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domingo, 7 de outubro de 2018

A técnica de comunicação que pode trazer paz para sua casa

FAMILLE HEUREUSE


A comunicação não-agressiva de Marshall B. Rosenberg está se tornando popular para resolver grandes e pequenos conflitos familiares

Você, às vezes, vive uma atmosfera tensa em casa? Você definitivamente não está sozinho(a)! Mas, e se houvesse uma maneira de encontrar alguma paz e harmonia que beneficiaria você e aqueles que você ama?
Você pode querer olhar para a técnica da “comunicação não-violenta”. É particularmente útil em um ambiente familiar para ajudar os membros da família a se comunicar eficazmente e fazer reinar a paz. Falamos com aqueles que tentaram, e os resultados são encorajadores.
Desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall B. Rosenberg na década de 1970, a comunicação não-violenta (CNV ou NVC – que é a sigla em inglês para nonviolent communication) nos dá a capacidade de mudar nossa linguagem e nossas interações e agir com bondade, inspirando os outros a fazê-lo também.
Tudo começa com um dos princípios fundamentais da CNV: reconhecer suas necessidades individuais e se encarregar delas, sem responsabilizar os outros em seu círculo. Combinando inteligência emocional com inteligência racional, a técnica é ensinada em muitos países ao redor do mundo e pode literalmente transformar relacionamentos familiares.
Em acampamentos para adolescentes, a CNV recebeu reações mistas entre os jovens. Alguns consideram muito “água-com-açúcar“, enquanto outros acham realmente útil.
Isso dá aos jovens e às crianças um mecanismo para que seus pais saibam que eles as estão irritando, sem dizer-lhes que estão sendo irritantes. Permite que as crianças se comuniquem com suas mães e pais sem agressão, mesmo em momentos de tensão.
No entanto, através da CNV, o que normalmente terminaria em gritos e bateção de portas, agora é resolvido em uma atmosfera calma, graças a quatro elementos-chave que têm um poder quase mágico: observação, sentimentos, necessidades e solicitação.
Um exemplo perfeito é aplicado aqui: “Quando você chega em casa do trabalho e me critica porque estou no celular, sinto-me estressado e triste. Sinto-me injustamente acusado. Preciso que você confie em mim”.
Esses quatro elementos-chave e o paradigma que representam ajudaram a mudar a vida de milhares de pessoas. E todos descobrem uma verdade fundamental que muda a vida: em vez de me sentir dependente dos outros, devo estar consciente das minhas próprias necessidades e ser responsável por elas.
Um método adequado para 7 a 77 anos de idade
Não há necessidade de saber ler para experimentar esse método de comunicação não-violenta dentro de sua própria família.
É uma excelente solução para uma birra improdutiva; desde uma idade muito pequena, as crianças podem aprender a expressar suas necessidades. Rosenberg apresenta um “inventário de necessidades” que não é “exaustivo nem definitivo”. Embora liste muitas necessidades, o inventário na página da Rede do Centro para a Comunicação Não-Violentase concentra em sete categorias:
Conexão (aceitação, empatia, inclusão, amor…)
Bem-estar físico (comida, ar livre, exercício, sono, água…)
Honestidade (autenticidade, integridade…)
Brincadeira (alegria, humor)
Paz (beleza, igualdade, harmonia, inspiração…)
Autonomia (liberdade, escolha, independência…)
Sentido (consciência, desafio, criatividade, esperança, aprendizagem, espiritualidade…)
Anteriormente, as palavras “dê o fora!” não eram incomuns na casa de Mélanie, mãe de duas crianças de 11 e 14 anos. Porém, agora, foram substituídas por explicações, como: “Quando estou fazendo panquecas e você fica atrás das minhas costas, eu fico estressada; eu receio que você fará cócegas em mim. Você pode sair da cozinha?”.
Difícil de acreditar? Para Mélanie também, enquanto ela escuta seus dois filhos falando calmamente na cozinha. Se uma palavra agressiva ocasional ainda aparece, seus filhos têm à mão a lista de emoções, necessidades e sentimentos presa na geladeira.
Mélanie confessa: “Um dia, houve um estresse: à noite, eu joguei tudo da mesa do meu filho no chão. Eu não conseguia mais lidar com a bagunça. O desastre se seguiu: o cabo de energia da lâmpada puxou o aquário para fora da mesa… Quando eu me vi no chão, tentando salvar o peixinho dourado, com os rostos petrificados de meus filhos olhando para mim, eu sabia que tinha de pedir ajuda. Fiz um curso de quatro dias em gerenciamento de conflitos com uma associação chamada Communications. Desde então conversamos o tempo todo! Eu mudei, já não perco a paciência em casa, e as crianças claramente aprenderam o que eu passei para elas”.
Uma ferramenta que realmente faz diferença
Florence Peltier, conselheira familiar e matrimonial, usa as ferramentas da CNV com frequência quando está atendendo, e ela notou seus benefícios em relação a romper um impasse ou restaurar uma relação pai-filho para uma situação positiva.
Ela cita o exemplo de um marido que era muito crítico com sua esposa. A CNV ajudou o homem a perceber que ele realmente estava criticando sua mulher, porque ele achava que ela não estava lhe dando bastante apreciação e que suas expectativas eram irrealistas; ela não podia ser sua líder de torcida em tempo integral.
Ele começou a assumir a responsabilidade por suas próprias necessidades, e começou a fazer exercícios para aumentar sua autoestima. Isso permitiu que ele redescobrisse um relacionamento adulto-adulto com sua esposa, em vez de se queixar o tempo todo como um adolescente com uma crise existencial.
Outra cliente também aprendeu a estar em sintonia com ela mesma usando a CNV. Quando ela sente uma onda de raiva ou tristeza, ela leva um minuto para se concentrar em si mesma.
“Meus sentimentos me alertam para uma necessidade insatisfeita, como um sinal no painel do carro. Preciso relaxar, comunicar ou ter algum apoio? Muitas vezes, o fato de compreender a necessidade me acalma e me permite tomar medidas concretas. Eu estava ficando mal-humorada, e eu me culpava muito. Encontrei uma ferramenta para assumir o controle da minha felicidade”.
Outro pai, que vê muito pouco seus filhos jovens, usa a CNV para chegar ao coração da questão – literalmente. Os poucos minutos que ele gasta com eles são muito preciosos. Então, assim que os vê, ele simplesmente pergunta: “O que está acontecendo no seu coração?”. É uma maneira de ir direto ao essencial, alcançar o que realmente marca seus filhos, permitindo que eles expressem suas emoções.
Colocar a CNV em prática não é um procedimento complicado. Realmente é incrível como uma frase, ou apenas estar ciente do que você precisa, pode fazer toda a diferença em como você se comunica. Quem sabe, pode levar a uma vida familiar mais pacífica, com menos bateção de portas.

https://pt.aleteia.org/2018/09/09/a-tecnica-de-comunicacao-que-pode-trazer-paz-para-sua-casa/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sábado, 30 de abril de 2016

Dicas para formar a espiritualidade na família

Que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como pretende transmiti-la a eles?
Madre e hija orando - pt

espiritualidade na vida familiar é uma grande ferramenta para viver com maior plenitude e dar à vida um sentido transcendente.
Apresentamos, a seguir, uma série de dicas muito concretas e práticas que podem servir de apoio para os pais de família, educadores, catequistas e para todas as pessoas envolvidas na formação integral, precisamente para “formar” esta espiritualidade em todos os membros da família:

1. Revise suas próprias crenças. Pergunte-se quão convencido você está daquilo em que crê, do que professa e em que grau você o pratica. Pergunte-se que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como lhes dará isso. Lembre-se que o exemplo e o que os seus filhos veem são os fatores que mais educam. Você vai à Missa aos domingos? Reza com frequência? Vive constantemente na presença de Deus?

2. Inclua a espiritualidade na vida dos seus filhos desde cedo. As crianças muito pequenas não compreendem quem é Deus, mas se você lhes falar dele, começarão a se familiarizar e a conhecê-lo. Conte-lhes a história sagrada em forma de conto; fale da vida dos santos; reze com os seus filhos.

3. Aproveite as atividades da vida cotidiana para ensiná-los a viver uma espiritualidade natural e espontânea. Ensine-os a agradecer por tudo o que têm: pais, amigos, avós, cachorro, talentos… Ensine-os a dar aos que têm menos, a compartilhar, a amar.

4. Dê aos eventos sagrados toda a importância que merecem: Batismo, Primeira Comunhão, Confirmação… Destaque a grandeza que eles merecem, ensine que o mais importante é receber a graça de Deus e que é por isso que preparam um evento bonito, alegre, com todos os amigos e familiares. Mostre que tais momentos precisam de preparação e alegria, porque Jesus é o melhor que há. Você, como pai ou mãe, precisa estar convencido(a) disso para poder transmitir essa alegria, esse amor, essa importância.

5. Apoie-se em instituições, pessoas ou catequistas que possam colaborar com você nesta formação espiritual. Recorra à sua paróquia, onde certamente haverá algum movimento bem estabelecido que lhe dê todos os elementos para alcançar isso com maior facilidade, conseguindo torná-lo interessante.

6. Faça que tudo isso seja divertido, atraente. Que realmente gostem. Adapte a informação e a formação à idade dos seus filhos. Atualize-se: que seus comentários e exemplos se adaptem ao que eles vivem, escutam, percebem… Que não vejam a espiritualidade como algo do passado, coisa de velhinhos, que não tem relação nenhuma com sua vida. Pelo contrário: que a vejam como a arma maravilhosa que dá sentido às suas vidas.

7. Ensine-os uma forma simples de orar. Que conversem com Deus como conversam com um amigo. Que vejam Jesus como seu confidente, seu melhor amigo. Que reconheçam que Jesus pode escutá-los, ajudá-los, levá-los a ser melhores.

8. Confira um caráter “espiritual” a todas as festividades religiosas. Procure fazer um contrapeso com tanto materialismo e comercialização apresentados pela sociedade. O Natal é importante porque é o nascimento de Jesus. A Páscoa é importante porque Jesus ressuscita… E assim em cada festividade: preencha-as de conteúdo espiritual, sem tirar os presentes, a diversão. Que seus filhos entendam que é tudo bonito porque se tem Deus.

9. Com os jovens, aproveite suas inquietudes intelectuais, sua capacidade crítica, seu comportamento rebelde, para que estudem, aprofundem, pesquisem e finalmente se convençam da grandeza de Cristo. É preciso desafiá-los para que percebam que Jesus é quem dará sentido às suas vidas.

10. Tudo isso com um grande amor e respeito pelos nossos filhos, porque eles são merecedores do grande amor de Deus. Precisam conhecê-lo, senti-lo, amá-lo. Como pais católicos, este é o nosso dever e nosso compromisso com Deus.

(Artigo publicado originalmente por Desde la Fe)

domingo, 27 de março de 2016

Relações sociais trazem benefícios à saúde, diz estudo


Relacionamentos ajudam a proteger o organismo contra doenças
(Por O GLOBO - 05/01/2016)

Resultado de imagem para amigos

RIO - Quanto mais e melhores laços sociais as pessoas desenvolvem, melhor é a sua saúde em diferentes fases da vida, de acordo com um novo estudo da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos EUA. Esta é a primeira pesquisa a vincular de forma direta as relações sociais com condições físicas a exemplo de obesidade abdominal, inflamações diversas e pressão sanguínea elevada. Todos estes fatores podem levar a problemas de saúde a longo prazo, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e até mesmo câncer.

- É importante encorajar adolescentes e jovens adultos a construir e ampliar seus relacionamentos sociais para interagir com outras pessoas. Isto tem o mesmo valor de uma alimentação saudável ou de ser fisicamente ativo - ressalta Kathleen Mullan Harris, professora de Chapel Hill e uma das autoras do estudo.

O trabalho, publicado ontem na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, baseia-se em pesquisas anteriores que mostram como a longevidade das pessoas estudadas parece proporcional à quantidade de suas relações pessoais. Agora, a equipe de Kathleen mostra como essas mesmas conexões reduzem os riscos de problemas de saúde nos diferentes estágios da vida.

isolamento na adolescência, por exemplo, aumenta o risco de inflamações na mesma intensidade que a inatividade física, enquanto a integração social protege contra males como a obesidade abdominal. Na velhice, diz o estudo, a ausência de relações é mais prejudicial no controle da hipertensão do que o diabetes. Já na meia idade, a pesquisa deixa claro que o que importa não é tanto o número de conexões sociais de um indivíduo, mas, sim, o que essas relações fornecem em termos de apoio ou contra a tensão social.
- A relação entre a saúde e o grau em que as pessoas são integradas em grandes redes é mais forte no início e no fim da vida, e não tão importante na meia idade, quando a qualidade dos relacionamentos é mais importante do que a quantidade - destaca Kathleen.

Coautora do levantamento, a professora Yang Claire Yang defende que os médicos fiquem mais atentos à importância das relações sociais de seus pacientes.
- Os profissionais de saúde devem redobrar seus esforços para ajudar o público a entender como os laços sociais são importantes em nossas vidas - explica.

http://www.gerasaude.blogspot.com.br/

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Os detalhes que constroem a família

Quando foi a última vez que você montou um álbum da sua família? Confira ideias fantásticas de momentos que merecem ser registrados
familia

O que é a família? É algo tão grande quanto a civilização, e por isso seria preciso montar uma enciclopédia para falar sobre ela. A família é a soma desses pequenos momentos que todos nós temos gravados na memória.
Cada família é um álbum de fotografias. Faz quanto tempo que você não vê o seu, ou não monta um novo?
Que tal voltar a esta tradição tão especial? Confira algumas ideias:

Papai voltando para casa após o trabalho
1

Visita aos avós, e nós sempre no sofá!
2

Visita ao zoológico
3

Passeio no campo, com papai sempre ganhando a corrida
4

Um filme em família
5

As lições dos nossos idosos

Grandfather teaching his grandson playing golf

Todos nós cabemos no carro!
7

O primeiro livro
8

Ver juntos o álbum de fotos: como estamos diferentes!
9

As festas de final de ano
10

Papai nos ensina a nadar

11

Festas e aniversários
12
http://pt.aleteia.org/2015/12/30/os-detalhes-que-constroem-a-familia/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-Dec%2030,%202015%2011:08%20pm

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Quem manda na sua casa: você ou seus filhos?

Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão
Child - pt

É preciso que você tenha bem claro quem manda na sua casa. Só assim será capaz de administrar adequadamente seu lar. Seus filhos necessitam se sentir seguros e a clareza de quem é o responsável transmite essa segurança de uma forma bastante eficiente.
Não faço aqui apologia ao autoritarismo e à ditadura. Pelo contrário, acredito na democracia. Mas de quem saiba governar.
Em um grupo social sempre há um líder. Mesmo entre outras espécies animais essa ideia se confirma. Quando o pai ou a mãe não assumem seu papel na gestão familiar, outra personalidade se destaca naturalmente e assume a liderança. Ocorre que, muitas vezes, não há bagagem de conhecimento, cultura e/ou maturidade para que essa configuração familiar dê certo.
Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão. E não têm idade para isso.
Você não conhece bebês que já mandam em casa? Crianças que nem falam ainda, mas que, com um olhar apenas, subjugam seus pais, manipulando-os para que façam suas vontades?
Você nunca viu crianças que batem os pés, se jogam no chão por um salgadinho no mercado ou por um jogo qualquer de última geração?
A deseducação não escolhe idade, cor, religião ou classe econômica.
É preciso analisar a educação do filho, demonstrando de maneira que não haja dúvidas, quem é o responsável pela família (o pai e/ou a mãe, ou o responsável legal, por assim dizer) e simultaneamente, demonstrar que há regras nesse ambiente, e as regras se aplicam a todos os integrantes da casa.
É complicado, por exemplo, dizer para a criança que não deve falar palavrões se ela ouve constantemente seus pais gritando xingamentos e absurdos que ninguém deveria ouvir. Do mesmo modo, é complicado ensinar honestidade se o filho vê o adulto surrupiando trocos no mercado ou furando filas, com cara de paisagem. Respeito se aprende vendo, mais do que ouvindo. Mas com relação a limites, as palavras e os olhares devem bastar.
Dizer sim e não, não é e nem deve ser, prerrogativa dos filhos. Os pais não têm de ser os melhores amiguinhos dos filhos. Têm de ser pais. Por exemplo, é comum os pais levarem seus filhos na casa de amigos e a criança querer levar um “souvenir” que seja um brinquedo, uma folha, um papel qualquer. Não acredito que se deva deixar fazê-lo e, ainda que sofra críticas, vou dizer porquê. O filho deve aprender o limite dos outros.
Deve aprender, a criança, que o mundo não existe para lhe servir, para seu bel prazer. Assim, brincou e se divertiu com as coisas do amiguinho, (que bom) mas as coisas SÃO DO AMIGUINHO! Não são dele! Não pode levar para casa o que não é seu! Isso o ensinará, certamente, ainda que chore e faça birra (o que é normal no início, pois tentará romper o limite) o respeitar o que é do outro.
Ser pai traz uma enorme responsabilidade que transcende o “ser amigo”, especialmente se esse termo é analisado do ponto de vista do filho. Se analisarmos o real significado da amizade, aí sim, entendemos que os pais devem ser os melhores amigos dos filhos. Mas educar é uma atividade exaustiva, que toma muito tempo. Talvez nem sobre tempo para frivolidades. Dizer não é, sim, coisa de amigo. Mas AMIGO, de um jeito que só um pai e uma mãe verdadeiramente responsáveis sabem ser.
Nesse ponto, lembro das vezes em que ouvia os termos “é para teu próprio bem”, “você vai entender quando tiver teus filhos”, e muitos outros jargões que mães responsáveis e pais que se importam dizem. Agradeço meus pais pela quantia de vezes que me fizeram perceber, sem rodeios, que eu devia obedecer as regras para usufruir da companhia deles e de tudo o que isso significava. Nunca quebrei uma escola. Nunca desobedeci nem agredi um professor. Nunca respondi com desrespeito minha mãe, nem meu pai. Não fui um anjo de adolescente, mas reconhecia limites e sabia perfeitamente quando os ultrapassava.
Quando não se sabe quem estabelece (e se existem) limites na casa da criança, ela sequer poderá saber se os ultrapassou. Pior é quando ela sabe que está agindo de maneira incorreta e destaca que, na casa dela, é assim mesmo, ninguém se importa ou, se se importa, não sabe demonstrar isso de maneira positiva ou eficiente.
Quem manda na sua casa? Seus filhos?

Ouça seus filhos, escute o que eles têm a dizer. Delimite parâmetros de acordo com os ideias da família. Discuta a razão das regras diretamente com as crianças. Fale sobre valores e, mais que isso, demonstre no cotidiano os valores sendo colocados em prática, através das mais simples atitudes. Explique o que acontece se não forem obedecidas as diretrizes comportamentais que norteiam a casa.
Defina direitos e DEVERES em casa e na rua. Cobre DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS. São algumas das formas que eu acredito ser o caminho certo para criarmos adultos responsáveis e pais de valor. Não apenas pais que se tornaram gestores familiares fracassados, simplesmente por não saberem deixar claro para seus filhos, quem é o adulto responsável da casa.

domingo, 11 de outubro de 2015

O caminho para um namoro santo

O caminho para um namoro santo exige especialmente 4 virtudes

<a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=263549348&src=id" target="_blank" />Fashionable cool couple</a> © Tatyana__K / Shutterstock

O caminho para um namoro santo exige 4 virtudes: maturidade, renúncia, espera e paciência.
É maravilhosa a essência do amor em todas as suas faces, mas essa experiência perfeita se torna delicada e negativa quando se desvirtua de sua realeza. Amar é dom de Deus e por isso é uma experiência tão perfeita.
Amar é um exercício complexo e encantador, no qual deixamos de viver exclusivamente o nosso tempo para entrar, esperar e compreender o tempo de alguém. E aí temos de perceber a profundidade desse sentimento; amar é, sim, entrar no tempo do outro, é entender, perdoar, estar ao lado sempre, mas não é apoderar-se das vontades alheias nem possuir as rédeas da vida do outro.
Um amor verdadeiro não afasta as pessoas, mas as aproxima; não atropela as etapas que devem ser respeitadas. Não pertencemos a ninguém, não somos propriedade ou objetos de satisfação pessoal; o namoro é, antes de tudo, momento de conhecimento. Somos templo do Espírito Santo de Deus, pertencemos somente a Ele. Amar não é acorrentar, ao contrário é libertar o outro para um mundo diferente do isolamento, da autossuficiência.
Como diz padre Fábio de Melo, “Amor humano é devolução, é restituição. E aquele que aceita qualquer coisa, também será deixado por qualquer coisa”. Somos filhos do céu, filhos da luz, merecemos o Amor em sua mais fiel essência e pureza, não podemos nos contentar com migalhas, fantasias passageiras, promessas imaturas e impensadas. Amar exige maturação, exige renúncia, espera e paciência. É saber entrar no tempo do outro e, acima de tudo, saber permitir que o outro entre em nosso tempo quando isso, de fato, valer a pena.
Diante disso, procure um amor de verdade, diferente daquele que lhe manda flores, envia mensagens e cartões apaixonados; procure um amor que seja muito mais do que isso! Procure um amor que o ajude na caminhada árdua para chegar onde todos nós devemos ir: ao céu!
Um amor que ache seu terço a pulseira mais bela, seu escapulário o seu colar mais lindo, que veja nas suas roupas (avessas ao que o mundo prega) um sinal de pureza e integridade e a ache a mulher mais bela do mundo! Compreenda que, na hora da missão, a rasteirinha toma o lugar do salto alto, que o Evangelho é o mais lindo batom que deve sempre estar em seus lábios e encontre, no seu olhar de compaixão aos irmãos, o brilho mais bonito!
Aquele que entenda que as músicas ouvidas por você são sinal de oração e ligação profunda com o seu Maior Amado: Deus; compreenda que a Missa diária não é loucura ou fanatismo, mas uma necessidade; saiba que a sua Bíblia é o que nunca falta na sua bolsa! Aquele que compreenda sua vocação e a ajude a seguir nesta vontade do Pai!
Procure um amor que entenda a importância da adoração ao Santíssimo Sacramento, muito mais que um encontro de vocês! Que veja, nos retiros e congressos, pontes que poderão levá-los ao Eterno, e não se importe em adiar passeios e viagens por isso! Acredite que a castidade é o único caminho para um namoro santo e um matrimônio enraizado na fé!
Que sejam assim, desde o início, o nosso relacionamento, baseados em princípios e valores da Palavra de Deus e nos mandamentos da Igreja, é verdade que, nem assim, serão perfeitos; sempre passarão por dificuldades, mas é mais certo ainda que estarão no caminho certo, afinal estaremos construindo em rocha firme, portanto, nada poderá derrubar o que vêm de Deus! Por mais difícil que pareça, creia que Deus está preparando seu amado! Paz e Bem!

Giselle Ferreira (Membro da Comunidade Mariana Boa Semente – Quixeramobim/CE)

sábado, 15 de novembro de 2014

Como melhorar a comunicação no casal

Dicas para se comunicar com o casal

Muitos casais terminar seu relacionamento, porque eles não procurar um entendimento. Essa falta de comunicação leva a brigas, raiva e ressentimento. Você pode evitar problemas de comunicação nos relacionamentos, se praticar algumas das seguintes dicas.
Relações em geral podem ser difícil. A comunicação é muito importante no relacionamento, mas ela tem sido levado muito levemente, não percebendo que a sua importância fica no fato de que ela nos ajuda a crescer.

Muitos casais acabar seu relacionamento, porque eles não procurar um entendimento. Essa falta de comunicação leva a brigas,raiva e ressentimento.

Problemas devido à falta de comunicação são o resultado de:
  1. Falar muito e não ouvir;
  2. Usar comunicação indireta que não levar ao ponto;
  3. Mostrar defesas como agressão;
  4. Não ser honesto.
Você pode evitar problemas de comunicação nos relacionamentos, se praticar algumas das seguintes dicas:
  • Quando falar com o seu casal, ouvir o que ele ou ela tem a dizer, pense antes de responder.
  • Vá direto ao ponto. Não há necessidade de esconder nada. Ser aberto e claro para não acontecer mal-entendidos.
  • Seja honesto e não mentir. Mentir só leva à desconfiança, dúvida e ressentimento
  • Tente ser assertivo. Você precisa entender a outra pessoa, mas também dizer seus sentimentos e idéias com clareza. A relação é formada por duas pessoas, por conseguinte, deve ter duas vozes.
  • Para melhorar a comunicação no seu relacionamento deve ser aberta nos dois lados. Você pode fazer isso compartilhando suas experiências, boas e ruins. Isto irá ajudar a apreder um do outro.
  • Quando aconteça uma briga, por favor, evite vai prejudicar a outra pessoa. Isso inclui generalizações e desprezo. Se não fazer isso, mais tarde vai sentir muito pelo que disse. Também é importante que eles tenhamauto-confiança e auto-estima.
  • Encontrar algo bom, apesar da negativa. Permita que o seu casal ter seu próprio espaço, evitando ser motorista e insistindo que sempre você é certo.
Se você pode aplicar algumas dessas idéias será capaz de evitar os problemas de comunicação com o seu casal. É incrível como pequenas coisas, como ouvir, ou perceber algo de bom na outra pessoa pode melhorar seu casal.

http://br.innatia.com/c-autoayuda-pt/a-como-melhorar-a-comunicacao-no-casal-9660.html

Dez dicas para melhorar a comunicação no relacionamento

Em geral, os casais se desentendem porque não sabem conversar. Em vez de usar a comunicação a favor do relacionamento, partem para a discussão e as ofensas. É em momentos de crise que a habilidade de se comunicar bem pode ser o diferencial entre o fortalecimento ou o afastamento do casal. Para evitar brigas e acusações causadas pela dificuldade para lidar com as próprias emoções é preciso aprender a conversar.
  Jael Coaracy
Uma das causas mais frequentes de brigas entre casais se deve à dificuldade na comunicação entre os parceiros. 
 Diante da diferença de pontos de vista,  um quer provar para o outro que está certo e que a razão está do seu lado. O resultado é que uma situação  que poderia ser resolvida sem maiores danos, através do diálogo e da compreensão, termina provocando estresse e disputas entre o casal.
Em vez do diálogo , se estabelece uma competição entre os parceiros. Cada um passa a agir como se estivesse em um campo oposto ao outro. Porém, no relacionamento amoroso competir com o parceiro é entrar em um jogo em que não há vencedores, ambos perdem.
Divergências de opinião fazem parte de qualquer relacionamento.
Cada parceiro chega na relação trazendo sua história pessoal, que abrange vivências infantis e características marcantes da relação do indivíduo com os pais, e outros adultos significativos, na infância e na adolescência.
A partir das primeiras experiências a pessoa forma o seu mapa do mundo que determinará o que vai acreditar sobre si mesmo, sobre as outras pessoas, sobre o mundo e os relacionamentos.
Sem ter consciência do quanto sua configuração emocional influi no relacionamento, a pessoa pode interpretar de forma equivocada uma atitude do outro, se ressentir do amor que acha que não está recebendo, desconfiar  que está sendo traído (a), esperar que o parceiro ( a ) atenda todos seus desejos, etc.
Uma das formas para desarmar percepções distorcidas dos acontecimentos é construir uma comunicação efetiva com o parceiro (a).
Dez dicas para evitar brigas no relacionamento

1 - Ninguém gosta de ser criticado. Portanto, resista ao impulso de criticar o parceiro ( a ).  Em vez disso,  coloque sua opinião, sentimento ou necessidade com clareza e objetividade, cuidando para não passar agressividade ou crítica no tom da voz.

2 - Não fale sem pensar ou sob efeito de emoções fortes. Se vocês estão em conflito, evite acirrar os ânimos derramando suas frustrações sobre o outro. Fale de modo respeitoso, comunicando ao outro o seu ponto de vista.

3 - Nada de colocar a culpa pelos problemas  e dificuldades que o casal enfrenta no parceiro ( a). Em um relacionamento cada parceiro é responsável por cinquenta por cento do que acontece na relação.

4 - 
Evite ficar se repetindo.  Ao falar com tranquilidade, objetividade, expressando desejo de chegar a um consenso, a outra pessoa prestará atenção no que disser.

5 - 
Nada mais devastador para o casal do que ficar trazendo o passado para o presente cada vez que ocorre um desentendimento. Ao falar de um assunto, concentre-se no presente e procure resolver o que estiver ocorrendo aqui e agora.

6 - 
Pergunte a si mesmo (a) qual é o objetivo da sua comunicação. Se você quer recuperar o prazer da convivência, não faz sentido ficar cobrando e pressionando o outro  (a) e acabar provocando um afastamento emocional.

7 - 
Não se coloque no lugar da vítima. Ao fazer isso, você abre mão do seu  poder pessoal e sua autoestima despenca.  Ninguém obriga ninguém a fazer ou a aceitar o que a pessoa não quer. Responsabilize-se por suas escolhas em vez de se sentir um (a) vítima.

8 - 
Fuja de palavras que generalizam as situações. Cada circunstância e acontecimento têm suas especificidades. Palavras como " SEMPRE " ,  " NUNCA " , " TODAS AS PESSOAS" , " EM TODOS OS LUGARES" ,  são armadilhas que podem aumentar os conflitos. Seja específico (a) e refira-se àuma determinada  situação e a fatos concretos.

9 - Uma das formas de levar a outra pessoa a ter uma atitude receptiva em relação ao seu ponto de vista, é reconhecer o direito que ela tem de pensar como quiser. Reconheça as qualidades que ele (a) tem, mostre que o(a) aprecia e então coloque seu ponto de vista. 

10 - Procure se colocar no lugar do outro, isto é, calçar seus sapatos e caminhar com eles alguns metros. Ao compreender as razões que levam o (a) parceiro a agir de determinado modo,  fica mais fácil conversar sobre as verdadeiras causas que, muitas vezes, se escondem atrás das brigas. 


http://www.vaidarcerto.com.br/site/artigo.php?id=857&/relacionamento/vida-a-dois/dez-dicas-para-melhorar-a-comunicacao-no-relacionamento

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