domingo, 7 de outubro de 2018

A técnica de comunicação que pode trazer paz para sua casa

FAMILLE HEUREUSE


A comunicação não-agressiva de Marshall B. Rosenberg está se tornando popular para resolver grandes e pequenos conflitos familiares

Você, às vezes, vive uma atmosfera tensa em casa? Você definitivamente não está sozinho(a)! Mas, e se houvesse uma maneira de encontrar alguma paz e harmonia que beneficiaria você e aqueles que você ama?
Você pode querer olhar para a técnica da “comunicação não-violenta”. É particularmente útil em um ambiente familiar para ajudar os membros da família a se comunicar eficazmente e fazer reinar a paz. Falamos com aqueles que tentaram, e os resultados são encorajadores.
Desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall B. Rosenberg na década de 1970, a comunicação não-violenta (CNV ou NVC – que é a sigla em inglês para nonviolent communication) nos dá a capacidade de mudar nossa linguagem e nossas interações e agir com bondade, inspirando os outros a fazê-lo também.
Tudo começa com um dos princípios fundamentais da CNV: reconhecer suas necessidades individuais e se encarregar delas, sem responsabilizar os outros em seu círculo. Combinando inteligência emocional com inteligência racional, a técnica é ensinada em muitos países ao redor do mundo e pode literalmente transformar relacionamentos familiares.
Em acampamentos para adolescentes, a CNV recebeu reações mistas entre os jovens. Alguns consideram muito “água-com-açúcar“, enquanto outros acham realmente útil.
Isso dá aos jovens e às crianças um mecanismo para que seus pais saibam que eles as estão irritando, sem dizer-lhes que estão sendo irritantes. Permite que as crianças se comuniquem com suas mães e pais sem agressão, mesmo em momentos de tensão.
No entanto, através da CNV, o que normalmente terminaria em gritos e bateção de portas, agora é resolvido em uma atmosfera calma, graças a quatro elementos-chave que têm um poder quase mágico: observação, sentimentos, necessidades e solicitação.
Um exemplo perfeito é aplicado aqui: “Quando você chega em casa do trabalho e me critica porque estou no celular, sinto-me estressado e triste. Sinto-me injustamente acusado. Preciso que você confie em mim”.
Esses quatro elementos-chave e o paradigma que representam ajudaram a mudar a vida de milhares de pessoas. E todos descobrem uma verdade fundamental que muda a vida: em vez de me sentir dependente dos outros, devo estar consciente das minhas próprias necessidades e ser responsável por elas.
Um método adequado para 7 a 77 anos de idade
Não há necessidade de saber ler para experimentar esse método de comunicação não-violenta dentro de sua própria família.
É uma excelente solução para uma birra improdutiva; desde uma idade muito pequena, as crianças podem aprender a expressar suas necessidades. Rosenberg apresenta um “inventário de necessidades” que não é “exaustivo nem definitivo”. Embora liste muitas necessidades, o inventário na página da Rede do Centro para a Comunicação Não-Violentase concentra em sete categorias:
Conexão (aceitação, empatia, inclusão, amor…)
Bem-estar físico (comida, ar livre, exercício, sono, água…)
Honestidade (autenticidade, integridade…)
Brincadeira (alegria, humor)
Paz (beleza, igualdade, harmonia, inspiração…)
Autonomia (liberdade, escolha, independência…)
Sentido (consciência, desafio, criatividade, esperança, aprendizagem, espiritualidade…)
Anteriormente, as palavras “dê o fora!” não eram incomuns na casa de Mélanie, mãe de duas crianças de 11 e 14 anos. Porém, agora, foram substituídas por explicações, como: “Quando estou fazendo panquecas e você fica atrás das minhas costas, eu fico estressada; eu receio que você fará cócegas em mim. Você pode sair da cozinha?”.
Difícil de acreditar? Para Mélanie também, enquanto ela escuta seus dois filhos falando calmamente na cozinha. Se uma palavra agressiva ocasional ainda aparece, seus filhos têm à mão a lista de emoções, necessidades e sentimentos presa na geladeira.
Mélanie confessa: “Um dia, houve um estresse: à noite, eu joguei tudo da mesa do meu filho no chão. Eu não conseguia mais lidar com a bagunça. O desastre se seguiu: o cabo de energia da lâmpada puxou o aquário para fora da mesa… Quando eu me vi no chão, tentando salvar o peixinho dourado, com os rostos petrificados de meus filhos olhando para mim, eu sabia que tinha de pedir ajuda. Fiz um curso de quatro dias em gerenciamento de conflitos com uma associação chamada Communications. Desde então conversamos o tempo todo! Eu mudei, já não perco a paciência em casa, e as crianças claramente aprenderam o que eu passei para elas”.
Uma ferramenta que realmente faz diferença
Florence Peltier, conselheira familiar e matrimonial, usa as ferramentas da CNV com frequência quando está atendendo, e ela notou seus benefícios em relação a romper um impasse ou restaurar uma relação pai-filho para uma situação positiva.
Ela cita o exemplo de um marido que era muito crítico com sua esposa. A CNV ajudou o homem a perceber que ele realmente estava criticando sua mulher, porque ele achava que ela não estava lhe dando bastante apreciação e que suas expectativas eram irrealistas; ela não podia ser sua líder de torcida em tempo integral.
Ele começou a assumir a responsabilidade por suas próprias necessidades, e começou a fazer exercícios para aumentar sua autoestima. Isso permitiu que ele redescobrisse um relacionamento adulto-adulto com sua esposa, em vez de se queixar o tempo todo como um adolescente com uma crise existencial.
Outra cliente também aprendeu a estar em sintonia com ela mesma usando a CNV. Quando ela sente uma onda de raiva ou tristeza, ela leva um minuto para se concentrar em si mesma.
“Meus sentimentos me alertam para uma necessidade insatisfeita, como um sinal no painel do carro. Preciso relaxar, comunicar ou ter algum apoio? Muitas vezes, o fato de compreender a necessidade me acalma e me permite tomar medidas concretas. Eu estava ficando mal-humorada, e eu me culpava muito. Encontrei uma ferramenta para assumir o controle da minha felicidade”.
Outro pai, que vê muito pouco seus filhos jovens, usa a CNV para chegar ao coração da questão – literalmente. Os poucos minutos que ele gasta com eles são muito preciosos. Então, assim que os vê, ele simplesmente pergunta: “O que está acontecendo no seu coração?”. É uma maneira de ir direto ao essencial, alcançar o que realmente marca seus filhos, permitindo que eles expressem suas emoções.
Colocar a CNV em prática não é um procedimento complicado. Realmente é incrível como uma frase, ou apenas estar ciente do que você precisa, pode fazer toda a diferença em como você se comunica. Quem sabe, pode levar a uma vida familiar mais pacífica, com menos bateção de portas.

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O que peço a Deus para o meu namoro

PRAYER

Oro para que você seja um rapaz segundo o coração de Deus para mim

Eu oro para que você seja um rapaz firmado no verdadeiro Evangelho, e que sua base seja Cristo e sua Palavra.
Oro para que você seja um rapaz segundo o coração de Deus para mim, refletindo Cristo em tudo que fizer e transborde da sua presença.
Oro para que Cristo seja o primeiro em sua vida. Oro para que você seja um rapaz sábio, que não se deixe levar por qualquer coisa; com um coração totalmente entregue ao Senhor, e que se um dia for necessário padecer por amor ao nome de Cristo, que assim seja…
Eu também oro a Deus para que me ensine a ser uma mulher sábia, auxiliadora, que saiba te amar, te ajudar, te levantar, estando ao seu lado em todos os momentos.
A minha oração é para que o nosso relacionamento esteja sempre firmado em Cristo, e que glorifique o Nome do Senhor.
Sei que não será tudo um mar de rosas, mas sei que, se Deus for o centro de nossas vidas, e se a nossa confiança estiver nele, tudo dará certo.
Passaremos por qualquer dificuldade e sairemos mais unidos, pois estaremos alicerçados em Cristo, a nossa rocha eterna!
(via NamOrei)

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Esta é uma das piores coisas que você pode fazer ao acordar

WOMAN,BED,PHONE

Entenda como este hábito pode acabar com o seu dia antes mesmo dele começar

Todas os dias, às 3 da manhã, eu recebo um e-mail. É o relatório de treinamento diário do meu acampamento. Ele é muito útil e eu fico ansiosa para lê-lo. Tanto que desenvolvi o hábito de verificar meu e-mail imediatamente ao acordar – antes mesmo de sair da cama.
De acordo com Stacy Morgenstern, co-fundadora do Health Coach Institute, essa é uma das piores coisas a se fazer imediatamente ao acordar: “Como as pessoas usam o celular como despertador, elas são propensas a checar o e-mail instintivamente, antes mesmo de lavarem o rosto, irem ao banheiro e escovarem os dentes. Portanto, pode ser útil manter seu telefone longe de você durante a noite e usar um despertador de verdade para que você fique menos tentado a verificar seu e-mail logo depois de acordar”.
Eu definitivamente uso meu telefone como alarme. E também verifico o meu e-mail antes de lavar o rosto.
Além disso, permito que esse e-mail determine o tom que meu dia vai ter. Se eu tenho muita gente fazendo check-in no camping ou novos inscritos, eu fico bem. Levanto-me e me preparo para o acampamento de bom humor, confiante no que estou fazendo e ansiosa para cumprimentar as pessoas antes do sol nascer.
Mas, nas primeiras semanas, esse relatório foi como um tapa na cara. Os números eram todos grandes e gordos zeros, que me fizeram sentir exatamente sem valor. Melhor: eu permiti que os números me fizessem sentir inútil. Esses números não fizeram nada – eles são apenas dados enviados pela minha empresa. Mas, ao internalizá-los, deixei que outra coisa roubasse todo o meu dia antes mesmo dele começar.

Os números não são mais zeros. Mas isso não é uma boa razão para continuar deixando que eles interfiram no meu dia. Todo negócio terá altos e baixos, inclusive o meu. Se eu continuar procurando o meu telefone e abrindo esse e-mail quando o meu alarme tocar (às 4 da manhã), continuarei a viver e a morrer devido à subida e descida dos dados. E não é isso que eu quero.
Eu faço o que gosto! Amo os campistas, adoro exercitar-me e adoro ajudar as pessoas a descobrirem o que são capazes de fazer. Claro, eu também gosto de receber o pagamento no fim do mês – mas eu poderia receber um salário em qualquer outro lugar. Não posso pensar só no dinheiro e, agora, sei que é importante adotar hábitos que me façam refletir sobre isso. Verificar o meu relatório de alunos todos os dias pode ser um hábito saudável para me ajudar a vigiá-los, mas não quando faço isso compulsivamente ao acordar.
Então, hoje eu vou pegar um despertador e configurá-lo (como se eu estivesse em 2001). Meu telefone vai ficar na outra sala. Vou começar o meu dia com mais intenção e menos compulsão. E, provavelmente, com muito mais paz.

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Por que seus filhos precisam de abraços, embora eles digam que não?

MOM,SON,HUG

O afeto dos pais protege as crianças de diferentes maneiras

Mais ou menos quando fez sete anos, meu filho Liam começou a limpar os beijos que eu dava nele. Por outro lado, eu lhe dava ainda mais beijos, dizendo que eu ia colar no quarto dele à noite e lhe cobriria de beijos enquanto ele estivesse dormindo. O garoto protestava ruidosamente… com o sorriso mais largo que tinha no rosto.
Já minha filha mais velha, que acabou de entrar na adolescência, não dá nem recebe abraços. Mas os tolera. No começo, me senti ferida por sua falta de afeto, pois ela sempre foi muito carinhosa e nós sempre tivemos uma relação muito próxima. De fato, até comecei a reprimir meus impulsos de abraçá-la. Mas, então, lembrei-me de Liam e de seu falso ódio aos beijos. E também me lembrei da minha adolescência, quando a única coisa que eu mais queria na vida era me sentir amada e segura. Por isso, percebi que retirar meus afetos não era o passo mais correto a dar.
Uma publicação recente do ThriveGlobal reuniu os resultados de vários estudos sobre a forma como o afeto parental influencia no desenvolvimento das crianças, deste a infância até a entrada na idade adulta.
Dois estudos me chamaram a atenção. Eles explicam que o carinho parental classificado com “extravagante” gerava adultos menos estressados, menos depressivos e mais compassivos. Depois, um estudo de 2013 da Universidade da Califórnia, que demonstrou que o amor e o afeto incondicionais dos pais podem fazer as crianças ficarem emocionalmente mais felizes e menos estressadas. Isso acontece porque o cérebro delas muda por causa do afeto.
Por outro lado, o impacto negativo dos abusos, maus-tratos e falta de carinho afeta as crianças física e mentalmente. Isso pode desembocar em todos os tipos de doenças físicas e emocionais ao longo de suas vidas. O verdadeiramente fascinante é que os médicos pensam que o afeto parental pode proteger os indivíduos dos efeitos danosos do estresse infantil.
Além disso, em 2015, um estudo da Universidade de Notre Dame mostrou que as crianças que recebem o afeto de seus pais são mais felizes como adultas. A pesquisa entrevistou mais de 600 adultos, perguntando-lhes como eles foram criados, incluindo o quanto de afeto físico eles receberam.
Os adultos que informaram ter recebido mais carinho na infância mostravam menos depressão e ansiedade e, geralmente, eram mais compassivos. Quem reportou menos afeto tinha problemas de saúde mental e tendência de ficarem mais incomodados com situações sociais, além de serem menos capazes de demonstrar empatia.
Tudo isso me parece bastante intuitivo e uma razão a mais para eu continuar abraçando minha adolescente. Talvez eu pudesse dizer-lhes que continuei abraçando e beijando meus filhos até mesmo quando eles queriam se afastar de mim e que, como resultado disso, eles são os adultos mais bem adaptados e mais humanamente edificantes da história deste milênio. Mas eu não posso.
Tudo o que posso dizer é que eles continuam se queixando dos meus abraços, embora também seguem muito próximos a mim e não dizem nada até que eu os abrace. Além disso, eles se inclinam até mim e relaxam.
Para mim, esse comportamento é prova suficiente de que as crianças precisam de abraços, independentemente do fato de elas pensarem que não… como eu pensava quando tinha a idade delas.

https://pt.aleteia.org/2018/03/26/por-que-seus-filhos-precisam-de-abracos-embora-eles-digam-que-nao/

sexta-feira, 22 de junho de 2018

“Quero que você saiba que eu procurei você para agradecer por não ter me abortado”

CHRISTIAN WEBER

O testemunho arrepiante do jovem adotado que foi em busca da mãe biológica violentada desde a infância

Cristian poderia muito bem não estar aqui. O testemunho de Cristian poderia muito bem não ter sido jamais pronunciado. A voz de Cristian poderia muito bem não ter jamais sido ouvida.
Mas a mãe dele, que o trouxe à luz deste mundo ainda muito jovem e em meio a muitas feridas no corpo e na alma, seguiu em frente naquela gravidez assustadora, que não tinha sido planejada, e entregou o seu filhinho indefeso para ser adotado.
Cristian sempre soube que tinha sido adotado. E à medida que foi crescendo, sentiu a necessidade de saber quem era a sua mãe biológica, de acordo com o relato que ele próprio apresentou ao congresso argentino a fim de que os cidadãos do seu país pudessem ter mais informações reais na hora de opinarem sobre a eventual legalização do aborto.
Aos 15 anos, ele encontrou um envelope com os dados da sua adoção e, pela primeira vez, leu o nome de sua mãe biológica. Mais ainda: encontrou ali a informação documental de que precisaria para algum dia procurá-la. Não é que antes tivessem escondido esses dados dele; ele é que simplesmente não se encorajava a perguntar sobre ela aos seus pais. Além disso, numa época em que não existiam as redes sociais, não seria fácil procurá-la quando ele morava no interior da Argentina e ela em Buenos Aires.
Tempos mais tarde, porém, já casado, Cristian decidiu empreender aquela busca.
Sua mãe tinha chegado a Buenos Aires aos 12 anos de idade… para trabalhar. Quando menina e adolescente, sofreu abusos intermináveis. Fazia mais de duas décadas que ele não a via – e não poderia se lembrar daquela data, porque foi a data em que ela o deixou num hospital, bebezinho ainda, para ser entregue a novos pais, que o amassem e pudessem cuidar dele.
Depois que falaram por telefone e combinaram encontrar-se num shopping center portenho, houve silêncio durante os primeiros longos e pesados minutos de um encontro que tantos anos demorara para se realizar. Finalmente, ele disse a ela:
“Eu queria que você soubesse que eu procurei você para lhe agradecer por não ter me abortado”.
A mãe explodiu em lágrimas. Quando conseguiu, confessou:
“Todos os dias da minha vida, eu sempre estive pensando em você”.
Congresso nacional argentino, 2018.
“Eu quero lhes dizer que, independentemente de ela ter me dado a vida ou ter talvez me abortado, nada teria mudado o fato de que, todos os dias da vida dela, ela teria continuado para sempre a pensar nesse bebê.
Uma mulher que aborta não pode nunca deixar de pensar nesse bebê. Não pode nunca deixar de pensar nessa pessoinha que estava começando a ser gestada dentro dela. Eu sei que existem gravidezes que acontecem por relações forçadas, por estupros (…) Não pretendo me colocar no lugar dessas futuras mães. Eu jamais vou poder saber do sofrimento, da tristeza e do vazio que essas situações provocam para elas. Mas eu sei, isto sim, o que é desfrutar da vida, o que é poder ajudar o próximo, lhe dar esperança ou dar um abraço em quem nunca sentiu um abraço, sabendo que a minha mãe tinha a escolha, como dizem, de me abortar ou de me permitir viver.
A pergunta que nós temos que fazer hoje não é quando começa a vida, mas quanto vale a vida.
Permitamos, todos juntos, que outros bebês possam nascer, como eu pude nascer. Porque eu podia ter sido um possível abortado. Eu quero dizer a você que uma história que começa triste, dolorosa e injusta pode se transformar, nas mãos de um Deus de amor perfeito, numa história que merece ser contada”.
A voz de Cristian foi uma das 16 que se elevaram em favor da vida na terceira jornada de sessões abertas na Câmara dos Deputados da Argentina para que os cidadãos daquele país opinem sobre a possível legalização do aborto. Duas vezes por semana, as sessões continuarão até junho.
Infelizmente, apesar das centenas de pessoas que terão a oportunidade de argumentar antes que o projeto seja votado na Câmara, são cada vez menos os deputados que assistem às sessões.

https://pt.aleteia.org/2018/05/22/quero-que-voce-saiba-que-eu-procurei-voce-para-agradecer-por-nao-ter-me-abortado/

Médicos de hospital da Argentina avisam: “Não somos obrigados a fazer abortos”

ARGENTINA

De fato, eles têm direito à objeção de consciência. Aborto foi aprovado na Câmara do país na semana passada e deverá agora passar pelo Senado.

Com 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na semana passada um projeto de lei do aborto que deverá agora passar pelo Senado.
A iniciativa libera o aborto por qualquer motivo até a 14ª semana de gestação, além de estendê-lo para a totalidade dos 9 meses de gestação em casos de estupro, de risco de vida para a gestante e da assim chamada “inviabilidade” do feto.
No entanto, o projeto reconhece o direito dos profissionais da saúde à objeção de consciência, exercida de modo “individual e por escrito”, o que quer dizer que eles podem recusar-se a praticar o aborto com base em convicções morais pessoais.
É o caso dos médicos do Hospital Materno Neonatal da cidade de Misiones: eles já anunciaram que vão exercer o seu direito à objeção de consciência para não participar de práticas abortivas.
Segundo David Halac, gerente do hospital, os médicos renovaram o seu compromisso em favor da vida já faz 3 anos, ao adotarem o “protocolo do aborto não punível” nos casos de gravidez por estupro. O hospital agora vai atualizar a lista de objetores para verificar se algum profissional mudou de posição.
Halac declarou à Rádio Libertad, de Posadas:
“Nós dirigimos um hospital que traz a vida ao mundo, que salva vidas, que luta para ajudar um feto de 700 gramas vivo e agora nos pedem para realizar a curetagem. Acho que, no setor público, não há muitos médicos dispostos a realizar essas práticas. Entendo que devemos cumprir a lei, mas temos que ver como ela vai ser regulamentada”.
E acrescentou, com a dose urgente de realismo e objetividade que faltou ao debate no país:
“Muitas pessoas que falaram no Congresso deveriam ir para uma sala de cirurgia e ver como é que é feito o procedimento do aborto numa gestação de 13 semanas. E depois deveriam dar a sua opinião a respeito”.

https://pt.aleteia.org/2018/06/20/medicos-de-hospital-da-argentina-avisam-nao-somos-obrigados-a-fazer-abortos/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Brinque com seus filhos enquanto eles querem brincar com você


Pergunto para a minha filha mais velha o que ela mais gosta em mim. Helen, com seis anos, nem pensa muito e responde: “De brincar com você”. “E o que menos gosta do papai?” Eu me arrisco na pergunta.
Pergunto para a minha filha mais velha o que ela mais gosta em mim. Helen, com seis anos, nem pensa muito e responde: “De brincar com vocꔓE o que menos gosta do papai?” Eu me arrisco na pergunta.

“Quando você trabalha muito e não tem tempo para brincar comigo.”

Responde tranquilamente enquanto brincamos juntos no balanço do parquinho.
Sempre trabalhei muito, incluindo noites e finais de semana, não pela obrigação em si, mas porque sempre gostei (e gosto) muito do que faço. Mas a chegada de duas filhas implicou em repensar o que é fazer o que gosto.
Antes, uma frase de Steve Jobs era um mantra para mim.“Quando tinha 17 anos, li uma frase que dizia algo como: Se viver cada dia como se fosse o último, um dia estará certo. Isto me impressionou muito e nos 33 anos seguintes e olho no espelho todas as manhãs e me pergunto: Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de ter feito o que farei hoje? E se a resposta for “não” por muitos dias seguidos, eu sei que preciso mudar algo” – disse Jobs. Esta lógica me ajudou a fazer o que realmente quero e gosto de fazer. E era feliz com isto.
Mas com a vinda da primeira filha e principalmente com a chegada da segunda, eu me dei conta que a reflexão do Steve Jobs era individualista demais. E apesar de Jobs ter sido um gênio como empreendedor, foi um fracasso como pai.
Foi aí que me deparei com outra reflexão feita por John Doerr, um dos principais investidores do Vale do Silício, que, por coincidência, era um dos mentores de negócios do próprio Steve Jobs. No discurso para os formandos da Rice University em 2007, Doerr confidenciou: “Há dez anos, eu não estava priorizando a minha família. Eu viajava muito. E qualquer trabalho era uma prioridade maior do que ficar com a família. Quando comecei a perder alguns almoços ou jantares em casa, ficou fácil não estar mais presente. Um dia eu percebi que minha filha Esther estava andando e Mary já estava no jardim de infância. E Ann (sua esposa) foi diagnosticada com câncer (ela se curou depois).
Tudo mudou. Eu mudei. E passei a colocar a família como a minha principal prioridade. Estar em casa às noites passou a ser a minha principal prioridade. E não era só estar presente. Eu declarei que entre seis e dez da noite não responderia nenhuma mensagem. Todas as reuniões de negócio, jantares e viagens deveriam passar no seguinte teste: Isto é mais importante do que estar em casa hoje à noite? Desde que adotei este teste, tenho jantado em casa quase todas as noites. Eu não tenho medo de fracassar. Só não posso fracassar em uma situação: com minha família e minhas filhas. Quando fracasso como investidor, eu posso perder algum dinheiro e um pouco de orgulho. Mas se fracasso como pai, eu perco o amor e a convivência que jamais poderá ser recuperado!”
Brinque com seus filhos enquanto eles querem brincar com você - Papo de Pai
Este depoimento foi o mais marcante em minha vida e desde então tento passar muito mais tempo com minhas filhas. Agora, quando me olho no espelho todas as manhãs eu me questiono: Será que tenho feito o que quero e gosto e também sido um bom pai e bastante presente? E se a resposta for “não” por muitos dias seguidos, eu sei que preciso mudar algo.
Daí a minha admiração cada vez maior por empreendedores que não só construíram grandes negócios (independentemente do tamanho que atingiram), mas que também se esforçaram para ser grandes pais.
De todos eles, Walt Disney talvez tenha sido o mais icônico. Não só por ter criado um negócio que incentivava a diversão familiar, mas também por deixar o ícone fora da sua residência. “Um homem jamais deve negligenciar sua família em favor do seu negócio.” – dizia. Disney sempre se orgulhou de ser um pai presente e apaixonado que protegia suas filhas da sua enorme fama. Em família, era só um pai alegre que adorava contar histórias e brincar com suas filhas nos parquinhos da cidade. Só com seis anos, sua primeira filha, Diane, se deu conta que seu pai era “o” Walt Disney. Neste momento, ela pediu um autógrafo ao pai…
E agora, enquanto vou ao parquinho brincar com minhas filhas, lembro que todos os pais também podem ser Walt Disneys.
(via Papo de Pai)

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...