sábado, 31 de março de 2018

Por que seus filhos precisam de abraços, embora eles digam que não?

MOM,SON,HUG

O afeto dos pais protege as crianças de diferentes maneiras

Mais ou menos quando fez sete anos, meu filho Liam começou a limpar os beijos que eu dava nele. Por outro lado, eu lhe dava ainda mais beijos, dizendo que eu ia colar no quarto dele à noite e lhe cobriria de beijos enquanto ele estivesse dormindo. O garoto protestava ruidosamente… com o sorriso mais largo que tinha no rosto.
Já minha filha mais velha, que acabou de entrar na adolescência, não dá nem recebe abraços. Mas os tolera. No começo, me senti ferida por sua falta de afeto, pois ela sempre foi muito carinhosa e nós sempre tivemos uma relação muito próxima. De fato, até comecei a reprimir meus impulsos de abraçá-la. Mas, então, lembrei-me de Liam e de seu falso ódio aos beijos. E também me lembrei da minha adolescência, quando a única coisa que eu mais queria na vida era me sentir amada e segura. Por isso, percebi que retirar meus afetos não era o passo mais correto a dar.
Uma publicação recente do ThriveGlobal reuniu os resultados de vários estudos sobre a forma como o afeto parental influencia no desenvolvimento das crianças, deste a infância até a entrada na idade adulta.
Dois estudos me chamaram a atenção. Eles explicam que o carinho parental classificado com “extravagante” gerava adultos menos estressados, menos depressivos e mais compassivos. Depois, um estudo de 2013 da Universidade da Califórnia, que demonstrou que o amor e o afeto incondicionais dos pais podem fazer as crianças ficarem emocionalmente mais felizes e menos estressadas. Isso acontece porque o cérebro delas muda por causa do afeto.
Por outro lado, o impacto negativo dos abusos, maus-tratos e falta de carinho afeta as crianças física e mentalmente. Isso pode desembocar em todos os tipos de doenças físicas e emocionais ao longo de suas vidas. O verdadeiramente fascinante é que os médicos pensam que o afeto parental pode proteger os indivíduos dos efeitos danosos do estresse infantil.
Além disso, em 2015, um estudo da Universidade de Notre Dame mostrou que as crianças que recebem o afeto de seus pais são mais felizes como adultas. A pesquisa entrevistou mais de 600 adultos, perguntando-lhes como eles foram criados, incluindo o quanto de afeto físico eles receberam.
Os adultos que informaram ter recebido mais carinho na infância mostravam menos depressão e ansiedade e, geralmente, eram mais compassivos. Quem reportou menos afeto tinha problemas de saúde mental e tendência de ficarem mais incomodados com situações sociais, além de serem menos capazes de demonstrar empatia.
Tudo isso me parece bastante intuitivo e uma razão a mais para eu continuar abraçando minha adolescente. Talvez eu pudesse dizer-lhes que continuei abraçando e beijando meus filhos até mesmo quando eles queriam se afastar de mim e que, como resultado disso, eles são os adultos mais bem adaptados e mais humanamente edificantes da história deste milênio. Mas eu não posso.
Tudo o que posso dizer é que eles continuam se queixando dos meus abraços, embora também seguem muito próximos a mim e não dizem nada até que eu os abrace. Além disso, eles se inclinam até mim e relaxam.
Para mim, esse comportamento é prova suficiente de que as crianças precisam de abraços, independentemente do fato de elas pensarem que não… como eu pensava quando tinha a idade delas.

https://pt.aleteia.org/2018/03/26/por-que-seus-filhos-precisam-de-abracos-embora-eles-digam-que-nao/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sexta-feira, 30 de março de 2018

Perto, mas distantes

Estamos tão perto mas longes em harmonia. Perdemos nossos entes queridos dentro de casa. A falta de dedicação, diálogo tem feitos homens e mulheres distantes, secos, áridos, sem forças e condições para lidar com a própria emoção.

Que Deus nos capacite!"

A razão pela qual a ligação mãe-filha é a mais forte de todas

MATKA Z CÓRKĄ W MUZEUM


Um estudo interessante explica por que uma filha naturalmente confia em sua mãe

Na raiz da psicologia de adultos e crianças está o estudo dos laços familiares. Um grupo de pesquisadores americanos decidiu estudar essas relações fundamentais analisando cada membro da família – e seus laços individuais com o restante – um por um. O objetivo do estudo foi demonstrar por que e como certas patologias foram passadas dentro da família. Verificou-se que a transmissão entre mãe e filha é particularmente forte, comprovando a força dos laços que as unem.
Detalhes do estudo 
Os pesquisadores pré-selecionaram 35 famílias com boa saúde: elas não apresentavam nenhum distúrbio neurológico ou psiquiátrico, nenhuma história de uso de medicamentos ou drogas fortes e nenhuma contraindicação à ressonância magnética (RM), onde cada participante passou para que um “mapa” do cérebro pudesse ser criado.
Os resultados, obtidos pela análise das diferentes zonas reativas, bem como pela realização de testes comportamentais, foram reveladores. As análises focaram nas relações pai-filha, pai-filho, mãe-filho e mãe-filha, praticamente na mesma quantidade. O objetivo do estudo foi entender por que, e como, os transtornos de depressão e de humor pareciam ser transmitidos dentro da família, particularmente entre mãe e filha.
Alguns resultados interessantes
A pesquisa surgiu com as seguintes descobertas: mães e filhas têm anatomia idêntica na parte do cérebro que governa as emoções. Embora algumas semelhanças possam ser encontradas, é claro, entre mãe e filho, pai e filha, e pai e filho, isso é muito mais forte entre mães e filhas. Como consequência, a transmissão de um padrão emocional será muito forte entre mãe e filha, a ponto de sentirem as coisas da mesma maneira e estarem igualmente propensas às mesmas patologias.
Uma compreensão mútua reforçada
A grande notícia é que, se você é uma filha, há pelo menos uma pessoa na Terra que provavelmente será capaz de compreendê-la, já que essa semelhança na matéria cinzenta entre mãe e filha favorece a compreensão mútua. As mães são mais capazes do que qualquer outra pessoa de identificar e apreciar as emoções da filha e vice-versa. Às vezes, é por essa razão que as relações mãe-filha nem sempre são fáceis – elas são muito próximas em um nível emocional.
Obviamente, esta pesquisa abre possibilidades para novas investigações, eventualmente incluindo nos estudos pessoas com diversas patologias; eles também podem trabalhar com uma amostra maior de famílias. Enquanto isso, as descobertas poderiam explicar por que, mesmo quando adultos, escolhemos confiar em nossas mães acima de qualquer outra pessoa.

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O real perigo para as crianças de hoje não é a tecnologia – é a psicologia

SAD,TEEN,BOY,PHONE

A aliança profana da tecnologia e da psicologia tem alimentado um mundo destrutivo para nossos filhos


Ontem, Charlotte se sentou ao meu lado no sofá e colocou a cabeça no meu ombro. “Mamãe”, ela começou docemente, “quando eu for adolescente, em que série eu terei meu celular?”.
Do outro lado da casa, sua irmã de 12 anos, com orelhas de águia, gritou: “NUNCA! Eu não tenho celular, Charlotte. Nós nunca teremos celulares, mesmo que todos os nossos amigos os tenham, porque mamãe é muuuuito rigorosa”.
Charlotte virou o rosto para olhar para mim, seus grandes olhos azuis se enchendo de lágrimas de crocodilo. “Isso é verdade, mamãe?”.
“Sim! Sim. Você nunca terá um celular até você ir à faculdade, e talvez nem assim”, respondi inequivocamente. Eu tentei muito não ficar feliz com isso, mas não tenho certeza se consegui.
Eu não simplesmente estou alegre com a minha absoluta proibição de telefones celulares para meus filhos. Mas estou satisfeita porque sei que os telefones celulares – e o mundo das mídias sociais que eles abrem para as crianças – são a ameaça mais destrutiva que as crianças enfrentam atualmente, e estou determinada a proteger meus filhos o máximo possível.
A maioria dos pais não entende a extensão da ameaça e, como resultado, eles costumam levar a culpa quando seus filhos são sugados para a areia movediça da tecnologia. A Medium publicou recentemente um artigo que explica exatamente por que as mídias sociais e os videogames estão provocando tanta confusão nas crianças.
O que nenhum desses pais entende é que a destrutiva obsessão de seus filhos e adolescentes com a tecnologia é a consequência previsível de uma fusão praticamente irreconhecível entre a indústria de tecnologia e a psicologia. Essa aliança combina a imensa riqueza da indústria de tecnologia de consumo com a mais sofisticada pesquisa psicológica, possibilitando o desenvolvimento de mídias sociais, videogames e telefones com poder semelhante ao das drogas para seduzir usuários sem maturidade.
Esses pais não têm ideia de que, escondidos atrás das telas e telefones de seus filhos, há uma infinidade de psicólogos, neurocientistas e especialistas em ciências sociais que usam seu conhecimento de vulnerabilidades psicológicas para criar produtos que captem a atenção das crianças em prol do lucro da indústria. O que esses pais e a maioria do mundo ainda têm que compreender é que a psicologia – uma disciplina que associamos à cura – está sendo usada muitas vezes agora como uma arma contra as crianças.
O artigo é longo, mas fascinante, pois se aprofunda na evolução da tecnologia persuasiva, uma ideia imaginada e aperfeiçoada por um psicólogo. O objetivo descarado da tecnologia persuasiva é alterar a maneira como os humanos pensam e se comportam, e as empresas de tecnologia adotaram essa tecnologia para impulsionar as vendas e dominar o mercado… às custas de as crianças serem literalmente reprogramadas.
Duvido muito que qualquer um dos executores de tecnologia estivesse tentando destruir a vida da próxima geração. Na verdade, acredito que muitos dos principais executivos de tecnologia realmente acreditam em aumentar a conectividade humana. Mas, brincando com o fogo da tecnologia persuasiva, eles estão queimando muitas crianças.
Estou confiante de que a próxima década verá uma restrição gradual da liberdade do Vale do Silício de empregar técnicas psicológicas para mudar o comportamento do usuário para beneficiar os lucros de uma empresa, especialmente à medida que mais e mais pais despertam para os efeitos prejudiciais que os smartphones e videogames estão causando em seus filhos. Enquanto isso, protegerei meus filhos da melhor maneira que eu sei – sendo a mãe menos legal, mais severa de todas as épocas e nunca deixando que eles tenham telefones celulares.
Eles vão me agradecer depois, provavelmente. E mesmo que isso não aconteça, durmo sabendo que meus filhos passaram o dia atormentando uns aos outros do lado de fora, em vez de serem atormentados em uma realidade virtual.

https://pt.aleteia.org/2018/03/30/o-real-perigo-para-as-criancas-de-hoje-nao-e-a-tecnologia-e-a-psicologia/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O perigo de um desabafo

 

Como escolher nossos conselheiros para não corrermos o risco de expor nossa intimidade

Quando desabafamos com alguém sobre nossas intimidades, podemos ter consequências desastrosas se escolhermos um confidente sem maturidade para acolher o que temos a falar. Uma pessoa fragilizada pelos desentendimentos e crises no seu relacionamento poderá, facilmente, recorrer à ajuda de quem está mais próximo dela.
Dessa forma, um simples colega pode se tornar um conselheiro quando a pessoa, que se encontra numa crise, vê-se favorecida pelas longas horas diárias de convívio no trabalho ou na faculdade. Sem reservas, ela expõe situações, as quais deveriam apenas ser discutidas com aquele que, realmente, faz parte do problema: seu cônjuge, por exemplo. Talvez, por falta de coragem ou por certa dificuldade no diálogo com aquele que é a causa da crise, a pessoa vê no colega uma oportunidade para relatar o que está vivendo.
A pessoa necessitada de amparo, sem perceber e pelo fato de se sentir compreendida em seus desabafos, vê no amigo o “Sr. Compreensão”, ainda que este tenha conhecimento de apenas parte da verdade.
Por meio de conversas, sobre assuntos relacionados à intimidade pessoal, a simples amizade poderá se transformar num relacionamento muito estreito. E qualquer desatenção por parte dos colegas poderá fazer surgir entre eles uma atração diferente; favorecida por comportamentos que não deveriam ser vividos entre os amigos. Isso será muito nocivo para qualquer relacionamento, especialmente se o vínculo com o colega se intensificar por meio de telefonemas reservados, e-mails secretos, entre outras atitudes que podem gerar uma crise de ciúme.

Ajuda externa

Muitas vezes, as pessoas que se encontram fora do nosso problema conseguem entender melhor a situação que estamos vivendo. Em certas ocasiões, se faz, realmente, necessário recorrer à ajuda externa, seja por intermédio de um profissional ou com alguém que já tenha vivência e amadurecimento, para que possa ajudar o casal a encontrar as possíveis soluções para seus impasses.
Partilhar é bom, entretanto, mais importante é saber com quem estamos falando de nossa intimidade,que é o nosso “sagrado”. Fazer de qualquer pessoa um conselheiro para nossos desabafos ou reclamações apenas expõe nossa intimidade e, ao mesmo tempo, pode adiar a restauração do convívio com aquele que deveria ser o primeiro a saber de nossas necessidades.
A melhor forma de se resolver uma crise é contar com a participação direta do outro naquilo que se refere ao desentendimento. Afinal, faz parte do convívio a dois o acolhimento para as mudanças de forma mútua e o eterno ato de se reconciliar.
Um abraço.
Por Dado Moura, via Canção Nova

Sobre Fobia Social


Famílias que oram unidas são mais felizes e vivem melhor, revelam estudos

"Família que reza unida permanece unida" não é só uma frase bonitinha: a ciência explica por que isso acontece

Diversos estudos científicos chegaram à conclusão de que as famílias que oram juntas são mais felizes, permanecem mais unidas e, por isso, vivem melhor, confirmando assim a conhecida frase “família que reza unida, permanece unida”, que acunhou o sacerdote Patrick Peyton e que dizia com grande frequência São João Paulo II. A agência de notícias ‘Religión en Libertad‘ tomou a tarefa de compilar vários destes estudos.
Um deles foi o que realizou o professor de psicologia da Universidade Estatal de Dakota do Norte, Estados Unidos, Clay Routledge, que centrou sua investigação nos efeitos que a oração e a prática religiosa tem nas pessoas, não somente em relação à alma, mas na parte física e nas relações com os demais e com a sociedade.
“Há uma evidência que indica que a oração, um comportamento associado à religião, pode ser útil para os indivíduos e para a sociedade”, diz o professor sobre uma pesquisa recolhida pela UCCR, que menciona a agência de notícias.
O professor, após estudar os resultados de uma leitura científica sobre o tema, comenta que está demonstrado que a oração melhora o autocontrole, ajuda a ser pacientes, faz que se seja mais tolerante, e traz benefícios para a saúde e baixa o estresse.
Ligada a esta investigação está a que realizou o Departamento de Sociologia da Universidade de Carolina do Norte baseada nos adolescentes. Com o título “Relação das famílias religiosas e qualidade da relação dos pais com o início da adolescência”, o estudo oferece várias conclusões importantes, entre elas que as crianças cujos pais oram juntos mais de uma vez por dia tem uma melhor relação com eles, inclusive se os menores não participaram desses momentos de oração.
Outra pergunta por esta mesma linha, realizada pela Associação Americana de Psicologia sobre Psicologia da Religião e Espiritualidade, fala da relação positiva que existe entre o aumento da confiança recíproca e o tempo que o casal de esposos dedica à oração.
Além disso, também se demonstrou os efeitos positivos da oração nas pessoas com enfermidades severas e que se encontram diante do perigo da morte. Como assegurou o já convertido médico e biólogo francês Alexis Carrell, que foi prêmio Nobel em Medicina em 1912. Ele em um dos seus livros disse que não podia comparar a oração com a morfina, porque ela vai além.
“Os efeitos da oração não são uma ilusão. Não é necessário reduzir o sentido sagrado à angústia do homem diante dos perigos que os circundam a frente do mistério do universo, nem tampouco é necessário fazer a oração uma poção calmante, um remédio contra nosso medo e o sofrimento da enfermidade da morte. O sentido sagrado parece ser um impulso proveniente do mais profundo de nossa natureza, uma atividade fundamental, por meio da oração o homem vai a Deus e Deus entra nele”, escreve o médico e biólogo em seu livro “A Oração”.
O próprio Papa Francisco, em uma de suas catequeses de Quarta-feira na Praça de São Pedro, convidou a descobrir a beleza da oração na família, para que rezando uns pelos outros sejamos protegidos pelo Amor de Deus.


Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...