sexta-feira, 6 de julho de 2018

Esta é uma das piores coisas que você pode fazer ao acordar

WOMAN,BED,PHONE

Entenda como este hábito pode acabar com o seu dia antes mesmo dele começar

Todas os dias, às 3 da manhã, eu recebo um e-mail. É o relatório de treinamento diário do meu acampamento. Ele é muito útil e eu fico ansiosa para lê-lo. Tanto que desenvolvi o hábito de verificar meu e-mail imediatamente ao acordar – antes mesmo de sair da cama.
De acordo com Stacy Morgenstern, co-fundadora do Health Coach Institute, essa é uma das piores coisas a se fazer imediatamente ao acordar: “Como as pessoas usam o celular como despertador, elas são propensas a checar o e-mail instintivamente, antes mesmo de lavarem o rosto, irem ao banheiro e escovarem os dentes. Portanto, pode ser útil manter seu telefone longe de você durante a noite e usar um despertador de verdade para que você fique menos tentado a verificar seu e-mail logo depois de acordar”.
Eu definitivamente uso meu telefone como alarme. E também verifico o meu e-mail antes de lavar o rosto.
Além disso, permito que esse e-mail determine o tom que meu dia vai ter. Se eu tenho muita gente fazendo check-in no camping ou novos inscritos, eu fico bem. Levanto-me e me preparo para o acampamento de bom humor, confiante no que estou fazendo e ansiosa para cumprimentar as pessoas antes do sol nascer.
Mas, nas primeiras semanas, esse relatório foi como um tapa na cara. Os números eram todos grandes e gordos zeros, que me fizeram sentir exatamente sem valor. Melhor: eu permiti que os números me fizessem sentir inútil. Esses números não fizeram nada – eles são apenas dados enviados pela minha empresa. Mas, ao internalizá-los, deixei que outra coisa roubasse todo o meu dia antes mesmo dele começar.

Os números não são mais zeros. Mas isso não é uma boa razão para continuar deixando que eles interfiram no meu dia. Todo negócio terá altos e baixos, inclusive o meu. Se eu continuar procurando o meu telefone e abrindo esse e-mail quando o meu alarme tocar (às 4 da manhã), continuarei a viver e a morrer devido à subida e descida dos dados. E não é isso que eu quero.
Eu faço o que gosto! Amo os campistas, adoro exercitar-me e adoro ajudar as pessoas a descobrirem o que são capazes de fazer. Claro, eu também gosto de receber o pagamento no fim do mês – mas eu poderia receber um salário em qualquer outro lugar. Não posso pensar só no dinheiro e, agora, sei que é importante adotar hábitos que me façam refletir sobre isso. Verificar o meu relatório de alunos todos os dias pode ser um hábito saudável para me ajudar a vigiá-los, mas não quando faço isso compulsivamente ao acordar.
Então, hoje eu vou pegar um despertador e configurá-lo (como se eu estivesse em 2001). Meu telefone vai ficar na outra sala. Vou começar o meu dia com mais intenção e menos compulsão. E, provavelmente, com muito mais paz.

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Por que seus filhos precisam de abraços, embora eles digam que não?

MOM,SON,HUG

O afeto dos pais protege as crianças de diferentes maneiras

Mais ou menos quando fez sete anos, meu filho Liam começou a limpar os beijos que eu dava nele. Por outro lado, eu lhe dava ainda mais beijos, dizendo que eu ia colar no quarto dele à noite e lhe cobriria de beijos enquanto ele estivesse dormindo. O garoto protestava ruidosamente… com o sorriso mais largo que tinha no rosto.
Já minha filha mais velha, que acabou de entrar na adolescência, não dá nem recebe abraços. Mas os tolera. No começo, me senti ferida por sua falta de afeto, pois ela sempre foi muito carinhosa e nós sempre tivemos uma relação muito próxima. De fato, até comecei a reprimir meus impulsos de abraçá-la. Mas, então, lembrei-me de Liam e de seu falso ódio aos beijos. E também me lembrei da minha adolescência, quando a única coisa que eu mais queria na vida era me sentir amada e segura. Por isso, percebi que retirar meus afetos não era o passo mais correto a dar.
Uma publicação recente do ThriveGlobal reuniu os resultados de vários estudos sobre a forma como o afeto parental influencia no desenvolvimento das crianças, deste a infância até a entrada na idade adulta.
Dois estudos me chamaram a atenção. Eles explicam que o carinho parental classificado com “extravagante” gerava adultos menos estressados, menos depressivos e mais compassivos. Depois, um estudo de 2013 da Universidade da Califórnia, que demonstrou que o amor e o afeto incondicionais dos pais podem fazer as crianças ficarem emocionalmente mais felizes e menos estressadas. Isso acontece porque o cérebro delas muda por causa do afeto.
Por outro lado, o impacto negativo dos abusos, maus-tratos e falta de carinho afeta as crianças física e mentalmente. Isso pode desembocar em todos os tipos de doenças físicas e emocionais ao longo de suas vidas. O verdadeiramente fascinante é que os médicos pensam que o afeto parental pode proteger os indivíduos dos efeitos danosos do estresse infantil.
Além disso, em 2015, um estudo da Universidade de Notre Dame mostrou que as crianças que recebem o afeto de seus pais são mais felizes como adultas. A pesquisa entrevistou mais de 600 adultos, perguntando-lhes como eles foram criados, incluindo o quanto de afeto físico eles receberam.
Os adultos que informaram ter recebido mais carinho na infância mostravam menos depressão e ansiedade e, geralmente, eram mais compassivos. Quem reportou menos afeto tinha problemas de saúde mental e tendência de ficarem mais incomodados com situações sociais, além de serem menos capazes de demonstrar empatia.
Tudo isso me parece bastante intuitivo e uma razão a mais para eu continuar abraçando minha adolescente. Talvez eu pudesse dizer-lhes que continuei abraçando e beijando meus filhos até mesmo quando eles queriam se afastar de mim e que, como resultado disso, eles são os adultos mais bem adaptados e mais humanamente edificantes da história deste milênio. Mas eu não posso.
Tudo o que posso dizer é que eles continuam se queixando dos meus abraços, embora também seguem muito próximos a mim e não dizem nada até que eu os abrace. Além disso, eles se inclinam até mim e relaxam.
Para mim, esse comportamento é prova suficiente de que as crianças precisam de abraços, independentemente do fato de elas pensarem que não… como eu pensava quando tinha a idade delas.

https://pt.aleteia.org/2018/03/26/por-que-seus-filhos-precisam-de-abracos-embora-eles-digam-que-nao/

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