quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Para ajudar a esposa com depressão, marido lista motivos pelos quais a ama

Uma lição de vida

Espelho

O amor de verdade é aquele que está do seu lado o tempo todo, principalmente nas horas mais difíceis. Exemplo disso é o americano Tim Murphy, que fez uma lista no espelho do quarto do casal com os motivos pelos quais ama Molly, que luta contra a depressão há anos. Confira algumas delas:
1. Ela é minha melhor amiga

2. Ela nunca desiste dela mesma e nem de mim
3. Ela me dá tempo para trabalhar nos meus projetos loucos
4. Ela me faz rir, todos os dias
5. Ela é linda
6. Ela aceita a pessoa louca que eu sou
7. Ela é a pessoa mais gentil que eu conheço
8. Ela tem a voz mais linda para cantar
9. Ela viveu muitas tragédias, mas, ainda assim, é a pessoa mais otimista em relação à humanidade que eu conheço
10. Ela dá muito apoio em relação às minhas escolhas de carreira e me seguiu todas as vezes
11. Sem perceber, ela faz eu querer fazer por ela mais do que eu quis fazer por qualquer outra pessoa
12. Ela fez um grande trabalho ao avançar em seu caminho profissional
13. Animais pequenos a fazem chorar
14. Ela ronca quando ri

Molly publicou nas redes sociais uma foto da homenagem com a legenda: “Eu tenho batalhado bastante ultimamente. Estou tentando fazer as coisas certas no trabalho, não podia pagar um casamento, a família é escassa. Me afastei de amigos. A questão, no fim, é que meu marido tem tentado me animar a todo momento, sem desanimar. Eu não sou a pessoa mais fácil de lidar. Na verdade, eu já perdi todas as esperanças e descontei minha frustração em meu novo marido. De alguma forma, ele me perdoa todas as vezes”.
“Tenho uma longa jornada pela frente, e ele deve ter percebido que eu estou com depressão. Mas ele segura minha mão e tenta fazer o melhor. Hoje, quando voltei de uma viagem, eu parei na minha cama em lágrimas. Olhei para a esquerda e vi essas frases pintadas no espelho. Acho que ele queria me lembrar do quanto me ama. Porque ele sabe que eu esqueço rapidamente. Ele sabe que eu luto para ver o bem no mundo e, especialmente, em mim mesma. Mas aqui está. Um declaração e um gesto de amor. Nossa, eu precisava disso hoje!”.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Ciência explica por que você deveria gastar dinheiro com experiências, não coisas

Especialistas comparam a felicidade provinda da aquisição de bens materiais àquela que vem das experiências, e as conclusões são surpreendentes

Felicidade, autenticidade, liberdade

felicidade é muitas vezes considerada o grande objetivo da vida e, portanto, para muitos especialistas, o principal indicativo de saúde e desenvolvimento de uma sociedade.
Mas, vamos lá, o que traz felicidade? A ciência se propôs a estudar essa questão mais uma vez, comparando a felicidade provinda da aquisição de bens materiais àquela que vem das experiências – viagens, aprendizados, tempo com a família e amigos, por exemplo. Então, agora temos uma resposta para a pergunta: é mais feliz quem faz compras ou quem viaja?
O Dr. Thomas Gilovich, psicólogo e professor da Cornell University, nos EUA, estudou e acompanhou pessoas após a compra de algo grande, que as fez felizes, e concluiu que bens materiais trazem felicidade, mas por um período limitado de tempo.
Um dos inimigos da felicidade é a capacidade de adaptação. Nós compramos coisas para ficarmos felizes, e nós conseguimos. Mas somente por um tempo. Novos objetos são empolgantes no começo, mas aí nós nos adaptamos a eles“, explicou em entrevista à Fast Co.
Segundo o pesquisador, nossas experiências dizem mais sobre nós mesmos do que as coisas que compramos. “Nós somos a soma total das nossas experiências“, define ele. Outra vantagem das experiências em relação a bens materiais seria a possibilidade de compartilhá-las com outras pessoasLembra daquela história de que a felicidade só é real quanto compartilhada? Pois é.
Gilovich atenta ainda para o fato de que é mais fácil nos conectarmos a pessoas devido a experiências do que bens materiais em comum – ou você já fez amizade com alguém porque ele tinha um modelo de relógio igual ao seu? O investimento em novas experiências, de acordo com o psicólogo, é bom até quando é ruim. Afinal, não existem experiências ruins, mas boas histórias para se contar.
Quem partilha dessa mesma linha de pensamento é o diretor Roko Belic, responsável pelo documentário Happy (“Feliz”, em português). No vídeo, ele se dispõe a conhecer as mais diversas culturas do mundo em busca pelas causas da felicidade genuína– e, pode ter certeza, não há carro novo que arranque sorrisos como uma viagem com amigos, um fim de tarde com a pessoa amada ou um almoço de domingo na casa da vó.

Uma personalidade na vida real, outra nas redes sociais

Somos os mesmos tanto na vida real como somos nas redes sociais? A quem estamos enganando? Como fazer das redes sociais recursos úteis para nós?

Generazione sexting: la sfida più difficile per famiglie ed educatori - pt

Um dos maiores avanços tecnológicos da atualidade, que são as redes sociais, também é um dos maiores perigos que enfrentamos!
Não me refiro aqui aos crimes de injúria e difamação, nem pedofilia, que são crimes previstos em lei e que podem levar os que fazem essas coisas para a cadeia.
Aqui neste artigo me refiro a algo bem mais difícil de detectar, muito mais sutil e insidioso. E isso não é crime contra lei, mas um crime contra a verdade: hipocrisia virtual.
Como podemos ser “hipócritas virtuais”? Simplesmente aparentando nas redes sociais aquilo que não somos: cursos que não fizemos, qualidades que (ainda) não temos, mostrar as viagens (que não fizemos), mostrar que nossas famílias são as melhores do mundo (quando sabemos os desafios terríveis que toda família enfrenta!) etc.
Será que o filósofo brasileiro Luiz Felipe Pondé tem razão, quando diz que: “Sem hipocrisia não há civilização, e isso é a prova de que somos desgraçados: precisamos da falta de caráter como cimento da vida coletiva.”?
Com todo o respeito pelo filósofo Pondé, prefiro acreditar que não. Que podemos, com esforço e determinação, um dia, ter uma sociedade “cimentada” sem hipocrisia, na vida real e na virtual.
Não será fácil conseguir isso. Não é fácil colocar uma foto no nosso perfil, que não tenha sido escolhida entre dezenas e dezenas de fotos que “não ficaram boas”… E nem é fácil sermos sinceros sem ofender os internautas, preferindo muitas vezes bajular e sermos hipócritas.
Outra coisa a lembrar é que rede social não é lugar de “lavar roupa suja” e nem para se lamentar de suas intermináveis vicissitudes na vida. Todos temos desafios enormes em nossas vidas, mas podemos usar as redes sociais para nos “socializarmos” positivamente, trocarmos pensamentos positivos, divulgar alguma coisa importante (desde que chequemos as fontes antes).
E, claro, podemos também nos divertir – sem deixar que as redes sociais se tornem verdadeiras redes que nos prendam, nos afastem da vida real, e se tornem um vício. Todo vício é nocivo.
Que saibamos utilizar sempre as redes sociais com sabedoria, e elas serão sempre uma alegria e de muita utilidade para todos nós.

(Via Catholicus)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A cultura do descartável nas relações afetivas

Hoje, percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores e principalmente nas relações afetivas
Man-relaxing-on-sofa

O Papa Francisco, no livro ‘Igreja da Misericórdia’ e também em alguns trechos da encíclica Laudato Si, utilizou a expressão “cultura do descartável” para nos alertar sobre alguns comportamentos que têm feito parte da sociedade moderna, no que concerne a diferentes aspectos, tais como a ecologia e as relações humanas, sejam elas quais forem. De fato, a respeito do último fator, é fácil presenciar pessoas descartando pessoas, quando não há mais uma suposta “utilidade”.
Percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores ou, infelizmente, numa relação afetiva. Esta tende a ser facilmente massacrada pelas imposições da mídia, devido ao culto exacerbado do corpo e dos possíveis prazeres que esse pode oferecer. Não se escolhe mais um parceiro pelo olhar, pelo conteúdo e sorriso, pela inteligência e as boas qualidades. Escolhe-se a pessoa, com a qual supostamente passaremos o resto da vida, fazendo uma análise do corpo físico. O que for mais “sarado” serve.
Ora, sem hipocrisias, obviamente a atração física é importante, mas não pode sobrepor a atração das almas. Quando esta ocorre, automaticamente cria-se um encantamento que une dois seres que se atraem, percebem-se lindos, porque são filhos de Deus.
A atração das almas impede que olhemos somente o exterior, tão cultuado pela mídia, pelas novelas e programas televisivos, os quais ensinam às crianças e adolescentes que bonita é a moça de glúteos fartos e atraente é o rapaz com barriga escultural. Essa mesma mídia tem nos imposto que o legal é descartar, ela tem repetido em nossas mentes– direta ou indiretamente – alguns questionamentos: se a namorada engordou, se o marido está ficando calvo, por que, afinal, tenho que continuar com ela? Por que tenho que continuar com ele?
Sempre sábio esse Papa! Infelizmente, é o que tem acontecido, e nós temos achado bonito cultuar o que é exteriormente belo. Que possamos parar para refletir que todos somos belos e lindos, não importa se baixos ou altos, magros ou gordos, negros ou brancos. Nossos corpos são templos do Espírito Santo e devem ser amados por nós e por outros. Saibamos descartar apenas as ideias abusivas sobre corpos perfeitos e padrões a serem seguidos, e não mais as pessoas, porque elas foram criadas por Deus para serem amadas à sua imagem e semelhança, e não para serem tratadas como objeto que usamos agora e descartamos, porque já não serve mais.
Que os solteiros saibam esperar com fé e alegria aqueles que irão amá-los para sempre, sem descartes; e os que já têm alguém, saibam amar ainda mais, buscando beleza nessa pessoa, mesmo que os anos passem, mesmo que a barriga cresça e o cabelo perca a cor. Afinal de contas, o amor é muito mais que isso tudo.

Quem manda na sua casa: você ou seus filhos?

Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão
Child - pt

É preciso que você tenha bem claro quem manda na sua casa. Só assim será capaz de administrar adequadamente seu lar. Seus filhos necessitam se sentir seguros e a clareza de quem é o responsável transmite essa segurança de uma forma bastante eficiente.
Não faço aqui apologia ao autoritarismo e à ditadura. Pelo contrário, acredito na democracia. Mas de quem saiba governar.
Em um grupo social sempre há um líder. Mesmo entre outras espécies animais essa ideia se confirma. Quando o pai ou a mãe não assumem seu papel na gestão familiar, outra personalidade se destaca naturalmente e assume a liderança. Ocorre que, muitas vezes, não há bagagem de conhecimento, cultura e/ou maturidade para que essa configuração familiar dê certo.
Não há lugar que não tenha regras. Alguém as inventa, para o bem ou para o mal. Se os pais se eximem dessa função de organizadores do ambiente familiar, os filhos o farão. E não têm idade para isso.
Você não conhece bebês que já mandam em casa? Crianças que nem falam ainda, mas que, com um olhar apenas, subjugam seus pais, manipulando-os para que façam suas vontades?
Você nunca viu crianças que batem os pés, se jogam no chão por um salgadinho no mercado ou por um jogo qualquer de última geração?
A deseducação não escolhe idade, cor, religião ou classe econômica.
É preciso analisar a educação do filho, demonstrando de maneira que não haja dúvidas, quem é o responsável pela família (o pai e/ou a mãe, ou o responsável legal, por assim dizer) e simultaneamente, demonstrar que há regras nesse ambiente, e as regras se aplicam a todos os integrantes da casa.
É complicado, por exemplo, dizer para a criança que não deve falar palavrões se ela ouve constantemente seus pais gritando xingamentos e absurdos que ninguém deveria ouvir. Do mesmo modo, é complicado ensinar honestidade se o filho vê o adulto surrupiando trocos no mercado ou furando filas, com cara de paisagem. Respeito se aprende vendo, mais do que ouvindo. Mas com relação a limites, as palavras e os olhares devem bastar.
Dizer sim e não, não é e nem deve ser, prerrogativa dos filhos. Os pais não têm de ser os melhores amiguinhos dos filhos. Têm de ser pais. Por exemplo, é comum os pais levarem seus filhos na casa de amigos e a criança querer levar um “souvenir” que seja um brinquedo, uma folha, um papel qualquer. Não acredito que se deva deixar fazê-lo e, ainda que sofra críticas, vou dizer porquê. O filho deve aprender o limite dos outros.
Deve aprender, a criança, que o mundo não existe para lhe servir, para seu bel prazer. Assim, brincou e se divertiu com as coisas do amiguinho, (que bom) mas as coisas SÃO DO AMIGUINHO! Não são dele! Não pode levar para casa o que não é seu! Isso o ensinará, certamente, ainda que chore e faça birra (o que é normal no início, pois tentará romper o limite) o respeitar o que é do outro.
Ser pai traz uma enorme responsabilidade que transcende o “ser amigo”, especialmente se esse termo é analisado do ponto de vista do filho. Se analisarmos o real significado da amizade, aí sim, entendemos que os pais devem ser os melhores amigos dos filhos. Mas educar é uma atividade exaustiva, que toma muito tempo. Talvez nem sobre tempo para frivolidades. Dizer não é, sim, coisa de amigo. Mas AMIGO, de um jeito que só um pai e uma mãe verdadeiramente responsáveis sabem ser.
Nesse ponto, lembro das vezes em que ouvia os termos “é para teu próprio bem”, “você vai entender quando tiver teus filhos”, e muitos outros jargões que mães responsáveis e pais que se importam dizem. Agradeço meus pais pela quantia de vezes que me fizeram perceber, sem rodeios, que eu devia obedecer as regras para usufruir da companhia deles e de tudo o que isso significava. Nunca quebrei uma escola. Nunca desobedeci nem agredi um professor. Nunca respondi com desrespeito minha mãe, nem meu pai. Não fui um anjo de adolescente, mas reconhecia limites e sabia perfeitamente quando os ultrapassava.
Quando não se sabe quem estabelece (e se existem) limites na casa da criança, ela sequer poderá saber se os ultrapassou. Pior é quando ela sabe que está agindo de maneira incorreta e destaca que, na casa dela, é assim mesmo, ninguém se importa ou, se se importa, não sabe demonstrar isso de maneira positiva ou eficiente.
Quem manda na sua casa? Seus filhos?

Ouça seus filhos, escute o que eles têm a dizer. Delimite parâmetros de acordo com os ideias da família. Discuta a razão das regras diretamente com as crianças. Fale sobre valores e, mais que isso, demonstre no cotidiano os valores sendo colocados em prática, através das mais simples atitudes. Explique o que acontece se não forem obedecidas as diretrizes comportamentais que norteiam a casa.
Defina direitos e DEVERES em casa e na rua. Cobre DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS. São algumas das formas que eu acredito ser o caminho certo para criarmos adultos responsáveis e pais de valor. Não apenas pais que se tornaram gestores familiares fracassados, simplesmente por não saberem deixar claro para seus filhos, quem é o adulto responsável da casa.

sábado, 31 de outubro de 2015

10 coisas que sua mãe nunca te contou

Existem certas coisas que é preciso vivenciar na pele para saber seu real significado. Ser mãe é uma delas.

A mother with her baby - pt

Aí estão 10 coisas que sua mãe nunca te contou, mas que talvez seja bom você saber agora:

1. Você a fez chorar… muito.

Ela chorou quando descobriu que estava grávida. Ela chorou quando te deu à luz. Ela chorou quando te segurou pela primeira vez. Ela chorou de felicidade. Ela chorou de medo. Ela chorou de preocupação. Ela chorou porque se preocupa profundamente com você. Ela sentiu suas dores e suas alegrias e ela as compartilhou com você, mesmo que você não tenha percebido.

2. Ela queria aquele último pedaço de bolo.

Mas, quando te viu com aqueles olhões, lambendo a boca, não tinha como comê-lo. Ela sabia que ficaria muito mais feliz vendo a sua barriguinha cheia, em vez da dela.

3. Doeu.

Doeu quando você puxou o cabelo dela; doeu quando você a agarrou com aquelas unhas afiadas, impossíveis de cortar; doeu quando você mordeu o peito dela enquanto mamava. Você machucou as costelas dela quando chutava ainda dentro da barriga; esticou a barriga dela por nove meses; fez o corpo dela se contrair de dor quando veio ao mundo.

4. Ela sempre teve medo.

Do momento em que você foi concebido, ela fez tudo para te proteger. Ela virou sua mamãe-urso. Ela é aquela mulher que queria dizer não quando a menininha da rua pedia para te segurar e que fez careta quando você estava nos braços dela. Na cabeça dela, ninguém seria capaz de te dar tanta segurança. O coração dela bateu mais rápido quando você deu seus primeiros passos. Ela ficou acordada até mais tarde para ter certeza de que você tinha chegado em casa são e salvo, e acordou cedo para te levar para a escola. Ela estava por perto a cada topada ou tropeção; estava pronta pra te abraçar quando você acordava com pesadelos ou febre. Ela estava lá pra garantir que você estaria OK.

5. Ela sabe que não é perfeita.

Ela é a maior crítica dela mesma. Sabe de todas as deficiências que tem e às vezes se odeia por causa delas. Mas é ainda mais dura consigo mesma quando se trata de você. Ela queria ser a mãe perfeita – mas, como é humana, cometeu erros. Ela provavelmente ainda está tentando se perdoar. Mais que tudo, ela gostaria de voltar no tempo e fazer as coisas de outro jeito, mas isso é impossível, então seja gentil e saiba que ela fez todo o possível.

6. Ela te observou dormindo.

Às vezes ela ficava acordada até as 3h, rezando para você finalmente pegar no sono. Ela mal conseguia ficar de olhos abertos enquanto cantava para você, implorando: “Por favor, por favor pegue no sono”. E aí, quando você finalmente dormia, ela te colocava no berço e todo o cansaço desaparecia por um segundo. Ela ficava ali, olhando sua cara angelical e perfeita, sentindo mais amor do que achasse ser possível, apesar dos braços cansados e dos olhos doloridos.

7. Ela te carregou por muito mais que nove meses.

Você precisava. Então ela te carregou. Ela aprendeu a te segurar enquanto fazia limpeza, enquanto comia, até mesmo enquanto dormia: não tinha outra alternativa. Os braços estavam cansados, as costas doíam, mas ela te segurava pra ter você bem perto. Ela te agarrou, te amou. Você se sentia seguro nos braços dela; sabia que era amado nos braços dela. Por isso ela te segurou o quanto fosse necessário.

8. Seu choro cortava o coração dela.

Não havia som mais triste que seu choro, imagem mais horrível que lágrimas escorrendo do seu rosto perfeito. Ela fez tudo o que era possível para que você não chorasse e, quando não podia impedir suas lágrimas, o coração dela se partia em um milhão de pedacinhos.

9. Ela te colocou em primeiro lugar.

Ela ficou sem comer, sem tomar banho e sem dormir. Ela sempre colocou suas necessidades na frente das dela. Ela passava o dia inteiro cuidando de você e, no fim do dia, não sobrava energia para ela mesma. Mas, no dia seguinte, ela acordava e fazia tudo de novo.

10. Ela faria tudo de novo.

Ser mãe é um dos trabalhos mais difíceis do mundo, um trabalho que às vezes te leva ao limite. Você chora, você sofre, você tenta, você erra, você trabalha e você aprende. Mas você também sente mais alegria do que achava ser possível e mais amor do que seu coração comporta. Apesar de tudo o que sua mãe passou por sua causa, ela faria tudo de novo, porque você vale a pena. Então, da próxima vez que a vir, diga obrigado. Diga que a ama. Nunca vai ser demais.

sábado, 24 de outubro de 2015

Depois da infidelidade, é possível salvar o casamento?

Há uma maneira de encontrar a cura para esta dor, segundo os especialistas

Couple in crisis - pt

Depois de 25 anos de casamento, fiquei sabendo, na semana passada, que minha esposa está me traindo há anos. Simplesmente não sei o que fazer. Não consigo dormir, fico bravo o tempo todo e me sinto completamente bloqueado. O que está acontecendo comigo? É possível reconstruir nosso casamento?
* * *
Eu gostaria de poder lhe dizer que o que você está vivendo é um caso extraordinário na sociedade atual. No entanto, as pesquisas e experiências indicam que você não é o único. Muitas pessoas procuram ajuda para poder tratar dos efeitos da infidelidade em seu relacionamento. Esta nunca é uma situação fácil, e não é de surpreender que você esteja tendo dificuldade em entender como enfrentar o tema.
A ferida da infidelidade pode ser chamada de ferida de apego. Ao contrário das feridas que podem se dar quando você percebe que sua parceira não está emocionalmente disponível para você, as feridas de apego que surgem da infidelidade (emocional e física) tendem a nos afetar mais por dois motivos.
O primeiro motivo: uma infidelidade muda radicalmente a ideia que você tinha do casamento e do compromisso, ou pelo menos dos últimos 25 anos que você tem de matrimônio. Tal desafio da crença fundamental nos faz sentir que estamos caindo no espaço exterior.
O segundo motivo: uma infidelidade é uma profunda violação da lei natural e divina. Quando pecamos de maneira tão grave, aqueles a quem ofendemos podem reagir tornando visível a gravidade das nossas ações desordenadas.
Contudo, você pode entender seus sintomas com a seguinte declaração: você está sofrendo um trauma similar ao transtorno de estresse pós-traumático, proveniente de uma profunda ação desordenada da sua cônjuge.
Mas, ainda que o seu sofrimento e a experiência que você está vivendo sejam difíceis de superar, é possível curar-se de uma infidelidade e salvar seu casamento. Você precisa encontrar apoio para empreender o caminho de cura para reparar o relacionamento. É preciso que haja o compromisso de superar as feridas passadas.
Buscar terapia é um passo deste compromisso. Isso provavelmente será difícil e útil ao mesmo tempo. Haverá dias em que você não vai querer continuar, porque costuma ser doloroso. Mas eu o convido a prosseguir. Você encontrará a cura, em parte, mediante sua coragem para prosseguir.
Além disso – ainda que não seja um pensamento popular, é vital para o sucesso destes casos –, você precisa estar disposto (no momento oportuno) a explorar com sua parceira o motivo pelo qual o casamento chegou a este ponto.
Julgar o culpado não nos levará a lugar algum. Pelo contrário, assumir responsabilidade pessoal pela situação atual do seu casamento provocará uma verdadeira liberdade e cura.
Para aqueles que questionam este ponto, recordo uma frase do presidente John F. Kennedy, após a fracassada invasão da Baía dos Porcos: “A vitória tem centenas de pais, mas a derrota é órfã”. Ninguém gosta de admitir sua parte no fracasso, mas é a única maneira de realmente amadurecermos.
Em resumo, seu sofrimento é normal e compreensível, mas pense que você e sua esposa são uma equipe, e que chegarão ao sucesso do casamento juntos ou fracassarão juntos. Como sempre, conte com as minhas orações por ambos.

(William McKenna, MS, especialista do IPS, Center for Psychological Services)

http://pt.aleteia.org/2015/10/22/depois-da-infidelidade-e-possivel-salvar-o-casamento/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-Oct%2023,%202015%2002:39%20am

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Mentiras no casamento, passaporte para o fracasso

Mentir é uma forma de infidelidade muito comum, mas pode se transformar em uma doença fatal
ORFA ASTORGA
Couple-Auremar-Shutterstock-©

Minha esposa e eu passamos por uma fase na qual deixamos de levar a sério nosso trato pessoal, comprometendo gravemente nosso casamento. Começamos sendo cúmplices do que considerávamos ser desculpas práticas, desde a forma de evitar atender o telefone ou a porta, até todos aqueles problemas ou compromissos dos quais queríamos fugir, recorrendo sempre ao “diremos que…” – de comum acordo e conscientes, ambos, de que mentíamos.
Éramos jovens e realmente tínhamos acentuados traços de imaturidade e insegurança que deveríamos resolver em suas causas, para evitar mentir. Primeiro, reconhecendo a negatividade da mentira e, depois, colocando os meios, esforçando-nos por adquirir as virtudes necessárias a partir da humildade, para conseguir ser verazes. Mas, ao invés disso, decidimos dar carta de neutralidade ao que não era verdade.
Mesmo sem reconhecer, pouco a pouco fomos perdendo a confiança, pois, mentindo a terceiros, acabamos mentindo entre nós mesmos, e não só com palavras; aprendemos também a mentir com o tom, os gestos e muitas expressões corporais, em hábil manipulação de um com o outro.
Assim, nós nos instalamos em uma forma de relação na qual a linguagem se tornou um inumano falatório, que não manifestava a nossa intimidade pessoal, a fonte do nosso amor. Um amor que começou a minguar, pois o amor, sendo pessoal, precisa, por sua vez, da humildade pessoal para retificar os erros e reconstruir-se nessa humildade volta ao outro.
Ao nos negarmos a isso, acabamos também mentindo com nossas ações, desprestigiando-nos, humilhando-nos mutuamente. Quando, por períodos cada vez mais longo, deixávamos de nos falar, causávamos um grande dano um ao outro, pois o silêncio é a maior falsidade.
Minha esposa e eu recebemos ajuda profissional, aprendemos gradualmente e com esforço a vencer a inércia deste mal moral. Voltamos à tarefa de comunicar-nos sobre a verdade das promessas feitas no consentimento do nosso matrimônio e de evitar nossa maior mentira: ser um mal esposo ou esposa.
Em nosso casamento, escutamos o sacerdote perguntar: “você promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-a(o) e respeitando-a(o) todos os dias da sua vida…?”. E a mentira não cabe em absoluto nesta promessa de amor pleno e total.
Muitos casais não sabem disso ou não admitem, mas mentir, ainda que seja por motivos graves, é uma forma de infidelidade bem comum, que pode chegar a se tornar uma doença fatal.
As causas mais comuns da mentira no casamento têm solução, se, com humildade, trabalha-se isso, evitando que se propaguem em matérias cada vez mais graves.
Alguns exemplos dessas mentiras que parecem pequenas, mas que podem gerar grandes problemas no futuro:
– Por trabalhar mal e justificar um incumprimento: pedir ao cônjuge que ligue para o trabalho e diga que está doente, quando na realidade passou a noite toda assistindo televisão.
– Para evitar compromissos: não desejar participar de uma comissão na sociedade de pais de família da escola do filho, ou ir ao casamento de um parente etc.
– Por falhar a um compromisso: o esquecimento do aniversário de casamento, o jantar na casa dos sogros etc.
– Por aceitar um compromisso que você sabe que não vai cumprir: uma dívida, a visita a algum doente, a ajuda na coleta para vítimas de alguma catástrofe natural etc.
– Por desconfiança e medo da reação do outro: um acidente de carro ou uma infração de trânsito.
– Para evitar incompreensões: dizer que não se está preocupado, que é só uma dor de cabeça etc.
– Para evitar incômodos: encobrir a má conduta de um filho ou o custo de uma reparação doméstica.
– Por ter tomado uma má decisão e não reconhecer um erro ou um fracasso: um mau investimento, uma mudança de trabalho.
– Por tentar não ficar mal na frente dos outros: diante da pergunta do filho que faz a tarefa, ou do esquecimento de uma compra na volta do trabalho.
– Por não aceitar uma limitação pessoal: um trabalho difícil ou excessivo, que se aceitou com o objetivo de ganhar mais dinheiro.
– Para manipular ou impor-se de forma egoísta: dizer que se sente muito doente para desviar a atenção de um mau comportamento.
– Para evitar dar maiores explicações sobre onde se esteve e com quem: ligar e dizer que está no escritório com muito trabalho, quando na verdade está em outro lugar com os amigos.
– Para não ter de prestar contas sobre o gasto de dinheiro: argumentar sobre um problema mecânico ou um gasto em uma área que o outro cônjuge não domina.
– Para impressionar ou construir um falso prestígio: exagerar sobre as conquistas do passado que não podem ser comprovadas.
– Por mágoa contra alguém, buscando compartilhar ou impor o sentimento no cônjuge: o clássico problema com os vizinhos.
– Por ironia, rindo de alguém buscando que o cônjuge participe: por inveja de alguém que tem sucesso profissional.
A linguagem convencional não deve ser usada de qualquer maneira, mas empregada com virtude, ou seja, com veracidade. Não existem mentiras “brancas”, úteis, inocentes, piedosas: todas são mentiras, um câncer da linguagem e do espírito.
As mentiras se transformam em escola de ambiguidade, dissimulação, fraude, vida dupla, e desembocam finalmente na perda da confiança, destruindo as relações entre as pessoas.

http://pt.aleteia.org/2015/09/24/mentiras-no-casamento-passaporte-para-o-fracasso/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-09/25/2015

5 coisas que as mulheres casadas deveriam parar de fazer

Estes erros podem destruir nossos casamentos e famílias sem que percebamos

<a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=181038458&src=id" target="_blank" />Sad couple after having quarrel</a> © Rido / Shutterstock

Recentemente, meu esposo Dave escreveu um artigo chamado “9 coisas que os homens casados deveriam deixar de fazer”. Como os maridos têm a lista deles, acho que é justo para as esposas ter uma também.
Assim como eles, as mulheres casadas têm certas coisas que precisam deixar de fazer o quanto antes. Aqui vaia lista:
1. Pare de tratar seu marido como se fosse uma criança
Isso poderia estressar algumas, mas acontece com muita frequência. Eu mesma já me peguei agindo assim. Em um esforço por “extrair o melhor” dos nossos maridos, começamos a tratá-los como se fôssemos suas mães.
Se queremos ver o melhor do nosso esposo, então precisamos demonstrar-lhe que o respeitamos – inclusive quando ele ainda não for muito digno disso.
Sei que isso parece um pouco irracional, mas quase todos os livros que li sobre casamento enfatizam a grande necessidade que o marido tem de sentir o respeito da sua esposa por ele. Lembre-se que seu marido quer ver em você uma esposa, não uma segunda mãe.
2. Pare de dar indiretas ao seu marido
Diga o que você pensa, sente e espera dele. Não dependa da capacidade dele de adivinhar sua comunicação não verbal, porque ele não funciona assim. As mulheres costumam ser muito intuitivas, e acabam achando que seus maridos devem ser desse jeito também…
Em 9 de cada 10 vezes, seu marido só vai entender o que você disser com palavras. Ele não vai ler sua linguagem corporal, seus suspiros ou o movimento dos seus olhos. Nossas expressões corporais devem apenas melhorar nossas palavras – e não substituí-las.
Não evite falar as coisas – com palavras! –, inclusive quando seu marido preferir evitar falar. Converse com ele com amor e carinho, numa atitude de abertura, buscando realmente compartilhar com ele o que você traz no coração. A intimidade começa com a interação.
3. Pare de colocar seus filhos acima do seu marido
Sei que isso pode ser um pouco polêmico, mas, por favor, escute-me. Como pais, somos chamados a amar e proteger nossos filhos com cada fibra do nosso ser. A principal maneira de fazer isso é dando prioridade ao nosso casamento.
O maior presente que podemos dar aos nossos filhos não é algo que o dinheiro pode comprar, mas sim um casamento saudável, feliz e amoroso, que eles possam admirar com um bom exemplo.
4. Pare de sair com amigas que falam mal do seu marido
Este erro leva muitas pessoas ao divórcio. Podemos acabar nos transformando naquelas pessoas que nos cercam. Então, da próxima vez que você estiver em uma reunião de amigas, preste atenção na maneira como falam do seu marido. Qualquer pessoa que não respeita o seu casamento não é boa para o seu casamento.
Quando escutamos nossas amigas falando mal do nosso marido, tendemos a enxergá-lo a partir dessa ótima negativa também. Isso precisa ter um fim. O casamento já é um desafio duro demais, para, ainda por cima, ter amizades negativas que não nos ajudem a valorizar o que temos.
Se você quer construir e manter um casamento forte, precisa cultivar amizades que respeitem seu casamento, e o sacramento do matrimônio em seu conjunto.
5. Pare de jogar charme em outros homens
Isso pode parecer óbvio para a maioria, mas é um problema real no casamento. Podemos começar inocentemente, sem querer, talvez compartilhando risadas com um colega de trabalho, depois saindo para almoçar sozinhos como amigos íntimos etc.
Antes de que você perceba, pode começar a trocar e-mails pessoais ao longo do expediente. Depois, mensagens, ligações… De repente, você não consegue parar de pensar nessa pessoa. E começa a esconder do seu marido as suas comunicações com esse homem. E pode acabar na cama com ele, sem entender direito como tudo isso começou. E começou com aquelas “brincadeiras inocentes” entre colegas.
Intimidades, provocações, jogar charme… Abra os olhos para a verdade: nenhum “charme” fora do casamento é bom. Não existe paquera inocente. Esta é a porta de entrada para a infidelidade, que pode arruinar seu casamento.
É claro que é saudável e bom ter conversas com outros homens no trabalho e nos demais ambientes que conversamos. Mas você não precisa jogar charme para cima deles ou revelar-lhes suas intimidades.
Ao estar com outro homem, pergunte-se: “Eu me sentiria confortável se meu marido tivesse esta mesma conversa (que estou tendo) com outra mulher?”. Ou: “Eu teria esta conversa do mesmo jeito com esta pessoa, se o meu marido estivesse presente?”. Aí fica fácil discernir se você está sendo prudente ou não.
Se sua resposta a estas duas perguntas for “não”, é aconselhável acabar com aquela conversa imediatamente, mudar de assunto, buscar companhia de outras pessoas também. Pode parecer exagero, mas isso pode salvar seu casamento e protegê-la da tentação.
Ao brincar com fogo, você pode se queimar. Ninguém merece viver um casamento medíocre, nem sentir a dor que uma infidelidade pode trazer à vida.
Faça tudo o que estiver ao seu alcance para proteger e fortalecer o seu casamento.

http://pt.aleteia.org/2015/09/28/5-coisas-que-as-mulheres-casadas-deveriam-parar-de-fazer/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-09/29/2015

domingo, 11 de outubro de 2015

O caminho para um namoro santo

O caminho para um namoro santo exige especialmente 4 virtudes

<a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=263549348&src=id" target="_blank" />Fashionable cool couple</a> © Tatyana__K / Shutterstock

O caminho para um namoro santo exige 4 virtudes: maturidade, renúncia, espera e paciência.
É maravilhosa a essência do amor em todas as suas faces, mas essa experiência perfeita se torna delicada e negativa quando se desvirtua de sua realeza. Amar é dom de Deus e por isso é uma experiência tão perfeita.
Amar é um exercício complexo e encantador, no qual deixamos de viver exclusivamente o nosso tempo para entrar, esperar e compreender o tempo de alguém. E aí temos de perceber a profundidade desse sentimento; amar é, sim, entrar no tempo do outro, é entender, perdoar, estar ao lado sempre, mas não é apoderar-se das vontades alheias nem possuir as rédeas da vida do outro.
Um amor verdadeiro não afasta as pessoas, mas as aproxima; não atropela as etapas que devem ser respeitadas. Não pertencemos a ninguém, não somos propriedade ou objetos de satisfação pessoal; o namoro é, antes de tudo, momento de conhecimento. Somos templo do Espírito Santo de Deus, pertencemos somente a Ele. Amar não é acorrentar, ao contrário é libertar o outro para um mundo diferente do isolamento, da autossuficiência.
Como diz padre Fábio de Melo, “Amor humano é devolução, é restituição. E aquele que aceita qualquer coisa, também será deixado por qualquer coisa”. Somos filhos do céu, filhos da luz, merecemos o Amor em sua mais fiel essência e pureza, não podemos nos contentar com migalhas, fantasias passageiras, promessas imaturas e impensadas. Amar exige maturação, exige renúncia, espera e paciência. É saber entrar no tempo do outro e, acima de tudo, saber permitir que o outro entre em nosso tempo quando isso, de fato, valer a pena.
Diante disso, procure um amor de verdade, diferente daquele que lhe manda flores, envia mensagens e cartões apaixonados; procure um amor que seja muito mais do que isso! Procure um amor que o ajude na caminhada árdua para chegar onde todos nós devemos ir: ao céu!
Um amor que ache seu terço a pulseira mais bela, seu escapulário o seu colar mais lindo, que veja nas suas roupas (avessas ao que o mundo prega) um sinal de pureza e integridade e a ache a mulher mais bela do mundo! Compreenda que, na hora da missão, a rasteirinha toma o lugar do salto alto, que o Evangelho é o mais lindo batom que deve sempre estar em seus lábios e encontre, no seu olhar de compaixão aos irmãos, o brilho mais bonito!
Aquele que entenda que as músicas ouvidas por você são sinal de oração e ligação profunda com o seu Maior Amado: Deus; compreenda que a Missa diária não é loucura ou fanatismo, mas uma necessidade; saiba que a sua Bíblia é o que nunca falta na sua bolsa! Aquele que compreenda sua vocação e a ajude a seguir nesta vontade do Pai!
Procure um amor que entenda a importância da adoração ao Santíssimo Sacramento, muito mais que um encontro de vocês! Que veja, nos retiros e congressos, pontes que poderão levá-los ao Eterno, e não se importe em adiar passeios e viagens por isso! Acredite que a castidade é o único caminho para um namoro santo e um matrimônio enraizado na fé!
Que sejam assim, desde o início, o nosso relacionamento, baseados em princípios e valores da Palavra de Deus e nos mandamentos da Igreja, é verdade que, nem assim, serão perfeitos; sempre passarão por dificuldades, mas é mais certo ainda que estarão no caminho certo, afinal estaremos construindo em rocha firme, portanto, nada poderá derrubar o que vêm de Deus! Por mais difícil que pareça, creia que Deus está preparando seu amado! Paz e Bem!

Giselle Ferreira (Membro da Comunidade Mariana Boa Semente – Quixeramobim/CE)

As 2 doenças mortais da fidelidade

Só a fidelidade que aprende a atravessar e superar as provações nos torna grandes, realizados e felizes

Silhouette of the woman standing at the beach - pt

Não sei se você conhece a história de John Henry Newman, uma das personalidades intelectuais e espirituais mais elevadas da história moderna da Inglaterra. Não vou contar a sua biografia. Só resumirei trechos dela em largos traços.
Antes da sua conversão ao catolicismo em 1845, era uma figura de enorme relevo na Universidade de Oxford e na Igreja da Inglaterra: como intelectual, como mestre universitário, como finíssimo teólogo, como o mais amado pregador de Oxford (era presbítero anglicano), como um dos melhores escritores do seu tempo.
Para quem conheça um pouco de história, abandonar o anglicanismo e passar para o “papismo” era, na Inglaterra daquela época, condenar-se ao ostracismo. Teve de deixar Oxford (onde ainda era proibida a presença de católicos), largar seus meios de vida, perder a maioria dos seus amigos e cair na suspeição dos colegas e patrícios.
Foi bem acolhido entre os católicos? No começo, com grande alegria. Mas logo percebeu que não era compreendido. Suas intuições e planos – excelentes, e atualmente aplicados com grande eficácia – para o aprofundamento e a difusão da fé católica entre os intelectuais, criaram suspeições. Um a um, seus projetos cheios de zelo e sabedoria foram sendo sufocados. Também na Cúria romana havia autoridades (especialmente alguns prelados ingleses) que o olhavam com receio. Faz-me lembrar do que diziam a São Josemaria Escrivá personalidades da mesma Cúria, gente boníssima e bem-intencionada, quando ele postulava a aprovação pontifícia do Opus Dei: «É uma obra maravilhosa, mas chegou com um século de antecipação».
Tudo se esclareceu…, quando Newman já era um ancião santo e sofrido. O Papa Leão XIII alegrou-lhe o coração nomeando-o cardeal, a máxima honra que pode receber um sacerdote católico. Bento XVI elevou-o aos altares, beatificando-o no dia 19 de setembro de 2010 em Birmingham – onde passara os últimos anos de sua vida –, numa cerimônia que foi como que uma aclamação coletiva de todos os católicos da Inglaterra e do mundo ao Bem-aventurado John Henry Newman.
Como é que ele encarou os longos anos de incompreensão e de aparentes fracassos, um atrás do outro? Com fé e amor, sem julgar as pessoas que desconfiavam dele. Crescendo na oração e nas virtudes. Oferecendo o sofrimento. Tornando-se um santo. Vários dos antigos amigos sugeriam-lhe abandonar a Igreja católica e voltar ao anglicanismo. Um jornal chegou a anunciar isso como fato consumado. O santo homem reagiu, e publicou um escrito admirável, em que – entre outras coisas – diz:
«Minha fé na Igreja católica não foi abalada nem por um só instante desde que fui recebido em seu seio. Sustento e sempre sustentei que o Soberano Pontífice [o Papa] é o centro da Unidade e o Vigário de Cristo;  sempre tive e continuo tendo uma fé sem restrições em todos os artigos do seu Credo, uma suprema satisfação em seu culto, em sua disciplina, em seu ensinamento, e um ardente desejo, uma esperança contra toda a esperança de que os numerosos amigos que deixei no protestantismo virão um dia partilhar da minha felicidade (…). Retornar à Igreja da Inglaterra? Nunca! “A rede foi rompida e nós estamos livres”. Eu seria completamente louco (para usar um termo moderado) se, em minha velhice, deixasse a “terra onde correm leite e mel” e a trocasse pela cidade da confusão e a casa da escravidão»[1].
A alegria que nasce da fidelidade
Tomamos como paradigma um homem fiel à sua fé e à santa Igreja. A mesma “qualidade” deveriam ter todas as fidelidades da vida. Tanto a fidelidade de um casal a seu compromisso matrimonial, como a fidelidade de um cristão comprometido numa missão apostólica, como a fidelidade de um sacerdote ou religioso à sua vocação…
Falar de “compromisso”! Para muitos é quase um palavrão. Querem é ver-se livres de qualquer amarra, como folha à mercê de todos os ventos. Nada prometem a sério. Nada assumem a sério. O mundo parece estar cada vez mais infeccionado pela doença do provisório.
No entanto, só a fidelidade que aprende a atravessar e superar (não só a aguentar) as provações, nos torna grandes, realizados e felizes. Quem descarta a fidelidade como uma opressão da liberdade, vai morrer como aquele homem do Evangelho, que provocou as risadas do povo, porque principiou a edificar e não pôde terminar (Lc 14, 30). Será um frustrado que se jogou aos sopros variáveis da liberdade mal entendida e acabou caindo no nada.
Naturalmente, para poder saborear a alegria da fidelidade é preciso ter um ideal, um sentido para a vida, superior ao de ceder aos desejos momentâneos: um ideal que nos dê a força de enfrentar, de lutar, de superar; que não nos deixe limitados a reagir, reclamar e fugir.
Duas doenças mortais da fidelidade
            • A fidelidade condicionada
É a da pessoa que, no seus compromissos “vitais” (os que definem o sentido da vida), não sabe dizer um “sim” pleno, como o “faça-se” de Nossa Senhora (cf. Lc 1, 38).
Essas pessoas têm o “sim” poluído pelo “se”, pelo condicional: “Serei fiel, se não ficar difícil continuar, se não for “chato”, se não me cansar de viver com a mesma pessoa ou de fazer as mesmas coisas…”.
A incapacidade de decidir-se a assumir compromissos com fé e fortaleza explica a inconsistência de muitas vidas atuais. Para os egoístas, para os que não querem saber da grandeza do amor, a palavra “assumir” é substituída pela palavra “experimentar”: “Vou experimentar, vou ver se gosto, vou ver se não me canso, vou ver se dá… Se não der, largo tudo”
No livro O senhor dos Anéis, Tolkien coloca na boca de um dos personagens uma frase que deveríamos meditar: «Desleal é aquele que se despede quando o caminho escurece».
Quando escurece, quando as coisas se tornam difíceis, ou as circunstâncias ou as pessoas nos desnorteiam, em suma, quando surge uma crise, é então a hora em que Deus nos dá a oportunidade e a graça de “superar” aquilo e de “superar-nos” a nós mesmos.
Toda crise pode ser uma crise de crescimento (como a da adolescência), ou uma crise terminal (como a do paciente desenganado). O mal consiste em que quase todos encaram como terminais crises que, aos olhos de Deus, deveriam ser de crescimento. Deveriam ser uma fase decisiva da vida, em que aprendemos a despojar-nos da imaturidade, de egoísmos banais, de frivolidade; e vamos trocando esse entulho por virtudes que não tínhamos e agora podemos adquirir: desprendimento, humildade, fortaleza, prudência, doação… As crises são porta aberta para um amor maior, temperado na dor.
Quem não tentou fazer isso, não conhece a felicidade de ser fiel. São Paulo a experimentou de tal modo que, estando preso e a ponto de ser martirizado, escreveu na cadeia o que eu chamaria “o epitáfio feliz de uma vida realizada”: Chegou o tempo da minha partida. Combati o bom combate, terminei a corrida, fui fiel (2 Tm 4, 6-7).
Se a dificuldade, e concretamente o sacrifício que toda fidelidade exige, nos fazem vacilar, estamos à beira de enveredar pelo que Rafael Cifuentes chama “ vocação de vira-lata”[2], que é uma opção de vida extremamente perigosa.
• A fidelidade de manutenção 
É  a fidelidade da pessoa que não abandona o barco, mas se limita a “ir tocando” a vida com rotina morna e apagada.
Alguns parecem fiéis por pura inércia. O marido e a mulher continuam juntos no lar, mas sem renovação de sentimentos e atitudes, sem diálogo fecundo e sem novas iniciativas. A alegria da vida familiar soa, para eles, a sonho ingênuo de lua de mel. Que diriam se ouvissem São Josemaria dizer-lhes, como repetia a casais de qualquer idade: «Vocês devem tratar-se como se sempre fossem noivos»?
«Não esqueçam –dizia-lhes − que o segredo da felicidade conjugal está no cotidiano, não em sonhos. Está em encontrar a alegria escondida de chegarem ao lar; no relacionamento afetuoso com os filhos; no trabalho de todos os dias, em que toda a família colabora; no bom humor perante as dificuldades, que é preciso enfrentar com espírito esportivo»[3].
Coisas análogas deveriam dizer-se sobre a fidelidade de leigos, sacerdotes e religiosos à vocação e à missão divina com a qual se comprometeram.
A fidelidade de manutenção é, para os mornos, um mero vegetar acomodado. Esqueceram-se da palavra “mais” e da palavra “além”. Como dizia Ernest Hello, «se não existisse a palavra exagero, o homem medíocre a inventaria»[4].
Como evitar essas duas doenças? Entre outras coisas, vendo se conseguimos dar uma resposta positiva (com a cabeça, o coração e as ações) às seguintes perguntas:
─ Eu tenho “metas”, ou vou só no embalo; ou seja, proponho-me frequentemente modos concretos – claros e definidos − de dar mais, de alegrar mais os outros, de ajudar mais, quebrando assim a rotina?
─ Trato com Deus desse desejo de superação? Medito, rezo, leio livros de espiritualidade, procuro conselhos e experiências para sair do meu trilho monótono e renovar meus compromissos?
─ Se me pedissem que escrevesse num papel os desafios de superação, que atualmente me proponho para dar um salto de qualidade, ou para superar uma crise, deixaria a folha em branco? Quantas linhas poderia preencher?
Quero terminar este capítulo pedindo-lhe que medite as palavras que Cristo utiliza para abrir a porta do Céu a uma alma que foi fiel até à morte. Muito bem, servo bom e fiel, já que foste fiel no pouco, eu te confiarei muito. Entra na alegria do teu Senhor! (Mt 25, 21).

[1] f. Cf. Paul Thureau-Dangin, Newman católico – A fidelidade na provação, Cultor de Livros, São Paulo  2014, pp. 58-59
[2] A constância, Ed. Quadrante, São Paulo 1989, p. 28
[3] Questões atuais do Cristianismo, 3ª ed. Quadrante, São Paulo 1986, n. 91
[4] E. Hello, L’homme, Ed. Perrin, Paris 1911, p. 60

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