sábado, 16 de julho de 2016

Uma estratégia simples e inteligente para proteger crianças de abusos sexuais


Mãe e fundadora da Safely Ever After, Pattie Fitzgerald capacita crianças ensinando-as sobre “pessoas trapaceiras” em vez de “desconhecidos perigosos”

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Quando meu filho mais velho ainda estava nas fraldas e minha filha com apenas alguns meses de idade, eu assisti a um programa de TV que falava a respeito do “desconhecido perigoso” para as crianças (Dateline desde então apresenta vários programas similares). Eu assisti extasiada, ansiosa para aprender tudo que pudesse.
Mas à medida que o programa seguia, percebi que não adianta toda a informação útil que nós aprendemos. Momentos depois da aula, as crianças foram levadas para o parque, onde um homem se aproximou com um filhote de cachorro, atraindo-as. Todas as crianças o seguiram. Foi um espanto para mim como mãe. Se o “desconhecido perigoso” não deu certo, como eu iria ensinar os meus filhos a ficarem seguros?
Eu não era a única mãe perguntando isso. Programas iguais ao que assisti foram uma das coisas que também despertaram o interesse de Pattie Fitzgerald, fundadora da Safely Ever After e autora do No Trespassing–This Is MY Body! e Super Duper Safety School. Como ex-professora de pré-escola e mãe de uma filha jovenzinha, Fitzgerald sabia que deveria haver uma melhor maneira de ensinar às crianças como ficar em segurança. Ela percebeu que as mensagens do “desconhecido perigoso” confundiam as crianças  e, como ela diz, “nem sempre funcionam”.
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Tendo em mãos este conhecimento e histórias de crianças que tinham sido abusadas, bem como seu amor por sua filha (agora na faculdade), Fitzgerald desenvolveu o que é agora o Safely Ever After: um programa positivo, pró-ativo, que ensina as crianças a confiarem em sua coragem, a fim de identificar “pessoas trapaceiras” e situações “alarmantes” utilizando a simples regra do “polegar para cima e para baixo”.
Seu programa vem sendo utilizado por escolas e organizações de todo o país com grande sucesso e apreciação. Jodie Norton, blogueira em Time Well Spent, contou ao Today como as habilidades que seus filhos aprenderam com Safely Ever Afterforam cruciais para ajudar a evitar potenciais abusos. Quando um carro se aproxima de seus meninos e dentro tem um homem pedindo ajuda deles, seus meninos reconhecem uma “pessoa trapaceira” e o “perigo potencial” que os livros de Fitzgerald abordam. Especificamente, Norton diz, “Fitzgerald mostra que adultos seguros não pedem ajuda a crianças”.
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O problema  do “desconhecido perigoso”

Os programas subsequentes do Datelines, como os que eu assisti, Fitzgerald diz, “abrem os olhos de muitos pais, que acham que seus filhos nunca mais vão acompanhar tal estranho”.
Fitzgerald ainda participou de um acompanhamento do Datelineque teve como alvo crianças mais velhas (10 e 11). “Mais uma vez”, Fitzgerald diz, “quase todas as crianças foram enganadas e acompanharam o estranho. Por quê? Porque um estranho amigável não é alguém com quem as crianças se preocupam. A maioria das crianças acha que um estranho irá parecer como o bicho-papão, ou parecer ameaçador de alguma forma – e isso está simplesmente errado. As ‘pessoas trapaceiras’ usam truques amigáveis para atrair as crianças. Vamos ser realistas: em primeiro lugar, se a pessoa trapaceira parecer assustadora, a criança jamais sairá com ela!

http://pt.aleteia.org/2016/07/14/uma-estrategia-simples-e-inteligente-para-proteger-criancas-de-abusos-sexuais/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Os 10 Mandamentos do casal




A lista foi elaborada por uma equipe de psicólogos especialistas em terapia conjugal

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou os Dez Mandamentos do Casal.

Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.


1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo.

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que diz: “Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”


2. Nunca gritar um com o outro.

A não ser que a casa esteja pegando fogo.

Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria (…) Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.



3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro.

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine.


Discussão no casamento é sinônimo de “guerra” ; uma luta inglória. “A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.


4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor.

A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.


5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos.

Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.


Nos tempos horríveis da “guerra fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade”. Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, “primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros”. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz.” Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.


6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.


Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.


7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.


Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução.


Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem.


Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.


8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância.


Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “eu te amo”, “você é muito importante para mim”, “sem você eu não teria conseguido vencer este problema”, “a tua presença é importante para mim”; “tuas palavras me ajudam a viver”… Diga isto ao outro com toda sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.


9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!


10. Quando um não quer, dois não brigam.

É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será “não por lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.


Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo”, a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isto é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Às vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.


Temos que nos vigiar e policiar nestas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc; mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isto não aconteça. Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo.


É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos. Na Encíclica Redemptor Hominis, o Papa João Paulo II disse algo marcante:


“O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente”. (RH,10)


Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.


O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o Cântico dos Cânticos:


“…o amor é forte como a morte…


Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina.


As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7)


Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade?


Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “nós matamos o nosso amor?”


O poeta cristão Paul Claudel resumiu de maneira bela a grandeza da vida do casal:


“O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”
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Do livro: ‘Família, Santuário da Vida’, Prof. Felipe Aquino




http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=14357

sábado, 4 de junho de 2016

Nove virtudes da mulher que agrada o coração de Deus

Existem virtudes da mulher que agradam o coração de Deus

É gratificante agradar o coração de quem se ama, principalmente quando essa pessoa é Deus. Questionar-se em relação ao processo de conversão, que exige mudança de pensamentos, atitudes e escolhas, é fundamental para alcançar virtudes que agradam o Senhor. Segundo Aristóteles, a virtude é uma disposição adquirida para fazer o bem e que se aperfeiçoa com o hábito. A Doutrina da Igreja Católica afirma que a virtude é “uma disposição habitual e firme para fazer o bem”, sendo que “o fim de uma vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus”. Portanto, se você quer ser uma mulher segundo o coração do Senhor, é preciso lutar diariamente para que os bons hábitos se transformem em virtudes.
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Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Segue abaixo as nove virtudes da mulher que agradam o coração de Deus

1. Castidade

A virtude da castidade opõe-se à luxúria. É a mulher que tem o autodomínio sob os impulsos sexuais e que mantém a pureza como a base de sua vida. É desafiador alcançar essa virtude, pois requer o controle dos pensamentos, sentimentos, emoções e desejos. Porém, a Virgem Maria é aquela que deseja ajudá-lo a alcançar essa virtude. “Os que vivem segundo a carne se voltam para o que é da carne; os que vivem segundo o Espírito se voltam para o que é espiritual (…) Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8,5.8).

2. Caridade

A virtude da caridade opõe-se à avareza. É a mulher generosa que dá de si sem esperar algo em troca e vive o autossacrifício. “Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre uma multidão dos pecados” (1 Pedro 4:8).

3. Temperança

A temperança opõe-se à gula. É a mulher que tem autocontrole e vive com moderação. Não é fácil ter equilíbrio em todos os aspectos da vida, porém é essencial lutar para tê-los. As mortificações, penitências e jejuns são de suma importância nesse quesito.

4. Paciência

Eis uma virtude que requer constante vigilância, pois, numa era em que se quer tudo ‘para ontem’, ter paciência e esperar é um grande desafio. A paciência opõe-se à ira, é a mulher serena, calma, que transmite paz onde quer que esteja. Como nos ensina Santa Teresa D’Ávila: “Nada te perturbe, nada te amedronte. Tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta!”.

5. Bondade

A Palavra de Deus nos ensina: “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo” (Efésios 4,32). A bondade opõe-se à inveja. É a mulher que tem compaixão do outro, ela é misericordiosa.

6. Humildade

No Evangelho de Lucas diz: “Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14,11). A virtude da humildade opõe-se à vaidade. É a mulher que pensa menos em si e dá espaço para Deus ser o Senhor de sua vida. A mulher modesta e sábia entende que a humildade é a escada para o céu.

7. Fidelidade

A mulher deve ser fiel primeiramente a Deus e, então, ao seu marido. A virtude da fidelidade é baseada na confiança conquistada com atitudes e tempo. Seja transparente no seu relacionamento com Deus, diga para Ele o que você está vivendo e como está o seu interior; assim, manterá a confiança com Aquele que só quer o seu bem.

8. Amabilidade

A mulher amável agrada o coração de Deus, porque transmite o Seu próprio amor aos outros. Amabilidade no falar e no agir faz a diferença em todos os ambientes em que ela estiver. Quando as pessoas forem ásperas, rudes e frias com você, dê uma resposta diferente com gestos de amor.

9. Trabalhadora

Maria, ao receber a missão de ser a mãe do Salvador, prontificou-se a ir ao encontro de sua prima Isabel para ajudá-la. “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá.” (Lucas 1,38-39). A mulher trabalhadora sabe que o seu serviço é santificador, pois ajuda Deus a formar homens novos para um mundo novo.
É importante ressaltar que não conseguiremos ser perfeitas e ter todas as virtudes que gostaríamos de alcançar. Entretanto, a luta é a marca do cristão, e é assim que finalizo esse artigo. Como ensina Santo Agostinho: “Enquanto vivemos, lutamos; se continuamos a lutar, é sinal de que não nos rendemos e de que o Espírito bom habita em nós. E se a morte não te encontrar como vencedor, deve encontrar-te como lutador”.
Deus abençoe a sua decisão em ser uma mulher virtuosa!
http://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/nove-virtudes-da-mulher-que-agrada-o-coracao-de-deus/

quinta-feira, 26 de maio de 2016

O que realmente acontece quando você bate nos seus filhos


Pesquisa revela dados alarmantes sobre o efeito das palmadas nas crianças
Father Hitting Young Daughter
Os adultos geralmente ficam fora de controle quando batem em seus filhos. Bater nos seus filhos pode parar com o mau comportamento naquele momento, mas saiba que isso irá prejudicar seu relacionamento com eles a longo prazo. Um artigo recente publicado no “The Journal of Family Psychology” mostra o quanto a “palmada” pode ser prejudicial à saúde psicológica dos seus filhos. O documento resumiu uma análise de 50 anos de pesquisa envolvendo mais de 160.000 crianças.
A análise foi conduzida por Elizabeth Gershoff, professora de Desenvolvimento Humano na Universidade do Texas, e Andrew Grogan Kaylor, professor de Serviço Social na Universidade de Michigan.
Os resultados mostraram claramente que as palmadas trazem resultados negativos para as crianças ao longo do tempo. Os autores disseram que “Uma surra pode ter o efeito contrário desejado pelos pais”. Segundo os autores a prática de educar com constantes palmadas pode fazer com que a criança:
    • Se torne mais agressiva.
    • Desenvolva comportamento antissocial.
    • Tenha dificuldade em se expressar.
    • Tenha maiores riscos de desenvolver doenças mentais.
    • Tenha uma baixa autoestima.
    • Desenvolva uma relação negativa com os pais.
Os pais muitas vezes justificam que a palmada é o único modo de ensinar aos filhos a diferença entre o certo e o errado. No entanto, os resultados mostram claramente o contrário: a educação pela violência está intimamente associada a um desenvolvimento deformado da moral e ao aumento da internalização.
Os pesquisadores também descobriram que a educação pela violência está associada a um menor desenvolvimento da capacidade cognitiva. Pesquisas recentes demonstraram que crianças que foram regularmente espancadas possuem menos massa cinzenta no córtex-pré-frontal (área associada ao desempenho cognitivo) e problemas de saúde mental. Os pesquisadores também descobriram que os adultos que tinham sido espancados quando crianças tinham uma maior propensão a repetir o mesmo comportamento com seus filhos. Aqueles que ainda acreditam que a palmada é a melhor maneira de disciplinar as crianças precisam se conscientizar que o efeito dessas palmadas pode fazer com que seus filhos também se tornem abusadores no futuro.
Quando nos tornamos adultos, não raro voltamos para casa frustrados, cansados ou irritados e não temos paciência para lidar com nossos filhos, agimos da forma mais rápida para acabar com o problema: através da violência; no entanto, esta atitude só irá gerar mais violência, pois você está sobrecarregado e irritado, assim que você bate na criança a sua tensão alivia, o que pode levá-lo a bater mais e mais nela, que é ainda pior. Os efeitos prejudiciais da educação pela violência continuam na vida adulta, prejudicando a capacidade do indivíduo de lidar eficazmente com os desafios da vida.
É importante observar que os resultados dessa análise são alarmantes e altamente consistentes. Especialistas têm se dedicado cada vez mais a estudar a relação existente entre surras e maus tratos com a saúde mental, e os resultados cada vez mais apontam para a condenação dessa prática. O Comitê dos Direitos da Criança fez isso em 2006 e a Academia Americana de Pediatria seguiu o exemplo em 2012.
Alguns pais ainda resistem e mantêm a prática por não ver outra forma de educar seus filhos, precisam enxergar a diferença entre disciplinar e punir: a punição não vai ensinar à criança nada mais além do medo. Uma conversa explicando à ela que o que fez foi errado e justificando o porquê daquilo ter sido errado talvez seja mais eficaz do que a agressão física, haja vista os efeitos negativos que essa prática tem para as crianças.

(Fonte: PsychologyToday traduzido e adaptado porPsiconlinews/Raquel Lopes)

Alerta: 7 frases que destruirão seus filhos


Leia com atenção e pense muitas vezes antes de dizer frases como essas
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A raiva, o cansaço e a frustração que vêm com problemas cotidianos podem exasperar-nos e nos fazer dizer coisas que realmente não sentimos. Estas são algumas das piores combinações de palavras que podemos dizer aos nossos filhos, independentemente da idade deles, mas especialmente às crianças pequenas. Os efeitos dessas palavras podem ir além do que você acredita e do que você ou seus filhos podem controlar.
Leia com atenção e pense muitas vezes antes de dizer frases como essas…

1. “Você nunca faz nada direito”

Ninguém gostaria de ouvir isso, menos ainda de um adulto. Imagina a sensação desagradável quando sua filha inocente ouve você dizer palavras como essas. Se sua filha cometeu um erro, quebrou algo, arruinou a mistura do bolo, respire fundo e pense no que é mais importante. A resposta sempre será a mesma: seus filhos são mais importantes do que qualquer outra coisa.

2. “Eu gostaria que você fosse mais parecido com seu irmão”

Nós não ganhamos nada comparando nossos filhos, mas podemos criar ressentimentos entre os membros da família. Certifique-se de que comparações não existam em sua casa. Somos todos diferentes e únicos, e somos todos especiais a nossa própria maneira.

3. “Você é gordo/feio/burro”

Nossos filhos acreditam em tudo o que falamos. Nós somos sua fonte mais confiável de informação e também a maior fonte de amor. Não prejudique a autoestima de seus filhos com adjetivos negativos. É melhor reconhecer seus pontos fortes ao invés de enfatizar o negativo.

4. “Eu tenho vergonha de você”

Se o seu filho tem a tendência de chamar atenção em público, como gritar, brincar, correr e cantar para todos ouvirem, talvez só precise de mais atenção. Não diga coisas como essa na frente de seus amigos e nem em particular. Por que não planejar um espetáculo em casa onde ele seja a estrela principal? Talvez descubram seu lado artístico ao fazer isso e divirtam-se em família.

5. “Eu queria que você nunca tivesse nascido”

Eu não consigo pensar em algo pior que alguém poderia dizer a uma criança. Nunca, em nenhuma circunstância, diga isso a seus filhos, nem sequer de brincadeira. Todos precisamos saber que somos desejados e queridos, independentemente dos erros que cometemos.

6. “Eu cansei, não te amo mais”

Às vezes, sem perceber, caímos nos jogos de palavras de nossos filhos. Sua filha de três anos está frustrada porque não pode comer outro potinho de sorvete no jantar. Depois de explicar a ela várias vezes porque ela não deve fazer isso, ela fica brava, chora e diz que não te ama. A resposta mais fácil seria pagar na mesma moeda, mas isso só prejudica sua filha. A reação correta seria explicar novamente por que ela não pode comer mais sorvete e lembrá-la de que você sempre irá amá-la, mesmo que ela esteja muito brava com você. Ela aprenderá muito mais do que você imagina com esta lição.

7. “Não chore, não é nada sério”

“Quão grandes podem ser os problemas das crianças? Elas são apenas crianças, elas não têm preocupações, tristezas, decepções e medos.” Este é um erro que como adultos cometemos com muita frequência. As crianças têm tanta ou maior capacidade emocional quanto um adulto. A diferença é que elas não podem expressar-se e acalmar a si mesmas como nós. Então, de alguma forma, seus problemas não seriam ainda maiores? Nunca menospreze um medo, um arranhão, uma dúvida, um conflito pelo qual seu pequeno está passando. Ajude-o a superar o problema e a reagir de forma saudável.
Com pequenos ajustes e sempre considerando os sentimentos e bem-estar de nossos filhos, podemos evitar estas frases tão prejudiciais e ter uma relação de amor, proteção e bem-estar no lar.

(via Conti Outra)

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O milagre do perdão e como ele pode salvar seu casamento do inferno


Uma das histórias mais lindas e emocionantes sobre o poder do amor no casamento

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Uma mulher que se dava muito mal com seu marido sofreu uma parada cardíaca. Quase a ponto de morrer, um anjo lhe apareceu para dizer-lhe que, avaliando suas boas ações e seus erros, ela não poderia entrar no céu; e lhe propôs continuar na terra por mais alguns dias, até conseguir cumprir as boas ações que lhe faltavam.
A mulher aceitou o trato e voltou para casa junto ao seu esposo. O homem nem falava mais com ela há um bom tempo, pois realmente estavam brigados.
Ela pensou:
– É conveniente que eu faça as pazes com este homem. Ele está dormindo no sofá. Ele está dormindo no sofá, faz tempo que parei de cozinhar para ele. Hoje ele vai passar sua camisa para ir trabalhar, mas vou lhe fazer uma surpresa.
Quando o homem sair de casa para trabalhar, ela começou a lavar e passar toda a roupa dele. Preparou um delicioso almoço, colocou flores na mesa e um cartão no sofá, que dizia: “Acho que você se sentiria mais confortável dormindo na cama que foi nossa, essa cama na qual o amor concebeu nossos filhos, na qual muitas vezes os abraços cobriram nossos medos e sentimos a proteção e companhia um do outro. Este amor, ainda vivo, nos espera nessa cama. Se você puder perdoar todos os meus erros, podemos nos encontrar lá. Sua esposa”.
Quando terminou de escrever a última linha do cartão, pensou:
– Será que eu fiquei louca? Vou pedir perdão, sendo que foi ele quem começou a vir para casa bravo quando ficou desempregado? Eu que tive de fazer malabarismos com minhas poucas economias, e ainda tinha que aguentar sua cara fechada. Ele começou a beber, a ficar jogado no sofá, exigindo silêncio das crianças, que só queriam brincar; começou a gritar comigo quando lhe disse que não poderíamos continuar assim e que precisávamos de dinheiro para nossos filhos. Ele arruinou tudo, e agora eu tenho que pedir perdão?
Enfurecida, rasgou o cartão, mas logo depois ouviu a voz do anjo, que dizia:
– Lembre-se: com algumas boas ações, você chegará ao céu; do contrário, não poderá entrar.
Então, a mulher refletiu:
– Será que vale a pena?
Ela resolveu reescrever o cartão, acrescentando palavras ainda mais carinhosas:
“Eu não soube compreender nada naquela época, não soube ver sua preocupação ao ficar desempregada, depois de tantos anos com o salário seguro daquela fábrica. Você deve ter sentido tanto medo! Agora me lembro dos seus sonhos para a nossa aposentadoria, de todas as coisas que você gostaria de ter feito. Eu poderia ter motivado você a fazer tudo isso, ao invés de obrigá-lo a aceitar ficar o dia todo sentado nesse táxi. Eu não soube ver a sua dor, seu medo e sua angústia. Por favor, perdoe-me, meu amor. Prometo que de hoje em diante tudo será diferente. Eu te amo. Sua esposa.”
Quando o marido voltou do trabalho, ao abrir a porta de casa, reparou em algo diferente: o cheiro da comida, as velas na mesa, sua música favorita tocando suavemente e o cartão no sofá. Quando a mulher saiu da cozinha com a panela na mão, encontrou-o no sofá chorando como uma criança. Foi correndo abraçá-lo e não precisaram dizer nada, apenas choraram juntos. Ele a pegou no colo e a levou até a cama; fizeram amor com a mesma paixão do primeiro dia. Depois jantaram a deliciosa comida que ela havia preparado, riram muito recordando velhas histórias das crianças fazendo travessuras na casa.
Ele a ajudou a recolher as coisas da mesa e, enquanto ela lavava a louça, viu pela janela da cozinha que o anjo estava no jardim. Foi chorando ao seu encontro e lhe disse:
– Por favor, anjo, interceda por mim. Não quero deixar meu marido sozinho. Preciso de mais tempo para poder motivá-lo e reconstruir nosso casamento. Prometo que, em pouco tempo, ele estará feliz e seguro, e então poderei ir para onde você quiser me levar.
O anjo respondeu:
– Eu não preciso levá-la a lugar algum. Agora você já sabe onde e como o céu começa. Lembre-se do inferno no qual você estava vivendo e nunca se esqueça de que o céu está muito perto.
A mulher ouviu a voz do seu marido que, da cozinha, dizia-lhe:
– Meu amor, está frio, venha deitar, amanhã será outro dia.
– Sim, pensou ela, graças a Deus, amanhã será outro dia.

http://pt.aleteia.org/2016/05/01/o-milagre-do-perdao-e-como-ele-pode-salvar-seu-casamento-do-inferno/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-May%2002,%202016%2003:12%20am

sábado, 30 de abril de 2016

Dicas para formar a espiritualidade na família

Que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como pretende transmiti-la a eles?
Madre e hija orando - pt

espiritualidade na vida familiar é uma grande ferramenta para viver com maior plenitude e dar à vida um sentido transcendente.
Apresentamos, a seguir, uma série de dicas muito concretas e práticas que podem servir de apoio para os pais de família, educadores, catequistas e para todas as pessoas envolvidas na formação integral, precisamente para “formar” esta espiritualidade em todos os membros da família:

1. Revise suas próprias crenças. Pergunte-se quão convencido você está daquilo em que crê, do que professa e em que grau você o pratica. Pergunte-se que tipo de vida espiritual você quer para os seus filhos e como lhes dará isso. Lembre-se que o exemplo e o que os seus filhos veem são os fatores que mais educam. Você vai à Missa aos domingos? Reza com frequência? Vive constantemente na presença de Deus?

2. Inclua a espiritualidade na vida dos seus filhos desde cedo. As crianças muito pequenas não compreendem quem é Deus, mas se você lhes falar dele, começarão a se familiarizar e a conhecê-lo. Conte-lhes a história sagrada em forma de conto; fale da vida dos santos; reze com os seus filhos.

3. Aproveite as atividades da vida cotidiana para ensiná-los a viver uma espiritualidade natural e espontânea. Ensine-os a agradecer por tudo o que têm: pais, amigos, avós, cachorro, talentos… Ensine-os a dar aos que têm menos, a compartilhar, a amar.

4. Dê aos eventos sagrados toda a importância que merecem: Batismo, Primeira Comunhão, Confirmação… Destaque a grandeza que eles merecem, ensine que o mais importante é receber a graça de Deus e que é por isso que preparam um evento bonito, alegre, com todos os amigos e familiares. Mostre que tais momentos precisam de preparação e alegria, porque Jesus é o melhor que há. Você, como pai ou mãe, precisa estar convencido(a) disso para poder transmitir essa alegria, esse amor, essa importância.

5. Apoie-se em instituições, pessoas ou catequistas que possam colaborar com você nesta formação espiritual. Recorra à sua paróquia, onde certamente haverá algum movimento bem estabelecido que lhe dê todos os elementos para alcançar isso com maior facilidade, conseguindo torná-lo interessante.

6. Faça que tudo isso seja divertido, atraente. Que realmente gostem. Adapte a informação e a formação à idade dos seus filhos. Atualize-se: que seus comentários e exemplos se adaptem ao que eles vivem, escutam, percebem… Que não vejam a espiritualidade como algo do passado, coisa de velhinhos, que não tem relação nenhuma com sua vida. Pelo contrário: que a vejam como a arma maravilhosa que dá sentido às suas vidas.

7. Ensine-os uma forma simples de orar. Que conversem com Deus como conversam com um amigo. Que vejam Jesus como seu confidente, seu melhor amigo. Que reconheçam que Jesus pode escutá-los, ajudá-los, levá-los a ser melhores.

8. Confira um caráter “espiritual” a todas as festividades religiosas. Procure fazer um contrapeso com tanto materialismo e comercialização apresentados pela sociedade. O Natal é importante porque é o nascimento de Jesus. A Páscoa é importante porque Jesus ressuscita… E assim em cada festividade: preencha-as de conteúdo espiritual, sem tirar os presentes, a diversão. Que seus filhos entendam que é tudo bonito porque se tem Deus.

9. Com os jovens, aproveite suas inquietudes intelectuais, sua capacidade crítica, seu comportamento rebelde, para que estudem, aprofundem, pesquisem e finalmente se convençam da grandeza de Cristo. É preciso desafiá-los para que percebam que Jesus é quem dará sentido às suas vidas.

10. Tudo isso com um grande amor e respeito pelos nossos filhos, porque eles são merecedores do grande amor de Deus. Precisam conhecê-lo, senti-lo, amá-lo. Como pais católicos, este é o nosso dever e nosso compromisso com Deus.

(Artigo publicado originalmente por Desde la Fe)

Largue o celular e se divirta com seu filho

Os pais andam muito ocupados checando seus celulares e deixando seus filhos sem a atenção necessária. E são as próprias crianças que reclamam.

family

Renata Sguissardi Rosa mostrou, aqui no Sempre Família, os dados de uma pesquisa envolvendo crianças, a qual revela que os pais estão muito ocupados checando seus celulares, deixando seus filhos sem a atenção necessária. São as próprias crianças a reclamar.
Entre os dados revelados alguns números impressionam:
“No Brasil, 71% dos pais acredita checar demais seu smartphone, e 87% dos filhos concordam com o fato de que eles exageram na quantidade de vezes que olham os aparelhos.  Outros dados também são alarmantes: 65% dos pais se distraem enquanto conversam com os filhos; 48% usam o celular durante o jantar e 29% fazem isso enquanto brincam com os filhos.”
Diante deste fato, a pergunta é: como mudar, ou ao menos, amenizar este problema?
Não esqueço um conselho dado por uma enfermeira quando meu primeiro filho ainda tinha 1 mês de idade: “não tenho muito tempo livre com meus filhos, mas o pouco tempo que tenho aproveito ao máximo. Quando estou com eles, os levo para passear, tomar sorvete, jogar bola… quando estou com eles, o tempo é precioso…”.
A enfermeira dizia que seus filhos eram crianças felizes e satisfeitas com a presença dela (a mãe). O curto tempo que dispunham juntos era momento especial, em que celulares e afins não tinham vez. Isto demonstra que não importa muito o tanto de tempo que os pais possuem para ficarem junto aos filhos, mas a qualidade deste tempo é o que realmente importa
Uma das alternativas capaz de satisfazer a necessidade de interação entre pais e filhos pode estar no esporte. A atividade física, além dos benefícios para a saúde, pode dar um upgrade na relação pais\filhos.
O bem-estar e convivência da família na prática de esportes trazem benefícios a curto e a longo prazo. Mas aqui destaco a eficácia para cultivar uma relação de unidade entre a família.
Que tal começar hoje mesmo convidando seu filho para bater uma bolinha?


(via Ágora)

sexta-feira, 22 de abril de 2016

A espiritualidade pode ajudar na produtividade das empresas?

Como a espiritualidade pode ajudar na produtividade das empresas a partir da humanização?

Empresas buscam produtividade e a capacidade de produção está associada ao esforço oferecido por cada funcionário. Empresas crescem à medida que seus colaboradores também crescem interiormente. Quanto menor for a capacidade de crescimento interior de cada um, menor será sua produtividade.
A espiritualidade pode ajudar na produtividade das empresas

Como a espiritualidade cristã pode ajudar as companhias a serem locais de alta produtividade gerada a partir da humanização? Jesus Cristo conhecia Seus discípulos, Ele sabia o nome de cada um, conhecia a história de vida deles. Cristo trilhou um caminho fazendo deles não funcionários do Reino de Deus, mas amigos que poderiam difundir, para outros cantos da Terra, a mensagem de amor que Ele anunciava.

Conhecer os dons de cada um

Claro que, em uma empresa de grande porte, essa realidade de conhecer cada colaborador é praticamente impossível de ser aplicada no dia a dia. Mas grandes empresas possuem equipes responsáveis por seus diversos setores. Por isso, o primeiro passo é que o empresário conheça aqueles que estão em contato direto com ele. Essa rede de conhecimento deve ser criada na base e estender-se de modo mais amplo aos diversos setores da empresa, a fim de saber quem está ao seu lado, suas dificuldades, limites e potencialidades. Conhecer os dons de cada um que com ele convive diretamente é o primeiro passo para uma equipe de base, na qual o crescimento é prioridade a ser buscada e não meta a ser imposta.
Conhecer aqueles que colaboram para o bom andamento da empresa é fundamental para que a ideia principal desse conhecimento interpessoal chegue a todos. Essa rede de amor não é impossível de ser realizada; no entanto, ela só funcionará se for vivenciada por todos aqueles que acreditam na verdade de seus princípios.
Uma rede de amor, na qual o conhecer e a acolhida são eficazes, é fruto de um processo nascido na verdade dos sentimentos de quem busca um jeito novo de vivenciar as relações no ambiente de trabalho. Ao buscar apenas o resultado financeiro, essa rede terminará, mais cedo ou mais, no fracasso.
O projeto inicial deve nascer da convicção de que as relações entre empresário e colaboradores seja fruto de um processo que busque, em primeiro lugar, superar as divisões existentes na empresa onde os funcionários não mais sejam vistos apenas como meros executores de funções, e passem a ser vistos e conhecidos como pessoas. Para o crescimento de uma empresa, o empresário terá de ter consciência de que ele, primeiro, deverá buscar o crescimento interior. Não há como exigir mudanças se antes elas não acontecerem, verdadeiramente, em sua própria vida.

http://formacao.cancaonova.com/vocacao/profissao/espiritualidade-pode-ajudar-na-produtividade-das-empresas/

O que é de fato significativo?

O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que...

está em casa!


A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,

significa que...

estivemos rodeados de familiares e amigos!


As roupas que estão apertadas,

significa que...

tenho mais do que o suficiente para comer!


O trabalho que tenho em limpar a casa,

significa que...

tenho uma casa!

As queixas que escuto acerca do governo,

significa que...

tenho liberdade de expressão!


Não encontro estacionamento,

significa que...

tenho carro!


Os gritos das crianças,

significa que....

posso ouvir!


O cansaço no final do dia,

significa que...

tenho saúde e posso trabalhar!


O despertador que me acorda todas as manhãs,

significa que...

estou vivo!

Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo,

significa que...

tenho amigos pensando em mim!


Mude o seu jeito de ver as coisas e seja mais Feliz !!!

Agradeça a Deus pelo que você tem...

Fonte: WhatsApp

Notificações móveis e a mudança de comportamento social

Neste artigo,A “síndrome das notificações móveis” faço uma reflexão sobre o impacto que as notificações móveis tem gerado em nossa vida pessoal e em geral na sociedade.
Precisamos ser protagonistas no uso da tecnologia e da informação. Foto: canva.com/adailtoncn
No curso que a vida segue, podemos ser surpreendidos por uma nova síndrome, a das “notificações móveis”.
Antes de entrar especificamente na reflexão que o título propõe, quero retomar o significado das palavras: síndrome e notificações, conforme está no dicionário.
Síndrome: palavra de origem grega, “syndromé”, cujo significado é “reunião”, termo bastante utilizado em Medicina e Psicologia para caracterizar o conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição.
Já a palavra notificação, penso que, mais do que saber a definição, é uma realidade contida em quase tudo que fazemos. A palavra significa a ação e o efeito de notificar – verbo que deriva do latim “notificare” – comunicar formalmente uma resolução ou dar uma notícia com um certo propósito).
Não quero tomar posição com acusação, preconceito, ou opinião contrária ao uso da tecnologia. Mas abrir espaço para alguns questionamentos: de que modo temos vivido e quais influências a notificação móvel – marca das novas tecnologias – tem gerado em nossa vida? Quantas notificações recebemos por dia? Seja no celular, em outros dispositivos móveis ou no computador de mesa? O que conseguimos ler, assimilar, refletir e responder no decorrer das 24 horas?
É o e-mail que chega na sua caixa de entrada, o whatsapp do grupo que não para de apitar, o twitter daquele jornalista ou personalidade que você segue, a reunião que vai começar, a foto do(a) namorado(a) que foi publicada no facebook, o aviso do aplicativo para tomar água, remédio. Enfim, durante todo tempo que nosso dispositivo móvel está ligado, se não tivermos desabilitado o recurso nas configurações das ferramentas e aplicações, a cada minuto chegará uma notificação sobre algo.
Segundo estudiosos, uma edição de domingo de grandes jornais, contém mais informação do que uma pessoa do século XVII recebia ao longo de toda a sua vida.
Na própria internet encontramos pesquisas científicas que afirmam que o excesso de informação pode causar exaustão do Sistema Nervoso Central do cérebro.

Ser protagonistas no uso da tecnologia

Sempre escrevo artigos a partir de alguma experiência que vivo ou de realidades que observo. Portanto, não me excluo de nada que abordei.
Deixo aqui algumas dicas que tenho adotado para não perder o foco.
Primeiro: pergunte a si mesmo o que é essencial. Depois, na parte prática, desabilite as notificações dos grupos (whatsapp, telegram, entre outras redes sociais). Lembre-se: se alguém deseja falar com você no horário de trabalho, tentará outros meios, como fazer uma ligação.
Segundo não perca a paciência e a sua paz porque esta ou aquela pessoa não respondeu de imediato a sua mensagem.
Precisamos ser protagonistas no uso da tecnologia e da informação e, jamais, escravos. Nós é quem precisamos ditar as regras!
http://blog.cancaonova.com/metanoia/notificacoes-moveis-e-a-mudanca-de-comportamento-social/

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...