domingo, 12 de novembro de 2017

A desafiante arte de lidar consigo mesmo

Lidar consigo é uma arte que requer paciência, sensibilidade e, principalmente, uma pedagogia que somente Deus pode nos dar

“Lidar consigo é trabalho de artesão, fio a fio, e leva tempo pra dominar o coração”
Essas palavras são de Suely Façanha, na música “De coração a coração”. Eu as tomo emprestadas para falar da bela e desafiante arte de lidar com nós mesmos. Talvez, você, como eu, até já tenha encontrado soluções fáceis para problemas considerados difíceis na vida de outras pessoas. Mas quando a vida exige de nós uma autocompreensão, somos colocados frente a um grande desafio. É um trabalho realmente comparado ao do artesão, não acontece do dia para a noite nem da maneira que, talvez, esperávamos. É mesmo uma obra de arte, feita fio a fio, ponto a ponto, e leva um longo tempo para contemplá-la por inteiro; se é que a contemplaremos.
Foto: Wesley Almeida / cancaonova.com
Com frequência, ouvimos falar que os problemas de ordem física e espiritual, que assolam a humanidade, estão estreitamente ligados às dores da alma, ou seja, sofrimentos e traumas interiores que não foram partilhados, resolvidos ou curados, dos quais se destacam a depressão e as síndromes do medo e do pânico.

O que fazer diante disso?

Vem, então, a pergunta: o que fazer diante disso? Esse é nosso principal desafio: mostrar alternativas para nós mesmos e para os que nos procuram em busca de ajuda. Volto à música que citei no início do texto:
“Renúncia, dor e alegria, surpresa, perdão, euforia
Só podem partir de um lugar, vêm do coração.
Capaz de sorrir, capaz de odiar, destruir e recomeçar,
O coração foi feito somente pra amar. Capaz de acolher, capaz de chorar. Se perder e reconciliar. O coração foi feito somente pra amar…”

Tudo parte do coração, que foi feito somente para amar. É exatamente por essa razão que ele precisa estar centrado em Deus, fonte absoluta de todo amor e, portanto, de todo bem.
Acontece que, em meio a tantas ofertas e ruídos, não é tão fácil centrar o coração em Deus. Naturalmente, a vida vai exigindo de nós respostas, posturas e decisões que revelam o que somos e fazemos neste mundo. Essas exigências naturais, somadas às nossas fraquezas, medos, carências, ansiedades, sentimentos de rejeição, de autossuficiência e frustrações fazem uma combinação na qual fica em evidência nossa insegurança. Por isso, com frequência, falta-nos arte para lidar com nós mesmos, e corremos o risco de nos perder procurando nos encontrar.
É preciso pedir ao Senhor sabedoria para superar o desafio de lidar com nós mesmos, sem nos prejudicar nem ferir os que estão ao nosso lado, já que a tendência é transferirmos nossas culpas para os outros e até fugirmos do espelho que aponta nossa verdade.

Lidar consigo mesmo requer paciência

É também necessário ter calma, pois, quando não conseguimos administrar as exigências que sofremos, nosso físico se manifesta por meio de enfermidades e desequilíbrios; não raras vezes, desviando-nos da meta que Deus traçou para nós. A exemplo do artesão, precisamos ser pacientes. Por essa razão, concordo com a afirmativa: Lidar consigo mesmo é uma arte, que requer paciência, sensibilidade e, principalmente, uma pedagogia que somente Deus pode nos dar.

É essencial ter a consciência de que, quanto mais mergulharmos em Deus, tanto mais contemplaremos nós mesmos, e seremos por Ele restaurados. Recorramos, portanto, ao auxílio da graça divina para lidar com esse mistério. Considerando nossa história e valorizando nossas raízes, podemos compreender melhor nossas fragilidades e assumir nossa identidade. Acredito que essa seja a condição fundamental para alcançarmos a cura interior e a maturidade emocional. Quem não assume o que é vive fugindo, portanto, não é feliz nem se encontra com ele mesmo. Nossa verdade é sempre o ponto de partida para a construção da obra nova, que Deus quer realizar em nós a cada dia.
Que tenhamos a coragem de pensar sobre quem realmente somos, do que temos fugido e onde está a raiz dos sentimentos que habitam nosso ser. Diante dessas descobertas, mergulhemos em Deus que, de coração aberto, sempre nos espera.
https://formacao.cancaonova.com/espiritualidade/cura-interior/a-desafiante-arte-de-lidar-consigo-mesmo/

O vício da recompensa


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O VÍCIO DA RECOMPENSA 

Os vícios sempre foram assunto amplamente discutido entre os filósofos e religiosos, ou todos aqueles ocupados com o entendimento e estudo do comportamento humano.

Classificações e definições dentro da Psicologia demonstram que são muitos os vícios que podemos adquirir ao longo da vida, desde pequenos vícios aparentemente inocentes até vícios considerados mais destrutivos.

Porém, de uma maneira geral, atemo-nos ao estudo e combate aos vícios mais agressivos e de conhecimento comum, como o cigarro, a bebida, drogas e jogos de azar. Não obstante, não deixa de ser importante que os combatamos, dominando-os e os expurgando das nossas vidas, ainda perdurará o mais sutil de todos os vícios, aquele que tem cumprido sua missão durante milênios, escravizando a humanidade e prejudicando a nossa marcha na busca de nos tornarmos verdadeiramente seres humanos e amorosos.

O que denominamos “vício da recompensa” trata-se, como todo vício, de um hábito que, na qualidade de hábito, repete-se inconscientemente nas nossas vidas sem sequer percebemos.

Para melhor compreensão, podemos dividir a nossa mente em duas partes. Uma delas chamaremos mente analítica e a outra de mente reativa. A primeira possui a função de analisar, quantificar, estabelecer a constatação e o entendimento de um fato, que num segundo momento é conduzido à segunda mente denominada reativa. Esta provocará uma reação condizente com o fato apresentado, sendo que esta reação é produzida inconscientemente e com base nos valores e crenças que formatam nossos parâmetros de vida que, como um gatilho, dispara determinada reação sempre que aquela situação provocativa ocorrer.

Um destes parâmetros a nós impostos pela sociedade já viciada é de agirmos somente sob a condição de obtermos um ganho ou recompensa, que pode ser de muitas ordens, seja material, psicológica, emocional, ou ainda espiritual.

Em verdade, ao homem completo e já conscientemente formado no plano maior da espiritualidade, desnecessário seria ter uma motivação para agir e viver. A necessidade de uma motivação surge no momento em que nossa consciência se encontra no Ego, ou seja, na nossa parte inferior, nosso “não ser”, pois, uma vez que nossa consciência estivesse no nosso “SER” verdadeiro, a vida seria um eterno fluir. Qual a motivação que o Sol tem para brilhar todos os dias? Qual a motivação de um abacateiro para crescer e dar abacates? Não há motivação, há somente missão e cumprimento da Lei do dever e da sua própria natureza amorosa.

Não precisamos de motivos para desenvolvermos o Deus em nós. Se estabelecermos um motivo, este já será a recompensa e consequentemente não se há de atingir o fim proposto. Somente é possível ser feliz quando não se busca a felicidade; somente será possível tornarmo-nos pessoas melhores a partir do momento em que não desejarmos ser melhores; somente é possível ver a verdade quando não se deseja vê-la, ou seja, o próprio desejo impossibilita o objetivo, vez que este é vicioso, permeado pelo vício da recompensa.

Somos incapazes de mover um copo de lugar sem vislumbrarmos uma recompensa, porém nem percebemos que quando agimos neste patamar, estamos agindo no desamor, pois o verdadeiro amor que confundimos com casamento, com paixão, com emoção ou ainda com sentimentalismo, não é nada mais do que a ação sem busca do resultado, a reta ação ensinada no Hinduísmo ou, como é conhecida no Taoísmo, a ação pela inação, ou seja, fazer aquilo que deve ser feito segundo as nossas competências e responsabilidades, sem buscar qualquer retorno e resultado; ação pela missão de vida; ação pelo pertencer; ação pelo todo e nunca para si mesmo. A isto chamamos de amor ativo ou compaixão.

Entretanto estamos no caminho contrário, praticamente todas as nossas ações diárias têm como objetivo nós mesmos e sempre esperamos algum resultado, sem perceber que fomos treinados desde criança para isso. Perdemos nossos parâmetros de comparação, já que praticamente toda a sociedade age neste diapasão.

Trabalhamos por dinheiro. Ajudamos, porém, logo pensamos nos créditos que acumulamos junto aos outros, exigimos nem que seja um agradecimento, caso contrário, nos frustramos, julgamos e criticamos o mal-agradecido. Até as ações aparentemente mais nobres trazem consigo o motor da recompensa, que pode estar simplesmente no prazer proporcionado pela ação ou ainda na recompensa de um benefício após a morte, quem sabe o reino dos Céus. Nesta condição, toda ação é viciada e por este motivo presenciamos pessoas que durante a vida toda prestaram-se a levar uma conduta aparentemente religiosa, porém que não melhoraram como seres humanos. Isso se explica pelo fato de todas as suas aparentemente nobres ações estarem contaminadas pelo vício da recompensa.

Quando de tempos em tempos aparecem homens capazes de quebrar esta regra e agir pelo conjunto sem apego ao resultado, estes se tornam nossos referenciais de sabedoria e equilíbrio, qualidades estas que se originam no amor que permeia suas ações. Assim temos Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, etc.

Este vício está tão enraizado em nós, que sequer o percebemos. Achamos que se trata de um comportamento normal agir por recompensa, porém não o é. Criamos até cursos sobre motivação e utilizamos estes recursos motivacionais para impulsionar as pessoas a fazerem aquilo que nos é conveniente e interessante. Podemos, através da recompensa, adestrar homens ou animais, porém, estaremos sempre nos aproveitando dos nossos semelhantes que ainda padecem de consciências medíocres.

Como já foi dito, nossa capacidade de amar começa a se desenvolver quando nos ativamos a agir sem qualquer motivação, porém com direção e consciência.

Sem medo de errar, podemos afirmar que os demais vícios, como o fumo, alcoolismo, jogos de azar, etc. estão, num segundo momento, com suas raízes firmadas na busca da recompensa, pois todos trazem algum prazer imediato. Estão vinculados a algum benefício, seja ele concreto ou sutil e esta é a nossa recompensa, ou seja, a busca pela recompensa  escraviza-nos e não nos permite evoluir em consciência, mantendo-nos num círculo vicioso, que para se tornar um círculo virtuoso haverá de ter um ponto de inflexão, e este ocorrerá no dia em que você puder agir na pureza de sentimento, ou seja, agir pelo verdadeiro amor, agir sem buscar recompensa da sua ação. Aí, então, terá aprendido o verdadeiro amor.

http://academiadefilosofia.org/publicacoes/artigos/internos/o-vicio-da-recompensa

Relacionar-se por carência

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Não caia na cilada de relacionar-se por carência, a reciprocidade é indispensável para uma relação feliz

Hei, moço(a), acalme-se. Entenda, você não é obrigado(a) a abandonar os seus sonhos só porque as pessoas ao seu redor estão cada vez mais práticas e incrédulas. Não caia na esparrela de se relacionar com alguém apenas por conveniência, sua alma é diferente, você é intenso(a) e transborda amor. Você não nasceu para amores sem sal, você não suportaria um amor meia boca, você é profundo(a) demais para entregar-se a um amor raso.

Pare com essa bobagem de sentir-se inadequado(a) por ser intenso(a). Aceite que a sua essência é assim e tire proveito disso. Não é possível alguém deixar de ser intenso e adotar outra personalidade. Eu entendo que às vezes ser intenso é desgastante. O intenso sonha com a alma e nem sempre as circunstâncias respondem favoravelmente. Eu sei que é meio complicado, o tempo vai passando e você não sabe o que fazer com aqueles sonhos de adolescentes que insistem em te seguir. Ah, sabe de uma coisa? Se esse sonho nunca te abandonou é porque ele tem tudo para ser vivido e materializado.

Que tal ter mais paciência e acreditar nisso? Sim, eu me refiro ao sonho de ter um grande amor mesmo! Que mal há nisso? Amores bons e gostosos existem, são reais. Ah, e daí que você já sofreu horrores? Pare de contabilizar as frustrações na sua vida sentimental, acredite que o melhor está por vir. Talvez você esteja assim tão desanimado(a) de tanto ouvir gente amargurada. Cuidado, viu?! Pense bem antes de expor o seu sagrado, escolha bem os ouvidos para acolher os seus sonhos. Nem todos estão preparados, uns por amargura, outros por maldade, outros por imaturidade mesmo.

Você, desde muito jovem, cultiva na alma um ideal de amor. Obviamente, você tornou-se maduro(a) e fez algumas adequações, afinal, compreendeu que contos de fadas não existem, mas você faz questão de um amor, isso é fato. Você quer que seja um sentimento intenso e recíproco, você sonha com alguém que combine contigo, você entende que sem sintonia não é possível um casal feliz. Ocorre que, de uns tempos pra cá você tem tentado reformular esse ideal de amor, talvez alguma pessoa muito ferida tenha tentado te convencer de que essas coisas não existem e que você precisa abandonar esse sonho adolescente.

E aí? Você acha que vale a pena abandonar sua essência para se encaixar nos moldes de alguém? Está disposto(a) a ter uma companhia que não te desperte saudades? Está disposto(a) a ferver por dentro ao lado de um(a) parceiro(a) apático(a)? Acha mesmo que uma pessoa tão intensa e efervescente como você vai conseguir se encaixar num relacionamento de conveniência só para não ficar sozinho(a) e prestar contas ao seu meio social? Já parou para pensar na tortura que deve ser compartilhar uma cama com alguém sem cumplicidade, sem química?

Olha aqui, tenha calma, o amor não anda muito preocupado com calendário. Uma hora dessas esse amor acontece, sim, e aí sua alma vai gritar eufórica: “era esse beijo que eu sempre quis”… “era desse abraço que eu estava falando”… “era esse cheiro que me faltava”…e por aí vai.

Agora, se você ocupar sua vida com um alguém que não tem a ver contigo, como isso vai acontecer? Vai complicar, não é? Ok, tudo bem, eu compreendo que a carência às vezes maltrata e que o tempo parece voar, mas se você se comprometer com uma companhia que não te completa, você vai continuar carente e frustrado(a). Existem infinitas possibilidades de você encontrar um amor bacana, do jeito que você espera. Não negocie os seus sonhos.

Postado em: @Psiquenaltas
Por: Ivonete Rosa

Você é uma pessoa desorganizada? Saiba o que está por trás deste comportamento


Identificar as causas da falta de organização é o primeiro passo para colocar as coisas nos seus devidos lugares

Algumas pessoas são organizadas por natureza. Mas, para outras, essa é uma batalha diária. Por trás da falta de organização estão algumas causas. E quando as pessoas identificam o motivo de seu comportamento, fica mais fácil corrigi-lo.
Os especialistas afirmam que, geralmente, há outras situações que podem levar à incapacidade de manter a ordem, como as que estão descritas abaixo.
Insegurança
Em alguns casos, pode haver dependência ou apego às coisas materiais, pois, de certa forma, os pertences podem proporcionar segurança. Portanto, desfazer-se dessas coisas pode gerar temor e ansiedade. Surge, então o distúrbio do acúmulo e, consequentemente, a desordem. Uma situação como essa pode se tornar um empecilho na vida de qualquer pessoa que convive com os outros.
Perfeição excessiva
O desejo de fazer tudo perfeito se transforma no principal obstáculo na hora de colocar a organização em prática, pois as coisas nunca ficarão tão bem quanto se deseja. A pessoa, então, posterga a tarefa da organização, pois não quer fazê-la “de qualquer jeito”.
Procrastinação
“Outro dia eu faço”, “hoje não posso”. Procrastinar é sinônimo de adiar. E o fato de deixar tudo para depois é uma das causas mais comuns da falta de organização. Isso acontece por causa da pressa, da negligência ou da dificuldade de gerenciar o tempo e estabelecer prioridades.
Precaução: “guardar para depois”
Existem pessoas que gostam de guardar as coisas, pois consideram que, em algum momento, elas serão úteis. Com isso, não descartam nada, formando pilhas de papel, roupa e objetos – a maioria inútil.
“Valor sentimental”
Há também aquele tipo de pessoa que guarda coisas que, para ela, tem um significado especial. Isso tem certa relação com o apego e a insegurança. Também são pessoas que têm medo de mudança, para quem é difícil virar a página de uma relação ou situação. Com isso, elas guardam e vivem de lembranças.
Conselhos para quem quer ser mais organizado (a):
  1. Priorizar. Para ser organizado em casa ou no trabalho é preciso ter clara a importância de cada coisa e cada compromisso. Por isso, as anotações ajudam a saber por onde começar.
  2. Uma coisa de cada vez. Assim, você terá pela concentração na tarefa e poderá conclui-la com sucesso.
  3. Não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Não procrastinar é o primeiro passo para quem quer ser organizado.
  4. Praticidade. Se a falta de organização se tornou uma pedra no sapato, é preciso procurar ser mais simples e prático. Geralmente, quando as pessoas têm vários lugares para guardar as coisas, elas são mais organizadas. A ideia é facilitar a vida para que tudo permaneça em seu devido lugar.
  5. Descartar. É uma regrar para conservar a organização.
  6. Estabelecer metas. É melhor ter poucas metas, porém atingíveis. Por exemplo, proponha-se a arrumar uma parte do armário no dia e, em outro, o restante. O importante é começar.
  7. A pressa é inimiga da perfeição. Evitar viver com pressa é a melhor forma de fortalecer o caráter e progredir na vida.
A organização requer vontade e esforço. Mas, quando você consegue, nasce o desejo de conservá-la e não voltar atrás.

Artigo publicado originalmente em LaFamilia.info

sábado, 11 de novembro de 2017

Por que a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) devia preocupar as famílias brasileiras?


Principal problema diz respeito à ideologia por trás das chamadas "questões de gênero". Homologação deve ocorrer neste mês.

Com a proximidade da homologação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que deve ocorrer neste mês de novembro, ativistas e entidades em defesa da família intensificaram o alerta à população sobre os riscos que o atual texto pode trazer à formação moral dos alunos. O principal problema é o uso, em vários trechos do documento, do termo “questões de gênero”, o que pode ser interpretado como obrigatoriedade de se ensinar o controverso conceito da ideologia de gênero na educação básica.
Rede Nacional de Direitos e Defesa da Família, presidida pelo pedagogo Felipe Nery, é uma das entidades que trabalha para mudar o texto que pode ser homologado pelo Ministério da Educação neste mês. O grupo produziu e publicou um vídeo nas redes sociais em que o próprio Nery mostra como a ideologia de gênero tem avançado pelo mundo e como ela pode ser nociva às crianças. De acordo com o educador, na Inglaterra, o número de crianças que se submeteram a tratamento transgênero aumentou em 1000% nos últimos cinco anos e que na Escócia o crescimento dos casos foi de 500% em quatro anos.
Isso não é por acaso. O número de crianças confusas a respeito do próprio sexo está explodindo nos países que promovem a ideologia de gênero em suas escolas”, alerta.
O propósito da BNCC é o de ser um documento orientador sobre de que maneira os conteúdos disciplinares devem ser ofertados nas redes pública e privada do país. Por meio dele, a intenção é garantir que os estudantes, independentemente da região em que estejam, recebam o mínimo comum de conhecimentos que sejam essenciais ao seu desenvolvimento. Se for aprovada com a menção ao termo “questões de gênero”, portanto, ficaria muito mais difícil para um diretor de escola ou professor negar-se a ensinar aos seus alunos teses como a de que existem dezenas gêneros sexuais, e que cada criança pode ser escolher o seu.

Trechos problemáticos

Um dos trechos mais problemáticos estaria na página 159, onde o documento diz que “o professor de artes deve desenvolver as aulas, discutindo experiências corporais pessoais e coletivas, de modo a problematizar questões de gênero e corpo”.
Em outro momento, na página 165, diz que o professor de artes também “deve refletir sobre as experiências pessoais e coletivas desenvolvidas em aula ou vivenciadas em outros contextos, de modo a problematizar questões de gênero, corpo e sexualidade” e, na página 305, o texto estabelece que “na área de ciências humanas a diversidade de gênero deve ganhar especial destaque”.
Já nas páginas 351 e 378, respectivamente, a BNCC sugere que o professor de história “coloque em destaque as temáticas voltadas para as questões de gênero” e o motiva a trabalhar em suas aulas as “questões de gênero, o anarquismo e protagonismos femininos mostrando as transformações ocorridas no debate sobre as questões de gênero no Brasil durante o século XX”.
É possível conferir o texto na íntegra no site da BNCC.
Para pressionar o governo federal a não homologar o documento tal como está, uma petição online foi lançada pelo site CitizenGo, incentivando a população a manifestar-se contra a ideologia de gênero nas escolas.
Em 2014, numa disputa semelhante, a pressão popular prevaleceu quando o Ministério da Educação (MEC) tentou manipular a decisão de 2014 do Congresso, que retirou do Plano Nacional de Educação (PNE) as menções à ideologia. Naquele ano, foram enviados aos 6 mil municípios brasileiros que estavam votando seus planos, um documento que apontava a ideologia de gênero, como uma diretriz educativa. No entanto, grupos contrários se reuniram em suas cidades, na frente das Câmaras Municipais e, mobilizados, conseguiram que as propostas não fossem aprovadas. Em quase sua totalidade, os municípios não incluíram o gênero como meta dos sistemas estaduais e municipais de educação.
Em entrevista ao Sempre Família, Nery reforça que, assim como ocorreu em 2014, é preciso um maior envolvimento da população para que a BNCC não seja homologada. Por mexer com a educação dos filhos, ele avalia como essencial que pais estejam em contato com os deputados federais, seja por e-mail ou telefone, pressionando para que eles estejam atentos ao conteúdo trazido pela proposta.
Parece algo inalcançável, mas não é. Quando o PNE foi votado, houve manifestação popular e o Congresso foi sensível ao povo dizendo não às menções de gênero no documento. É possível sim”, comenta.

Trâmite

Segundo Nery, o Conselho Nacional de Educação já entregou as considerações que achou suficiente na proposta, ao ministro da educação. Caso ele homologue o documento, a BNCC passa a valer e isso pode acontecer até o fim deste ano. “Não há fase posterior à homologação do Ministério da Educação”, explica. O problema, de acordo com Nery, é que o Congresso não está mobilizado em saber o que trata o documento para então poder barrar a decisão do ministro. E por isso é importante a mobilização popular, para chamar a atenção dos parlamentares para o tema. “O Congresso verifica se o Executivo não está extrapolando suas atribuições e pode intervir. Nesse caso, claramente eles estão extrapolando”, afirma. “É preciso que o congresso faça seu trabalho e, infelizmente, ele nem sempre faz. Por isso é preciso chamar a atenção dos parlamentares”, completa.
Se homologada, a BNCC vai se tornar uma lei específica com o gênero incluso e aí, diferentemente do que acontece hoje, os pais perderão a liberdade de dizer se querem ou não que os filhos tenham contato com o assunto na escola.
Hoje não há proibição e por isso parece estar permitido. Ao mesmo tempo por não haver a lei, o pai também pode ser contrário. Se a BNCC for aprovada, os pais não terão mais esse direito”, finaliza.

https://pt.aleteia.org/2017/11/06/por-que-a-base-nacional-curricular-comum-bncc-devia-preocupar-as-familias-brasileiras/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt 

8 conselhos para exercer autoridade assertiva com os seus filhos


Quando os filhos não obedecem, na maioria das vezes, é porque a autoridade é mal exercida ou simplesmente não existe

Sem autoridade, não há obediência. Muitas vezes queremos que os filhos nos obedeçam, mas não deixamos claro aquilo que queremos. E se não sabemos o que queremos, o jogo se inverte e os filhos aprendem a nos manipular. Uma verdadeira autoridade proporciona um caminho seguro aos filhos, que os ajuda a amadurecer – é bem diferente do autoritarismo, quando se trata apenas de impor-se sem se importar com o bem do outro. Confira essas oito dicas para exercer uma autoridade justa e assertiva:
  1. Dê normas claras, diretas e pontuais. É preciso falar as coisas em uma linguagem adequada à idade de cada filho, estabelecendo claramente aquilo que desejamos e verificando se fomos compreendidos. Assim, nossos filhos compreendem o que devem fazer.
  2. Não dê muitas normas ao mesmo tempo. Algumas vezes parece que os pais estão recitando um poema de tantas exigências que fazem em uma só frase. A capacidade das crianças, sobretudo das menores, não dá conta de digerir tudo – alguma coisa vai escapar. Foque naquilo que é essencial.
  3. Estabeleça limites. Deixe claro quais são os horários de estudo, os de entretenimento e os de descanso. Por exemplo: terminadas as tarefas da escola, dê duas horas para o videogame. Terminado esse tempo, encerra-se o jogo. No caso dos adolescentes, é importante estabelecer um horário de chegada em casa e exigir o seu cumprimento.
  4. Use o tom de voz certo. Nem um tom de quem parece estar pedindo um favor ou implorando, nem gritos e surtos violentos. Adote um tom que denote seguridade, firmeza e confiança.
  5. Faça contato visual. Sempre que você se dirigir ao seu filho, olhe-o nos olhos e adapte-se à sua estatura – agache-se se se tratar de uma criança pequena. Assim você fortalece a conexão com seu filho e aquilo que você disser terá mais valor.
  6. Seja coerente. Os seus filhos estão observando você o tempo todo. Não espere que eles lhe obedeçam se você cair em contradição com aquilo que você está pedindo.
  7. Cumpra as consequências que você estabeleceu. Se você disse ao seu filho que iria tomar o celular dele por uma semana se ele fizesse algo que você pediu para não fazer, não volte atrás: mantenha a sua posição e cumpra o que você disse mesmo que ele esperneie. Se você ceder, seu filho saberá que basta chorar um pouco e tudo estará resolvido.
  8. Nunca deixe de ser carinhoso. Uma autoridade firme não se opõe à ternura que deve haver entre pais e filhos. Nunca passe ao seu filho a impressão de ser alguém distante, frio e indiferente. Tanto o autoritarismo quanto a permissividade podem passar essa impressão.

(Com informações de La Familia. Via Sempre Família)

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Música

Algo aparentemente tão banal quanto ouvir uma música exige a interação harmoniosa entre várias partes do sistema auditivo e do cérebro. Embora isso costume ocorrer numa boa, muitas pessoas têm experiências bem diferentes quando se trata desse ar sonoro que chamamos de música.

Como você está cuidando da sua máquina?

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Suponha que você acabou de comprar o carro dos seus sonhos: um Porsche Panamera, um Mercedes-Benz S-Class ou um Audi A8. Você cogitaria colocar o pior tipo de combustível existente, pular as trocas de óleo ou ignorar por completo as revisões sugeridas pelo fabricante? É claro que não! Quem acabou de desembolsar mais de 600 mil reais por um carro de luxo seria extremamente cuidadoso em mantê-lo nas melhores condições.

O corpo humano é muito mais belo, complexo e finamente sintonizado do que qualquer automóvel. É uma proeza da inteligência infinita de engenharia. Pense nas maravilhas de uma única célula, a complexidade do cérebro, os detalhes minuciosos do coração ou no milagre divino do nascimento. Ficamos perplexos diante do projeto cuidadosamente idealizado do corpo humano. [...]

Assim como um carro de luxo, nosso corpo também necessita do melhor combustível para dar energia à vida. Esse combustível provém da comida que ingerimos. Sem combustível de qualidade, o carro de luxo reduz o número de quilômetros por litro, perde potência, e o motor não funciona tão suavemente. Sem a nutrição apropriada, o corpo também não funciona de maneira adequada.

Uma dieta equilibrada, formada pela seleção dos melhores alimentos, provê os nutrientes essenciais necessários para o crescimento, a conservação e a energia. Quando escolhemos comida de baixa qualidade ou não comemos o suficiente até mesmo dos melhores alimentos, a máquina do corpo sofre. 

E, quando comemos alimentos refinados em excesso, podemos ficar acima do peso e com carência de nutrientes vitais. Aquele que nos fez Se importa com nossa saúde, e nós também devemos fazê-lo.

— Peter Landless e Mark Finley. Viva Com Esperança, 20-21

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...