segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O perigo de um desabafo

 

Como escolher nossos conselheiros para não corrermos o risco de expor nossa intimidade

Quando desabafamos com alguém sobre nossas intimidades, podemos ter consequências desastrosas se escolhermos um confidente sem maturidade para acolher o que temos a falar. Uma pessoa fragilizada pelos desentendimentos e crises no seu relacionamento poderá, facilmente, recorrer à ajuda de quem está mais próximo dela.
Dessa forma, um simples colega pode se tornar um conselheiro quando a pessoa, que se encontra numa crise, vê-se favorecida pelas longas horas diárias de convívio no trabalho ou na faculdade. Sem reservas, ela expõe situações, as quais deveriam apenas ser discutidas com aquele que, realmente, faz parte do problema: seu cônjuge, por exemplo. Talvez, por falta de coragem ou por certa dificuldade no diálogo com aquele que é a causa da crise, a pessoa vê no colega uma oportunidade para relatar o que está vivendo.
A pessoa necessitada de amparo, sem perceber e pelo fato de se sentir compreendida em seus desabafos, vê no amigo o “Sr. Compreensão”, ainda que este tenha conhecimento de apenas parte da verdade.
Por meio de conversas, sobre assuntos relacionados à intimidade pessoal, a simples amizade poderá se transformar num relacionamento muito estreito. E qualquer desatenção por parte dos colegas poderá fazer surgir entre eles uma atração diferente; favorecida por comportamentos que não deveriam ser vividos entre os amigos. Isso será muito nocivo para qualquer relacionamento, especialmente se o vínculo com o colega se intensificar por meio de telefonemas reservados, e-mails secretos, entre outras atitudes que podem gerar uma crise de ciúme.

Ajuda externa

Muitas vezes, as pessoas que se encontram fora do nosso problema conseguem entender melhor a situação que estamos vivendo. Em certas ocasiões, se faz, realmente, necessário recorrer à ajuda externa, seja por intermédio de um profissional ou com alguém que já tenha vivência e amadurecimento, para que possa ajudar o casal a encontrar as possíveis soluções para seus impasses.
Partilhar é bom, entretanto, mais importante é saber com quem estamos falando de nossa intimidade,que é o nosso “sagrado”. Fazer de qualquer pessoa um conselheiro para nossos desabafos ou reclamações apenas expõe nossa intimidade e, ao mesmo tempo, pode adiar a restauração do convívio com aquele que deveria ser o primeiro a saber de nossas necessidades.
A melhor forma de se resolver uma crise é contar com a participação direta do outro naquilo que se refere ao desentendimento. Afinal, faz parte do convívio a dois o acolhimento para as mudanças de forma mútua e o eterno ato de se reconciliar.
Um abraço.
Por Dado Moura, via Canção Nova

Sobre Fobia Social


Famílias que oram unidas são mais felizes e vivem melhor, revelam estudos

"Família que reza unida permanece unida" não é só uma frase bonitinha: a ciência explica por que isso acontece

Diversos estudos científicos chegaram à conclusão de que as famílias que oram juntas são mais felizes, permanecem mais unidas e, por isso, vivem melhor, confirmando assim a conhecida frase “família que reza unida, permanece unida”, que acunhou o sacerdote Patrick Peyton e que dizia com grande frequência São João Paulo II. A agência de notícias ‘Religión en Libertad‘ tomou a tarefa de compilar vários destes estudos.
Um deles foi o que realizou o professor de psicologia da Universidade Estatal de Dakota do Norte, Estados Unidos, Clay Routledge, que centrou sua investigação nos efeitos que a oração e a prática religiosa tem nas pessoas, não somente em relação à alma, mas na parte física e nas relações com os demais e com a sociedade.
“Há uma evidência que indica que a oração, um comportamento associado à religião, pode ser útil para os indivíduos e para a sociedade”, diz o professor sobre uma pesquisa recolhida pela UCCR, que menciona a agência de notícias.
O professor, após estudar os resultados de uma leitura científica sobre o tema, comenta que está demonstrado que a oração melhora o autocontrole, ajuda a ser pacientes, faz que se seja mais tolerante, e traz benefícios para a saúde e baixa o estresse.
Ligada a esta investigação está a que realizou o Departamento de Sociologia da Universidade de Carolina do Norte baseada nos adolescentes. Com o título “Relação das famílias religiosas e qualidade da relação dos pais com o início da adolescência”, o estudo oferece várias conclusões importantes, entre elas que as crianças cujos pais oram juntos mais de uma vez por dia tem uma melhor relação com eles, inclusive se os menores não participaram desses momentos de oração.
Outra pergunta por esta mesma linha, realizada pela Associação Americana de Psicologia sobre Psicologia da Religião e Espiritualidade, fala da relação positiva que existe entre o aumento da confiança recíproca e o tempo que o casal de esposos dedica à oração.
Além disso, também se demonstrou os efeitos positivos da oração nas pessoas com enfermidades severas e que se encontram diante do perigo da morte. Como assegurou o já convertido médico e biólogo francês Alexis Carrell, que foi prêmio Nobel em Medicina em 1912. Ele em um dos seus livros disse que não podia comparar a oração com a morfina, porque ela vai além.
“Os efeitos da oração não são uma ilusão. Não é necessário reduzir o sentido sagrado à angústia do homem diante dos perigos que os circundam a frente do mistério do universo, nem tampouco é necessário fazer a oração uma poção calmante, um remédio contra nosso medo e o sofrimento da enfermidade da morte. O sentido sagrado parece ser um impulso proveniente do mais profundo de nossa natureza, uma atividade fundamental, por meio da oração o homem vai a Deus e Deus entra nele”, escreve o médico e biólogo em seu livro “A Oração”.
O próprio Papa Francisco, em uma de suas catequeses de Quarta-feira na Praça de São Pedro, convidou a descobrir a beleza da oração na família, para que rezando uns pelos outros sejamos protegidos pelo Amor de Deus.


Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...