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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Por que seus filhos precisam de abraços, embora eles digam que não?

MOM,SON,HUG

O afeto dos pais protege as crianças de diferentes maneiras

Mais ou menos quando fez sete anos, meu filho Liam começou a limpar os beijos que eu dava nele. Por outro lado, eu lhe dava ainda mais beijos, dizendo que eu ia colar no quarto dele à noite e lhe cobriria de beijos enquanto ele estivesse dormindo. O garoto protestava ruidosamente… com o sorriso mais largo que tinha no rosto.
Já minha filha mais velha, que acabou de entrar na adolescência, não dá nem recebe abraços. Mas os tolera. No começo, me senti ferida por sua falta de afeto, pois ela sempre foi muito carinhosa e nós sempre tivemos uma relação muito próxima. De fato, até comecei a reprimir meus impulsos de abraçá-la. Mas, então, lembrei-me de Liam e de seu falso ódio aos beijos. E também me lembrei da minha adolescência, quando a única coisa que eu mais queria na vida era me sentir amada e segura. Por isso, percebi que retirar meus afetos não era o passo mais correto a dar.
Uma publicação recente do ThriveGlobal reuniu os resultados de vários estudos sobre a forma como o afeto parental influencia no desenvolvimento das crianças, deste a infância até a entrada na idade adulta.
Dois estudos me chamaram a atenção. Eles explicam que o carinho parental classificado com “extravagante” gerava adultos menos estressados, menos depressivos e mais compassivos. Depois, um estudo de 2013 da Universidade da Califórnia, que demonstrou que o amor e o afeto incondicionais dos pais podem fazer as crianças ficarem emocionalmente mais felizes e menos estressadas. Isso acontece porque o cérebro delas muda por causa do afeto.
Por outro lado, o impacto negativo dos abusos, maus-tratos e falta de carinho afeta as crianças física e mentalmente. Isso pode desembocar em todos os tipos de doenças físicas e emocionais ao longo de suas vidas. O verdadeiramente fascinante é que os médicos pensam que o afeto parental pode proteger os indivíduos dos efeitos danosos do estresse infantil.
Além disso, em 2015, um estudo da Universidade de Notre Dame mostrou que as crianças que recebem o afeto de seus pais são mais felizes como adultas. A pesquisa entrevistou mais de 600 adultos, perguntando-lhes como eles foram criados, incluindo o quanto de afeto físico eles receberam.
Os adultos que informaram ter recebido mais carinho na infância mostravam menos depressão e ansiedade e, geralmente, eram mais compassivos. Quem reportou menos afeto tinha problemas de saúde mental e tendência de ficarem mais incomodados com situações sociais, além de serem menos capazes de demonstrar empatia.
Tudo isso me parece bastante intuitivo e uma razão a mais para eu continuar abraçando minha adolescente. Talvez eu pudesse dizer-lhes que continuei abraçando e beijando meus filhos até mesmo quando eles queriam se afastar de mim e que, como resultado disso, eles são os adultos mais bem adaptados e mais humanamente edificantes da história deste milênio. Mas eu não posso.
Tudo o que posso dizer é que eles continuam se queixando dos meus abraços, embora também seguem muito próximos a mim e não dizem nada até que eu os abrace. Além disso, eles se inclinam até mim e relaxam.
Para mim, esse comportamento é prova suficiente de que as crianças precisam de abraços, independentemente do fato de elas pensarem que não… como eu pensava quando tinha a idade delas.

https://pt.aleteia.org/2018/03/26/por-que-seus-filhos-precisam-de-abracos-embora-eles-digam-que-nao/

quinta-feira, 31 de maio de 2018

14 coisas que todo pai deve fazer por sua filha pequena

WATER

Sem dúvida, o primeiro amor da vida de toda menina é seu pai. O vínculo que existe entre pai e filha é algo especial

Sem dúvida, o primeiro amor da vida de toda menina é seu pai. O vínculo que existe entre pai e filha é algo especial, pois, no futuro, essa ligação poderá ter um papel importante na hora da escolha do parceiro com quem a jovem construirá uma família. Por isso, é preciso que o pai seja um exemplo a seguir, um verdadeiro mestre para os filhos.
Criamos uma lista com as 14 coisas que todo pai deve fazer por sua filha pequena para que ela se torne uma mulher segura de si, responsável e forte.

1 – Dê atenção, mesmo que ela ainda seja muito pequena

14 coisas que todo Pai deve fazer por sua filha pequena - papodepai.com
Depois do trabalho, arrume tempo para brincar e conversar com ela. Vista-a com o pijama antes de dormir e leia para ela uma história. Vai chegar um dia em que você não poderá mais fazer nada disso.

2 – Segure suas mãos

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Pode parecer que segurar em sua mão não tem nada de especial. No entanto, este gesto terá muito mais importância se você não apenas segurar a mão da pequena, mas também fazer com que ela se sinta segura e protegida ao seu lado.

3 – Diga frequentemente o quanto ela é linda

14 coisas que todo Pai deve fazer por sua filha pequena - papodepai.com
Diga o quanto ela é linda ao acordar, quando sai para brincar com os amiguinhos, quando está pronta para a escola. Não guarde os elogios apenas para os momentos em que ela está de vestido novo, vestida para uma festa. Diga o quanto ela é bonita e que sempre será a alegria dos seus olhos.

4 – Curta cada momento

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Talvez hoje ela esteja sentada no chão, brincando com suas bonecas, num vestido vermelho e com usando tranças. Mas o tempo passará voando e essa menina irá se transformar numa mulher crescida e independente. Por isso, aproveite cada momento e faça de todos eles lembranças inesquecíveis. Brinque com ela, ajude-a, passeie com ela, leia com ela um livro antes de dormir.

5 – Crie o máximo de momentos positivos para a memória da pequena

14 coisas que todo Pai deve fazer por sua filha pequena - papodepai.com
Tente organizar programas que fujam do cotidiano: dar a ela um tablet ou um celular novo não servirá para reforçar a união entre vocês. Leve-a ao parque ou à praia, andem juntos de bicicleta ou de patins, leve-a ao cinema ou para comer num lugar diferente. Pode ter certeza de que tanto você quanto ela irão lembrar desses momentos para sempre.

6 – Ouça-a

14 coisas que todo Pai deve fazer por sua filha pequena - papodepai.com
Mostre à sua pequena que a opinião dela importa. Tente dar atenção a sua filha mesmo se estiver cansado. Afinal, você terá todo tempo para descansar quando ela deixar de ser criança. Assim, você demonstrará que está sempre disposto a escutá-la, e que a opinião dela será sempre muito importante para você.

7 – Ensine o que é o amor

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A relação que você tem com sua esposa influencia muito no tipo de relacionamento que sua filha irá buscar no futuro. Você certamente quer que ela encontre alguém que a ame de verdade. Mostre que ela merece alguém que a faça tão feliz quanto você é com sua parceira.

8 – Permita que ela durma ao seu lado

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Não deve ser um hábito, mas de vez em quando, deixe que sua filha durma com você. Ela se sentirá protegida.

9 – Introduza-a no mundo dos esportes

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No esporte, assim como na vida, pode parecer que tudo é difícil no começo, e que nada dará certo. Porém, ao superar todas as dificuldades, o sucesso é garantido. Deixe que sua filha escolha qualquer esporte de que goste, e apoie sua decisão. Ela irá agradecer pelo resto da vida, já que esporte é sinônimo de mais saúde.

10 – Dance

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Com música ou não, desengonçado ou não, o importante é dançar com ela. Não procure por justificativas, apenas curta a dança. Ela vai agradecer para sempre.

11 – Mostre a ela a importância da inteligência

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Estimule sua curiosidade, seu desejo de aprender coisas e explorar o novo. Mostre a importância da reflexão, da criatividade e da paixão pela leitura.

12 – Não tome decisões por ela

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Ela quer fazer aulas de balé? Perfeito. Prefere aprender karatê? Ótima ideia. Não restrinja sua filha, deixa que ela encontre aquilo que a realiza.

13 – Ensine-a a ser responsável pelos próprios atos

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Você nunca deixará de amá-la, ainda que sua filha cometa erros. Portanto, ensine-a a ser responsável pelos próprios atos. Caso ela cometa algum erro, ajude-a a encontrar uma solução, mas não resolva por ela. A vida não tem só alegrias, há também momentos de tristeza e decepção. Ensine-a a superá-los.

14 – Confie

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Deve sempre haver liberdade na comunicação. Dê conselhos, mas apoie sua decisão final. Confie nela, afinal, foi você quem a educou.
(via Papo de Pai)

sábado, 16 de julho de 2016

Uma estratégia simples e inteligente para proteger crianças de abusos sexuais


Mãe e fundadora da Safely Ever After, Pattie Fitzgerald capacita crianças ensinando-as sobre “pessoas trapaceiras” em vez de “desconhecidos perigosos”

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Quando meu filho mais velho ainda estava nas fraldas e minha filha com apenas alguns meses de idade, eu assisti a um programa de TV que falava a respeito do “desconhecido perigoso” para as crianças (Dateline desde então apresenta vários programas similares). Eu assisti extasiada, ansiosa para aprender tudo que pudesse.
Mas à medida que o programa seguia, percebi que não adianta toda a informação útil que nós aprendemos. Momentos depois da aula, as crianças foram levadas para o parque, onde um homem se aproximou com um filhote de cachorro, atraindo-as. Todas as crianças o seguiram. Foi um espanto para mim como mãe. Se o “desconhecido perigoso” não deu certo, como eu iria ensinar os meus filhos a ficarem seguros?
Eu não era a única mãe perguntando isso. Programas iguais ao que assisti foram uma das coisas que também despertaram o interesse de Pattie Fitzgerald, fundadora da Safely Ever After e autora do No Trespassing–This Is MY Body! e Super Duper Safety School. Como ex-professora de pré-escola e mãe de uma filha jovenzinha, Fitzgerald sabia que deveria haver uma melhor maneira de ensinar às crianças como ficar em segurança. Ela percebeu que as mensagens do “desconhecido perigoso” confundiam as crianças  e, como ela diz, “nem sempre funcionam”.
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Tendo em mãos este conhecimento e histórias de crianças que tinham sido abusadas, bem como seu amor por sua filha (agora na faculdade), Fitzgerald desenvolveu o que é agora o Safely Ever After: um programa positivo, pró-ativo, que ensina as crianças a confiarem em sua coragem, a fim de identificar “pessoas trapaceiras” e situações “alarmantes” utilizando a simples regra do “polegar para cima e para baixo”.
Seu programa vem sendo utilizado por escolas e organizações de todo o país com grande sucesso e apreciação. Jodie Norton, blogueira em Time Well Spent, contou ao Today como as habilidades que seus filhos aprenderam com Safely Ever Afterforam cruciais para ajudar a evitar potenciais abusos. Quando um carro se aproxima de seus meninos e dentro tem um homem pedindo ajuda deles, seus meninos reconhecem uma “pessoa trapaceira” e o “perigo potencial” que os livros de Fitzgerald abordam. Especificamente, Norton diz, “Fitzgerald mostra que adultos seguros não pedem ajuda a crianças”.
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O problema  do “desconhecido perigoso”

Os programas subsequentes do Datelines, como os que eu assisti, Fitzgerald diz, “abrem os olhos de muitos pais, que acham que seus filhos nunca mais vão acompanhar tal estranho”.
Fitzgerald ainda participou de um acompanhamento do Datelineque teve como alvo crianças mais velhas (10 e 11). “Mais uma vez”, Fitzgerald diz, “quase todas as crianças foram enganadas e acompanharam o estranho. Por quê? Porque um estranho amigável não é alguém com quem as crianças se preocupam. A maioria das crianças acha que um estranho irá parecer como o bicho-papão, ou parecer ameaçador de alguma forma – e isso está simplesmente errado. As ‘pessoas trapaceiras’ usam truques amigáveis para atrair as crianças. Vamos ser realistas: em primeiro lugar, se a pessoa trapaceira parecer assustadora, a criança jamais sairá com ela!

http://pt.aleteia.org/2016/07/14/uma-estrategia-simples-e-inteligente-para-proteger-criancas-de-abusos-sexuais/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

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