"Família que reza unida permanece unida" não é só uma frase bonitinha: a ciência explica por que isso acontece
Diversos estudos científicos
chegaram à conclusão de que as famílias que oram juntas são mais
felizes, permanecem mais unidas e, por isso, vivem melhor, confirmando
assim a conhecida frase “família que reza unida, permanece unida”, que
acunhou o sacerdote Patrick Peyton e que dizia com grande frequência São
João Paulo II. A agência de notícias ‘Religión en Libertad‘ tomou a tarefa de compilar vários destes estudos.
Um deles foi o que realizou o professor de psicologia da Universidade
Estatal de Dakota do Norte, Estados Unidos, Clay Routledge, que centrou
sua investigação nos efeitos que a oração e a prática religiosa tem nas
pessoas, não somente em relação à alma, mas na parte física e nas
relações com os demais e com a sociedade.
“Há uma evidência que indica que a oração, um comportamento associado
à religião, pode ser útil para os indivíduos e para a sociedade”, diz o
professor sobre uma pesquisa recolhida pela UCCR, que menciona a agência de notícias.
O professor, após estudar os resultados de uma leitura científica
sobre o tema, comenta que está demonstrado que a oração melhora o
autocontrole, ajuda a ser pacientes, faz que se seja mais tolerante, e
traz benefícios para a saúde e baixa o estresse.
Ligada a esta investigação está a que realizou o Departamento de Sociologia da Universidade de Carolina do Norte baseada nos adolescentes.
Com o título “Relação das famílias religiosas e qualidade da relação
dos pais com o início da adolescência”, o estudo oferece várias
conclusões importantes, entre elas que as crianças cujos pais oram
juntos mais de uma vez por dia tem uma melhor relação com eles,
inclusive se os menores não participaram desses momentos de oração.
Outra pergunta por esta mesma linha, realizada pela Associação
Americana de Psicologia sobre Psicologia da Religião e Espiritualidade,
fala da relação positiva que existe entre o aumento da confiança recíproca e o tempo que o casal de esposos dedica à oração.
Além disso, também se demonstrou os efeitos positivos da oração nas
pessoas com enfermidades severas e que se encontram diante do perigo da
morte. Como assegurou o já convertido médico e biólogo francês Alexis
Carrell, que foi prêmio Nobel em Medicina em 1912. Ele em um dos seus
livros disse que não podia comparar a oração com a morfina, porque ela
vai além.
“Os efeitos da oração não são uma ilusão. Não é necessário reduzir o
sentido sagrado à angústia do homem diante dos perigos que os circundam a
frente do mistério do universo, nem tampouco é necessário fazer a
oração uma poção calmante, um remédio contra nosso medo e o sofrimento
da enfermidade da morte. O sentido sagrado parece ser um impulso
proveniente do mais profundo de nossa natureza, uma atividade
fundamental, por meio da oração o homem vai a Deus e Deus entra nele”,
escreve o médico e biólogo em seu livro “A Oração”.
O próprio Papa Francisco, em uma de suas catequeses de Quarta-feira
na Praça de São Pedro, convidou a descobrir a beleza da oração na
família, para que rezando uns pelos outros sejamos protegidos pelo Amor
de Deus.
(via Gaudium Press)
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