quinta-feira, 31 de maio de 2018

Como ensinar nossas crianças que ninguém pode tocar no corpo delas


O assunto é incômodo mas faz parte daquele grupo de questões que a gente não pode fugir de encarar

O assunto é incômodo mas faz parte daquele grupo de questões que a gente não pode fugir de encarar. Estou falando objetivamente da gente saber como ensinar nossas crianças, mesmo pequenas, a não se tornarem vítimas de abuso físico ou sexual. Por favor, este post é um serviço. Não passe batido.
Pensando nos meus filhos e nos seus, eu pesquisei a respeito do que os americanos – que dão muita importância para o assunto  – trazem para ser tratado de forma inteligente. Já foi o tempo que eu achava isso exagerado, hoje concordo demais que é muito, muito melhor prevenir. Então vamos às dicas que eu consegui reunir:
1- Meu corpo é meu: a criança deve entender que o corpo dela lhe pertence, que ninguém tem direito, nem por brincadeira, de ficar tocando nela de forma que a deixe constrangida. Eu sei que a cultura brasileira aceita beijos e abraços sem ter fim. Eu sou assim e meus filhos também. Mas é preciso sinceramente evitar abraços e beijos para desconhecidos ou pouco conhecidos. Uma criança jamais deve ser obrigada a ter contato físico com quem ela não quer.
2 – A lista das pessoas confiáveis: a criança precisa ter a certeza de quem ela pode contar. Quem são estas pessoas: o papai, a mamãe, a vovó, a professora? Que sejam. Mas vai ser muito importante para ela que os pais identifiquem estas pessoas deixando bem claro que a criança tem a quem recorrer, quem ela realmente deve confiar.
3 – Partes íntimas: ninguém toca nas minhas partes íntimas é uma mensagem muito importante que as crianças precisam receber. Ninguém pode pedir que eu toque as partes íntimas dela também. Outra informação importante para as crianças é de que ninguém deve mostrar fotos de partes íntimas para ela. A criança precisa saber que pode contar para sua lista de pessoas confiáveis se algo do tipo acontecer.
4 – Ninguém pode ter segredo desconfortável: a criança tem que ter o ensinamento de que não pode ter segredo com ninguém que peça para algo não ser contado e que a faça se sentir mal ou incomodada com isso. Se isso vier a acontecer, ela também precisa ser ensinada a falar para alguém do seu grupo de pessoas confiáveis sobre essa história de segredo.
5 – Nenhum adulto desconhecido pede ajuda à criança: essa eu achei uma regra de ouro. Os pais devem esclarecer aos filhos que não existe essa história de um adulto desconhecido pedir ajuda para criança (seja na porta da escola, na pracinha, no playground…). Que fique bem claro na cabecinha delas: adultos não precisam de ajuda de criança, isso não existe. Adulto pede ajuda a outro adulto. Com isso em mente, as crianças não titubeiam em dizer não, mesmo que os pais tenham ensinado a elas que elas precisam ser gentis. Assim se alguém abordá-los dessa forma, elas jamais devem seguir ou acreditar nessa pessoa.
***
Fabiana Santos é jornalista, mãe de Alice, de 5 anos, e de Felipe, de 12 anos. Eles moram em Washington-DC. No ano passado, para ser voluntária na escola da filha, ela precisou fazer um curso para reconhecer e relatar abusos ou negligências cometidos a alguma criança. Este curso, em grande parte dos distritos escolares americanos, é obrigatório e gratuito. 

(via TSMM)

Vídeo ensina crianças a se defenderem da violência sexual

DZIEWCZYNKA W KĄCIE

O desenho animado usa linguagem simples e lúdica para tratar deste assunto tão delicado

Como ensinar uma criança que ninguém pode tocar no corpo dela? Esta aí um grande desafio para pais e educadores. Acertar na linguagem e no modo de explicar esta questão tão delicada não é tarefa das mais fáceis.
Mas um desenho animado recentemente criado pela produtora SPIRIT Animation em parceria com o Centro Marista de Defesa da Infância parece estar atingindo o objetivo de conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância de se defender dos abusos sexuais.
A produção faz parte da campanha “Defenda-se”, que há quatro anos promove a autodefesa de crianças contra a violência sexual através de “uma linguagem simples, acessível, amigável e preventiva”. No site da campanha, você pode ter acesso a esse e outros vídeos, além de informações sobre a prevenção e o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Os números da violência sexual no Brasil

Segundo a BBC Brasil, em 2016 o Disque 100 recebeu 15.707 denúncias de abusos sexuais contra crianças e adolescentes em todo o país. De acordo com o Sistema Único de Saúde, o SUS, 57% das vítimas de violência sexual que dão entrada nos hospitais brasileiros têm entre 0 e 14 anos. Em 2016, 13 mil vítimas receberam atendimento médico.
Porém, como se trata de um assunto muito íntimo e polêmico, muitas vítimas e familiares preferem sofrer em silêncio a denunciar os abusos, que, muitas vezes, são praticados dentro de casa.

https://pt.aleteia.org/2018/05/30/video-ensina-criancas-a-se-defenderem-da-violencia-sexual/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sábado, 31 de março de 2018

Os 10 infernos do uso de drogas

DRUGS

O consumo de drogas não proporciona nada de positivo a quem quer que seja

Receber informações corretas sobre os danos colaterais e diretos produzidos pelo consumo da droga e especialmente os danos sociais e pessoais quando as pessoas começam a experimentar a mesma.
É aconselhável pensar antes de agir e tomar consciência da vida diferente que pode ser desenvolvida quando se goza da liberdade de quem não depende desse tipo de substância.
As consequências da toxicodependência são igualmente graves se falamos sobre consumidores causais ou consumidores habituais.

1. Vício

É o principal transtorno originado pelas drogas; de fato, é o motor que move o hábito do consumo, de acordo com o estudo “Drugs and the Brain: implications for Preventing and Treating Addiction”, dos médicos N. Volkow e H. Schelberta dependência é definida como uma doença, pois afeta o funcionamento normal do organismo.
Também é considerada uma doença cerebral, porque sua estrutura e funcionamento são muito afetados pelas drogas. Por outro lado, uma das principais características do vício é a sua capacidade de modificar os hábitos e o comportamento das pessoas, transformando-as em autênticos autômatos (aquele que não age nem pensa por conta própria) em favor do seu consumo.

2. Síndrome de Abstinência

O consumo frequente de drogas traz consigo a síndrome de abstinência, causando reações físicas e psicológicas evidentes. Dependendo do tipo de droga consumida, os sintomas da síndrome de abstinência variam: decadência, depressão, relutância ou episódios de nervosismo, ansiedade e perda progressiva de controle das emoções.

3. Deterioração do sistema nervoso central

O sistema nervoso central dirige as funções de todo o tecido do corpo; recebe milhares de respostas sensoriais que transmite ao cérebro através da medula espinhal. Qualquer estímulo químico pode produzir uma grande variedade de efeitos sobre a atividade e função do sistema nervoso central. Em casos graves, o vício das drogas pode produzir danos irreversíveis, criando problemas de coordenação, percepções sensoriais e linguagem.

4. Perda de autoestima e sentimento de culpa

Um consumidor dependente, com a passagem do tempo está consciente da deplorável situação que vive, sua atitude dominada pela droga reafirma um sentimento de culpa e perda de autoestima. Infelizmente, o estado de dependência das drogas gradualmente elimina qualquer sentimento interno de amor por si mesmo e esperança.

5. Aumenta a probabilidade de adquirir doenças graves

Distúrbios vasculares, cirrose, hepatite são as doenças mais frequentes em usuários habituais de drogas; a droga gradualmente destrói importantes agentes funcionais do nosso corpo, causando problemas nos órgãos principais.
De acordo com um estudo do “National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases”, o álcool é o grande responsável pelos casos de cirrose hepática, seu efeito é devastador para o organismo.

6. Isolamento

Existe uma relação direta entre solidão ou isolamento e drogas; embora no início estas sejam as causas de entrar nas drogas, à medida que o usuário de drogas avança em seu vício, ele se isola de seu ambiente mais próximo, familiar, pessoal, profissional etc. O viciado vive por e para sua dose de drogas, considerando-a a única prioridade da vida.

7. Tendências paranoicas

O cérebro é uma das vítimas da ingestão da droga, a perda de neurotransmissores e da parcial funcionalidade de diferentes perfis do cérebro pode produzir sensações paralelas e paranoicas ligadas à esquizofrenia.

8. Consequências econômicas

A droga tem um preço, o consumo habitual de uma droga é caro; um único gasto destinado ao vício tem um impacto na economia familiar e pessoal. Pedir dinheiro, roubar etc, são ações que se tornam muito comuns nesses casos, quando os fundos necessários para obter a droga não aparecem.

9. Diminui o sistema imunológico

Ataca diretamente o sistema imunológico, enfraquecendo sua funcionalidade e atividade em nosso organismo. Com isso, o consumidor de drogas se torna cada vez mais indefeso contra infecções ou doenças.

10. Insônia

Embora pareça uma consequência menos importante, a insônia afeta o repouso. Uma pessoa que não descansa corretamente diminuiu suas aptidões: fica mais triste, irritável, pessimista e estressada. Emoções que se multiplicam nos toxicodependentes, corrompendo sua personalidade e habilidade social.

https://pt.aleteia.org/2018/03/12/os-10-infernos-do-uso-de-drogas/

Por que seus filhos precisam de abraços, embora eles digam que não?

MOM,SON,HUG

O afeto dos pais protege as crianças de diferentes maneiras

Mais ou menos quando fez sete anos, meu filho Liam começou a limpar os beijos que eu dava nele. Por outro lado, eu lhe dava ainda mais beijos, dizendo que eu ia colar no quarto dele à noite e lhe cobriria de beijos enquanto ele estivesse dormindo. O garoto protestava ruidosamente… com o sorriso mais largo que tinha no rosto.
Já minha filha mais velha, que acabou de entrar na adolescência, não dá nem recebe abraços. Mas os tolera. No começo, me senti ferida por sua falta de afeto, pois ela sempre foi muito carinhosa e nós sempre tivemos uma relação muito próxima. De fato, até comecei a reprimir meus impulsos de abraçá-la. Mas, então, lembrei-me de Liam e de seu falso ódio aos beijos. E também me lembrei da minha adolescência, quando a única coisa que eu mais queria na vida era me sentir amada e segura. Por isso, percebi que retirar meus afetos não era o passo mais correto a dar.
Uma publicação recente do ThriveGlobal reuniu os resultados de vários estudos sobre a forma como o afeto parental influencia no desenvolvimento das crianças, deste a infância até a entrada na idade adulta.
Dois estudos me chamaram a atenção. Eles explicam que o carinho parental classificado com “extravagante” gerava adultos menos estressados, menos depressivos e mais compassivos. Depois, um estudo de 2013 da Universidade da Califórnia, que demonstrou que o amor e o afeto incondicionais dos pais podem fazer as crianças ficarem emocionalmente mais felizes e menos estressadas. Isso acontece porque o cérebro delas muda por causa do afeto.
Por outro lado, o impacto negativo dos abusos, maus-tratos e falta de carinho afeta as crianças física e mentalmente. Isso pode desembocar em todos os tipos de doenças físicas e emocionais ao longo de suas vidas. O verdadeiramente fascinante é que os médicos pensam que o afeto parental pode proteger os indivíduos dos efeitos danosos do estresse infantil.
Além disso, em 2015, um estudo da Universidade de Notre Dame mostrou que as crianças que recebem o afeto de seus pais são mais felizes como adultas. A pesquisa entrevistou mais de 600 adultos, perguntando-lhes como eles foram criados, incluindo o quanto de afeto físico eles receberam.
Os adultos que informaram ter recebido mais carinho na infância mostravam menos depressão e ansiedade e, geralmente, eram mais compassivos. Quem reportou menos afeto tinha problemas de saúde mental e tendência de ficarem mais incomodados com situações sociais, além de serem menos capazes de demonstrar empatia.
Tudo isso me parece bastante intuitivo e uma razão a mais para eu continuar abraçando minha adolescente. Talvez eu pudesse dizer-lhes que continuei abraçando e beijando meus filhos até mesmo quando eles queriam se afastar de mim e que, como resultado disso, eles são os adultos mais bem adaptados e mais humanamente edificantes da história deste milênio. Mas eu não posso.
Tudo o que posso dizer é que eles continuam se queixando dos meus abraços, embora também seguem muito próximos a mim e não dizem nada até que eu os abrace. Além disso, eles se inclinam até mim e relaxam.
Para mim, esse comportamento é prova suficiente de que as crianças precisam de abraços, independentemente do fato de elas pensarem que não… como eu pensava quando tinha a idade delas.

https://pt.aleteia.org/2018/03/26/por-que-seus-filhos-precisam-de-abracos-embora-eles-digam-que-nao/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

sexta-feira, 30 de março de 2018

Perto, mas distantes

Estamos tão perto mas longes em harmonia. Perdemos nossos entes queridos dentro de casa. A falta de dedicação, diálogo tem feitos homens e mulheres distantes, secos, áridos, sem forças e condições para lidar com a própria emoção.

Que Deus nos capacite!"

A razão pela qual a ligação mãe-filha é a mais forte de todas

MATKA Z CÓRKĄ W MUZEUM


Um estudo interessante explica por que uma filha naturalmente confia em sua mãe

Na raiz da psicologia de adultos e crianças está o estudo dos laços familiares. Um grupo de pesquisadores americanos decidiu estudar essas relações fundamentais analisando cada membro da família – e seus laços individuais com o restante – um por um. O objetivo do estudo foi demonstrar por que e como certas patologias foram passadas dentro da família. Verificou-se que a transmissão entre mãe e filha é particularmente forte, comprovando a força dos laços que as unem.
Detalhes do estudo 
Os pesquisadores pré-selecionaram 35 famílias com boa saúde: elas não apresentavam nenhum distúrbio neurológico ou psiquiátrico, nenhuma história de uso de medicamentos ou drogas fortes e nenhuma contraindicação à ressonância magnética (RM), onde cada participante passou para que um “mapa” do cérebro pudesse ser criado.
Os resultados, obtidos pela análise das diferentes zonas reativas, bem como pela realização de testes comportamentais, foram reveladores. As análises focaram nas relações pai-filha, pai-filho, mãe-filho e mãe-filha, praticamente na mesma quantidade. O objetivo do estudo foi entender por que, e como, os transtornos de depressão e de humor pareciam ser transmitidos dentro da família, particularmente entre mãe e filha.
Alguns resultados interessantes
A pesquisa surgiu com as seguintes descobertas: mães e filhas têm anatomia idêntica na parte do cérebro que governa as emoções. Embora algumas semelhanças possam ser encontradas, é claro, entre mãe e filho, pai e filha, e pai e filho, isso é muito mais forte entre mães e filhas. Como consequência, a transmissão de um padrão emocional será muito forte entre mãe e filha, a ponto de sentirem as coisas da mesma maneira e estarem igualmente propensas às mesmas patologias.
Uma compreensão mútua reforçada
A grande notícia é que, se você é uma filha, há pelo menos uma pessoa na Terra que provavelmente será capaz de compreendê-la, já que essa semelhança na matéria cinzenta entre mãe e filha favorece a compreensão mútua. As mães são mais capazes do que qualquer outra pessoa de identificar e apreciar as emoções da filha e vice-versa. Às vezes, é por essa razão que as relações mãe-filha nem sempre são fáceis – elas são muito próximas em um nível emocional.
Obviamente, esta pesquisa abre possibilidades para novas investigações, eventualmente incluindo nos estudos pessoas com diversas patologias; eles também podem trabalhar com uma amostra maior de famílias. Enquanto isso, as descobertas poderiam explicar por que, mesmo quando adultos, escolhemos confiar em nossas mães acima de qualquer outra pessoa.

https://pt.aleteia.org/2018/03/30/a-razao-pela-qual-a-ligacao-mae-filha-e-a-mais-forte-de-todas/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...