidez por estupro. O hospital agora vai atualizar a lista de objetores para verificar se algum profissional mudou de posição.
Halac declarou à Rádio Libertad, de Posadas:
“Nós dirigimos um hospital que traz a vida ao mundo, que salva vidas, que luta para ajudar um feto de 700 gramas vivo e agora nos pedem para realizar a curetagem. Acho que, no setor público, não há muitos médicos dispostos a realizar essas práticas. Entendo que devemos cumprir a lei, mas temos que ver como ela vai ser regulamentada”.
E acrescentou, com a dose urgente de realismo e objetividade que faltou ao debate no país:
“Muitas pessoas que falaram no Congresso deveriam ir para uma sala de cirurgia e ver como é que é feito o procedimento do aborto numa gestação de 13 semanas. E depois deveriam dar a sua opinião a respeito”.

https://pt.aleteia.org/2018/06/20/medicos-de-hospital-da-argentina-avisam-nao-somos-obrigados-a-fazer-abortos/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Brinque com seus filhos enquanto eles querem brincar com você


Pergunto para a minha filha mais velha o que ela mais gosta em mim. Helen, com seis anos, nem pensa muito e responde: “De brincar com você”. “E o que menos gosta do papai?” Eu me arrisco na pergunta.
Pergunto para a minha filha mais velha o que ela mais gosta em mim. Helen, com seis anos, nem pensa muito e responde: “De brincar com vocꔓE o que menos gosta do papai?” Eu me arrisco na pergunta.

“Quando você trabalha muito e não tem tempo para brincar comigo.”

Responde tranquilamente enquanto brincamos juntos no balanço do parquinho.
Sempre trabalhei muito, incluindo noites e finais de semana, não pela obrigação em si, mas porque sempre gostei (e gosto) muito do que faço. Mas a chegada de duas filhas implicou em repensar o que é fazer o que gosto.
Antes, uma frase de Steve Jobs era um mantra para mim.“Quando tinha 17 anos, li uma frase que dizia algo como: Se viver cada dia como se fosse o último, um dia estará certo. Isto me impressionou muito e nos 33 anos seguintes e olho no espelho todas as manhãs e me pergunto: Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de ter feito o que farei hoje? E se a resposta for “não” por muitos dias seguidos, eu sei que preciso mudar algo” – disse Jobs. Esta lógica me ajudou a fazer o que realmente quero e gosto de fazer. E era feliz com isto.
Mas com a vinda da primeira filha e principalmente com a chegada da segunda, eu me dei conta que a reflexão do Steve Jobs era individualista demais. E apesar de Jobs ter sido um gênio como empreendedor, foi um fracasso como pai.
Foi aí que me deparei com outra reflexão feita por John Doerr, um dos principais investidores do Vale do Silício, que, por coincidência, era um dos mentores de negócios do próprio Steve Jobs. No discurso para os formandos da Rice University em 2007, Doerr confidenciou: “Há dez anos, eu não estava priorizando a minha família. Eu viajava muito. E qualquer trabalho era uma prioridade maior do que ficar com a família. Quando comecei a perder alguns almoços ou jantares em casa, ficou fácil não estar mais presente. Um dia eu percebi que minha filha Esther estava andando e Mary já estava no jardim de infância. E Ann (sua esposa) foi diagnosticada com câncer (ela se curou depois).
Tudo mudou. Eu mudei. E passei a colocar a família como a minha principal prioridade. Estar em casa às noites passou a ser a minha principal prioridade. E não era só estar presente. Eu declarei que entre seis e dez da noite não responderia nenhuma mensagem. Todas as reuniões de negócio, jantares e viagens deveriam passar no seguinte teste: Isto é mais importante do que estar em casa hoje à noite? Desde que adotei este teste, tenho jantado em casa quase todas as noites. Eu não tenho medo de fracassar. Só não posso fracassar em uma situação: com minha família e minhas filhas. Quando fracasso como investidor, eu posso perder algum dinheiro e um pouco de orgulho. Mas se fracasso como pai, eu perco o amor e a convivência que jamais poderá ser recuperado!”
Brinque com seus filhos enquanto eles querem brincar com você - Papo de Pai
Este depoimento foi o mais marcante em minha vida e desde então tento passar muito mais tempo com minhas filhas. Agora, quando me olho no espelho todas as manhãs eu me questiono: Será que tenho feito o que quero e gosto e também sido um bom pai e bastante presente? E se a resposta for “não” por muitos dias seguidos, eu sei que preciso mudar algo.
Daí a minha admiração cada vez maior por empreendedores que não só construíram grandes negócios (independentemente do tamanho que atingiram), mas que também se esforçaram para ser grandes pais.
De todos eles, Walt Disney talvez tenha sido o mais icônico. Não só por ter criado um negócio que incentivava a diversão familiar, mas também por deixar o ícone fora da sua residência. “Um homem jamais deve negligenciar sua família em favor do seu negócio.” – dizia. Disney sempre se orgulhou de ser um pai presente e apaixonado que protegia suas filhas da sua enorme fama. Em família, era só um pai alegre que adorava contar histórias e brincar com suas filhas nos parquinhos da cidade. Só com seis anos, sua primeira filha, Diane, se deu conta que seu pai era “o” Walt Disney. Neste momento, ela pediu um autógrafo ao pai…
E agora, enquanto vou ao parquinho brincar com minhas filhas, lembro que todos os pais também podem ser Walt Disneys.
(via Papo de Pai)

sábado, 31 de março de 2018

Por que seus filhos precisam de abraços, embora eles digam que não?

MOM,SON,HUG

O afeto dos pais protege as crianças de diferentes maneiras

Mais ou menos quando fez sete anos, meu filho Liam começou a limpar os beijos que eu dava nele. Por outro lado, eu lhe dava ainda mais beijos, dizendo que eu ia colar no quarto dele à noite e lhe cobriria de beijos enquanto ele estivesse dormindo. O garoto protestava ruidosamente… com o sorriso mais largo que tinha no rosto.
Já minha filha mais velha, que acabou de entrar na adolescência, não dá nem recebe abraços. Mas os tolera. No começo, me senti ferida por sua falta de afeto, pois ela sempre foi muito carinhosa e nós sempre tivemos uma relação muito próxima. De fato, até comecei a reprimir meus impulsos de abraçá-la. Mas, então, lembrei-me de Liam e de seu falso ódio aos beijos. E também me lembrei da minha adolescência, quando a única coisa que eu mais queria na vida era me sentir amada e segura. Por isso, percebi que retirar meus afetos não era o passo mais correto a dar.
Uma publicação recente do ThriveGlobal reuniu os resultados de vários estudos sobre a forma como o afeto parental influencia no desenvolvimento das crianças, deste a infância até a entrada na idade adulta.
Dois estudos me chamaram a atenção. Eles explicam que o carinho parental classificado com “extravagante” gerava adultos menos estressados, menos depressivos e mais compassivos. Depois, um estudo de 2013 da Universidade da Califórnia, que demonstrou que o amor e o afeto incondicionais dos pais podem fazer as crianças ficarem emocionalmente mais felizes e menos estressadas. Isso acontece porque o cérebro delas muda por causa do afeto.
Por outro lado, o impacto negativo dos abusos, maus-tratos e falta de carinho afeta as crianças física e mentalmente. Isso pode desembocar em todos os tipos de doenças físicas e emocionais ao longo de suas vidas. O verdadeiramente fascinante é que os médicos pensam que o afeto parental pode proteger os indivíduos dos efeitos danosos do estresse infantil.
Além disso, em 2015, um estudo da Universidade de Notre Dame mostrou que as crianças que recebem o afeto de seus pais são mais felizes como adultas. A pesquisa entrevistou mais de 600 adultos, perguntando-lhes como eles foram criados, incluindo o quanto de afeto físico eles receberam.
Os adultos que informaram ter recebido mais carinho na infância mostravam menos depressão e ansiedade e, geralmente, eram mais compassivos. Quem reportou menos afeto tinha problemas de saúde mental e tendência de ficarem mais incomodados com situações sociais, além de serem menos capazes de demonstrar empatia.
Tudo isso me parece bastante intuitivo e uma razão a mais para eu continuar abraçando minha adolescente. Talvez eu pudesse dizer-lhes que continuei abraçando e beijando meus filhos até mesmo quando eles queriam se afastar de mim e que, como resultado disso, eles são os adultos mais bem adaptados e mais humanamente edificantes da história deste milênio. Mas eu não posso.
Tudo o que posso dizer é que eles continuam se queixando dos meus abraços, embora também seguem muito próximos a mim e não dizem nada até que eu os abrace. Além disso, eles se inclinam até mim e relaxam.
Para mim, esse comportamento é prova suficiente de que as crianças precisam de abraços, independentemente do fato de elas pensarem que não… como eu pensava quando tinha a idade delas.

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sexta-feira, 30 de março de 2018

A razão pela qual a ligação mãe-filha é a mais forte de todas

MATKA Z CÓRKĄ W MUZEUM


Um estudo interessante explica por que uma filha naturalmente confia em sua mãe

Na raiz da psicologia de adultos e crianças está o estudo dos laços familiares. Um grupo de pesquisadores americanos decidiu estudar essas relações fundamentais analisando cada membro da família – e seus laços individuais com o restante – um por um. O objetivo do estudo foi demonstrar por que e como certas patologias foram passadas dentro da família. Verificou-se que a transmissão entre mãe e filha é particularmente forte, comprovando a força dos laços que as unem.
Detalhes do estudo 
Os pesquisadores pré-selecionaram 35 famílias com boa saúde: elas não apresentavam nenhum distúrbio neurológico ou psiquiátrico, nenhuma história de uso de medicamentos ou drogas fortes e nenhuma contraindicação à ressonância magnética (RM), onde cada participante passou para que um “mapa” do cérebro pudesse ser criado.
Os resultados, obtidos pela análise das diferentes zonas reativas, bem como pela realização de testes comportamentais, foram reveladores. As análises focaram nas relações pai-filha, pai-filho, mãe-filho e mãe-filha, praticamente na mesma quantidade. O objetivo do estudo foi entender por que, e como, os transtornos de depressão e de humor pareciam ser transmitidos dentro da família, particularmente entre mãe e filha.
Alguns resultados interessantes
A pesquisa surgiu com as seguintes descobertas: mães e filhas têm anatomia idêntica na parte do cérebro que governa as emoções. Embora algumas semelhanças possam ser encontradas, é claro, entre mãe e filho, pai e filha, e pai e filho, isso é muito mais forte entre mães e filhas. Como consequência, a transmissão de um padrão emocional será muito forte entre mãe e filha, a ponto de sentirem as coisas da mesma maneira e estarem igualmente propensas às mesmas patologias.
Uma compreensão mútua reforçada
A grande notícia é que, se você é uma filha, há pelo menos uma pessoa na Terra que provavelmente será capaz de compreendê-la, já que essa semelhança na matéria cinzenta entre mãe e filha favorece a compreensão mútua. As mães são mais capazes do que qualquer outra pessoa de identificar e apreciar as emoções da filha e vice-versa. Às vezes, é por essa razão que as relações mãe-filha nem sempre são fáceis – elas são muito próximas em um nível emocional.
Obviamente, esta pesquisa abre possibilidades para novas investigações, eventualmente incluindo nos estudos pessoas com diversas patologias; eles também podem trabalhar com uma amostra maior de famílias. Enquanto isso, as descobertas poderiam explicar por que, mesmo quando adultos, escolhemos confiar em nossas mães acima de qualquer outra pessoa.

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O real perigo para as crianças de hoje não é a tecnologia – é a psicologia

SAD,TEEN,BOY,PHONE

A aliança profana da tecnologia e da psicologia tem alimentado um mundo destrutivo para nossos filhos


Ontem, Charlotte se sentou ao meu lado no sofá e colocou a cabeça no meu ombro. “Mamãe”, ela começou docemente, “quando eu for adolescente, em que série eu terei meu celular?”.
Do outro lado da casa, sua irmã de 12 anos, com orelhas de águia, gritou: “NUNCA! Eu não tenho celular, Charlotte. Nós nunca teremos celulares, mesmo que todos os nossos amigos os tenham, porque mamãe é muuuuito rigorosa”.
Charlotte virou o rosto para olhar para mim, seus grandes olhos azuis se enchendo de lágrimas de crocodilo. “Isso é verdade, mamãe?”.
“Sim! Sim. Você nunca terá um celular até você ir à faculdade, e talvez nem assim”, respondi inequivocamente. Eu tentei muito não ficar feliz com isso, mas não tenho certeza se consegui.
Eu não simplesmente estou alegre com a minha absoluta proibição de telefones celulares para meus filhos. Mas estou satisfeita porque sei que os telefones celulares – e o mundo das mídias sociais que eles abrem para as crianças – são a ameaça mais destrutiva que as crianças enfrentam atualmente, e estou determinada a proteger meus filhos o máximo possível.
A maioria dos pais não entende a extensão da ameaça e, como resultado, eles costumam levar a culpa quando seus filhos são sugados para a areia movediça da tecnologia. A Medium publicou recentemente um artigo que explica exatamente por que as mídias sociais e os videogames estão provocando tanta confusão nas crianças.
O que nenhum desses pais entende é que a destrutiva obsessão de seus filhos e adolescentes com a tecnologia é a consequência previsível de uma fusão praticamente irreconhecível entre a indústria de tecnologia e a psicologia. Essa aliança combina a imensa riqueza da indústria de tecnologia de consumo com a mais sofisticada pesquisa psicológica, possibilitando o desenvolvimento de mídias sociais, videogames e telefones com poder semelhante ao das drogas para seduzir usuários sem maturidade.
Esses pais não têm ideia de que, escondidos atrás das telas e telefones de seus filhos, há uma infinidade de psicólogos, neurocientistas e especialistas em ciências sociais que usam seu conhecimento de vulnerabilidades psicológicas para criar produtos que captem a atenção das crianças em prol do lucro da indústria. O que esses pais e a maioria do mundo ainda têm que compreender é que a psicologia – uma disciplina que associamos à cura – está sendo usada muitas vezes agora como uma arma contra as crianças.
O artigo é longo, mas fascinante, pois se aprofunda na evolução da tecnologia persuasiva, uma ideia imaginada e aperfeiçoada por um psicólogo. O objetivo descarado da tecnologia persuasiva é alterar a maneira como os humanos pensam e se comportam, e as empresas de tecnologia adotaram essa tecnologia para impulsionar as vendas e dominar o mercado… às custas de as crianças serem literalmente reprogramadas.
Duvido muito que qualquer um dos executores de tecnologia estivesse tentando destruir a vida da próxima geração. Na verdade, acredito que muitos dos principais executivos de tecnologia realmente acreditam em aumentar a conectividade humana. Mas, brincando com o fogo da tecnologia persuasiva, eles estão queimando muitas crianças.
Estou confiante de que a próxima década verá uma restrição gradual da liberdade do Vale do Silício de empregar técnicas psicológicas para mudar o comportamento do usuário para beneficiar os lucros de uma empresa, especialmente à medida que mais e mais pais despertam para os efeitos prejudiciais que os smartphones e videogames estão causando em seus filhos. Enquanto isso, protegerei meus filhos da melhor maneira que eu sei – sendo a mãe menos legal, mais severa de todas as épocas e nunca deixando que eles tenham telefones celulares.
Eles vão me agradecer depois, provavelmente. E mesmo que isso não aconteça, durmo sabendo que meus filhos passaram o dia atormentando uns aos outros do lado de fora, em vez de serem atormentados em uma realidade virtual.

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O perigo de um desabafo

 

Como escolher nossos conselheiros para não corrermos o risco de expor nossa intimidade

Quando desabafamos com alguém sobre nossas intimidades, podemos ter consequências desastrosas se escolhermos um confidente sem maturidade para acolher o que temos a falar. Uma pessoa fragilizada pelos desentendimentos e crises no seu relacionamento poderá, facilmente, recorrer à ajuda de quem está mais próximo dela.
Dessa forma, um simples colega pode se tornar um conselheiro quando a pessoa, que se encontra numa crise, vê-se favorecida pelas longas horas diárias de convívio no trabalho ou na faculdade. Sem reservas, ela expõe situações, as quais deveriam apenas ser discutidas com aquele que, realmente, faz parte do problema: seu cônjuge, por exemplo. Talvez, por falta de coragem ou por certa dificuldade no diálogo com aquele que é a causa da crise, a pessoa vê no colega uma oportunidade para relatar o que está vivendo.
A pessoa necessitada de amparo, sem perceber e pelo fato de se sentir compreendida em seus desabafos, vê no amigo o “Sr. Compreensão”, ainda que este tenha conhecimento de apenas parte da verdade.
Por meio de conversas, sobre assuntos relacionados à intimidade pessoal, a simples amizade poderá se transformar num relacionamento muito estreito. E qualquer desatenção por parte dos colegas poderá fazer surgir entre eles uma atração diferente; favorecida por comportamentos que não deveriam ser vividos entre os amigos. Isso será muito nocivo para qualquer relacionamento, especialmente se o vínculo com o colega se intensificar por meio de telefonemas reservados, e-mails secretos, entre outras atitudes que podem gerar uma crise de ciúme.

Ajuda externa

Muitas vezes, as pessoas que se encontram fora do nosso problema conseguem entender melhor a situação que estamos vivendo. Em certas ocasiões, se faz, realmente, necessário recorrer à ajuda externa, seja por intermédio de um profissional ou com alguém que já tenha vivência e amadurecimento, para que possa ajudar o casal a encontrar as possíveis soluções para seus impasses.
Partilhar é bom, entretanto, mais importante é saber com quem estamos falando de nossa intimidade,que é o nosso “sagrado”. Fazer de qualquer pessoa um conselheiro para nossos desabafos ou reclamações apenas expõe nossa intimidade e, ao mesmo tempo, pode adiar a restauração do convívio com aquele que deveria ser o primeiro a saber de nossas necessidades.
A melhor forma de se resolver uma crise é contar com a participação direta do outro naquilo que se refere ao desentendimento. Afinal, faz parte do convívio a dois o acolhimento para as mudanças de forma mútua e o eterno ato de se reconciliar.
Um abraço.
Por Dado Moura, via Canção Nova

Famílias que oram unidas são mais felizes e vivem melhor, revelam estudos

"Família que reza unida permanece unida" não é só uma frase bonitinha: a ciência explica por que isso acontece

Diversos estudos científicos chegaram à conclusão de que as famílias que oram juntas são mais felizes, permanecem mais unidas e, por isso, vivem melhor, confirmando assim a conhecida frase “família que reza unida, permanece unida”, que acunhou o sacerdote Patrick Peyton e que dizia com grande frequência São João Paulo II. A agência de notícias ‘Religión en Libertad‘ tomou a tarefa de compilar vários destes estudos.
Um deles foi o que realizou o professor de psicologia da Universidade Estatal de Dakota do Norte, Estados Unidos, Clay Routledge, que centrou sua investigação nos efeitos que a oração e a prática religiosa tem nas pessoas, não somente em relação à alma, mas na parte física e nas relações com os demais e com a sociedade.
“Há uma evidência que indica que a oração, um comportamento associado à religião, pode ser útil para os indivíduos e para a sociedade”, diz o professor sobre uma pesquisa recolhida pela UCCR, que menciona a agência de notícias.
O professor, após estudar os resultados de uma leitura científica sobre o tema, comenta que está demonstrado que a oração melhora o autocontrole, ajuda a ser pacientes, faz que se seja mais tolerante, e traz benefícios para a saúde e baixa o estresse.
Ligada a esta investigação está a que realizou o Departamento de Sociologia da Universidade de Carolina do Norte baseada nos adolescentes. Com o título “Relação das famílias religiosas e qualidade da relação dos pais com o início da adolescência”, o estudo oferece várias conclusões importantes, entre elas que as crianças cujos pais oram juntos mais de uma vez por dia tem uma melhor relação com eles, inclusive se os menores não participaram desses momentos de oração.
Outra pergunta por esta mesma linha, realizada pela Associação Americana de Psicologia sobre Psicologia da Religião e Espiritualidade, fala da relação positiva que existe entre o aumento da confiança recíproca e o tempo que o casal de esposos dedica à oração.
Além disso, também se demonstrou os efeitos positivos da oração nas pessoas com enfermidades severas e que se encontram diante do perigo da morte. Como assegurou o já convertido médico e biólogo francês Alexis Carrell, que foi prêmio Nobel em Medicina em 1912. Ele em um dos seus livros disse que não podia comparar a oração com a morfina, porque ela vai além.
“Os efeitos da oração não são uma ilusão. Não é necessário reduzir o sentido sagrado à angústia do homem diante dos perigos que os circundam a frente do mistério do universo, nem tampouco é necessário fazer a oração uma poção calmante, um remédio contra nosso medo e o sofrimento da enfermidade da morte. O sentido sagrado parece ser um impulso proveniente do mais profundo de nossa natureza, uma atividade fundamental, por meio da oração o homem vai a Deus e Deus entra nele”, escreve o médico e biólogo em seu livro “A Oração”.
O próprio Papa Francisco, em uma de suas catequeses de Quarta-feira na Praça de São Pedro, convidou a descobrir a beleza da oração na família, para que rezando uns pelos outros sejamos protegidos pelo Amor de Deus.


Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...