sexta-feira, 17 de junho de 2016

Os 10 Mandamentos do casal




A lista foi elaborada por uma equipe de psicólogos especialistas em terapia conjugal

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou os Dez Mandamentos do Casal.

Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.


1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo.

A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso nos convencermos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que diz: “Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura…”


2. Nunca gritar um com o outro.

A não ser que a casa esteja pegando fogo.

Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria (…) Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.



3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro.

Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro “vença”, para que mais rapidamente ela termine.


Discussão no casamento é sinônimo de “guerra” ; uma luta inglória. “A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral”; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.


4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor.

A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.


5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.

A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos.

Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.


Nos tempos horríveis da “guerra fria”, quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: “a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade”. Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, “primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros”. E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: “se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz.” Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.


6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.


Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.


7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.


Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema sem solução.


Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem.


Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.


8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.

Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância.


Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: “eu te amo”, “você é muito importante para mim”, “sem você eu não teria conseguido vencer este problema”, “a tua presença é importante para mim”; “tuas palavras me ajudam a viver”… Diga isto ao outro com toda sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.


9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.

Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta, consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!


10. Quando um não quer, dois não brigam.

É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será “não por lenha na fogueira”, isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.


Todos nós temos a necessidade de um “bode expiatório” quando algo adverso nos ocorre. Quase que inconscientemente queremos, como se diz, “pegar alguém para Cristo”, a fim de desabafar as nossas mágoas e tensões. Isto é um mecanismo de compensação psicológica que age em todos nós nas horas amargas, mas é um grande perigo na vida familiar. Quantas e quantas vezes acabam “pagando o pato” as pessoas que nada têm a ver com o problema que nos afetou. Às vezes são os filhos que apanham do pai que chega em casa nervoso e cansado; outras vezes é a esposa ou o marido que recebe do outro uma enxurrada de lamentações, reclamações e ofensas, sem quase nada ter a ver com o problema em si.


Temos que nos vigiar e policiar nestas horas para não permitir que o sangue quente nas veias gere uma série de injustiças com os outros. E temos de tomar redobrada atenção com os familiares, pois, normalmente são eles que sofrem as consequências de nossos desatinos. No serviço, e fora de casa, respeitamos as pessoas, o chefe, a secretária, etc; mas, em casa, onde somos “familiares”, o desrespeito acaba acontecendo. Exatamente onde estão os nossos entes mais queridos, no lar, é ali que, injustamente, descarregamos as paixões e o nervosismo. É preciso toda a atenção e vigilância para que isto não aconteça. Os filhos, a esposa, o esposo, são aqueles que merecem o nosso primeiro amor e tudo de bom que trazemos no coração. Portanto, antes de entrarmos no recinto sagrado do lar, é preciso deixar lá fora as mágoas, os problemas e as tensões. Estas, até podem ser tratadas na família, buscando-se uma solução para os problemas, mas, com delicadeza, diálogo, fé e otimismo.


É o amor dos esposos que gera o amor da família e que produz o “alimento” e o “oxigênio” mais importante para os filhos. Na Encíclica Redemptor Hominis, o Papa João Paulo II disse algo marcante:


“O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente”. (RH,10)


Sem o amor a família nunca poderá atingir a sua identidade, isto é, ser uma comunidade de pessoas.


O amor é mais forte do que a morte e é capaz de superar todos os obstáculos para construir o outro. Assim se expressa o Cântico dos Cânticos:


“…o amor é forte como a morte…


Suas centelhas são centelhas de fogo, uma chama divina.


As torrentes não poderiam extinguir o amor, nem os rios o poderiam submergir.” (Ct 8,6-7)


Há alguns casais que dizem que vão se separar porque acabou o amor entre eles. Será verdade?


Seria mais coerente dizer que o “verdadeiro” amor não existiu entre eles. Não cresceu e não amadureceu; foi queimado pelo sol forte do egoísmo e sufocado pelo amor próprio de cada um. Não seria mais coerente dizer: “nós matamos o nosso amor?”


O poeta cristão Paul Claudel resumiu de maneira bela a grandeza da vida do casal:


“O amor verdadeiro é dom recíproco que dois seres felizes fazem livremente de si próprios, de tudo o que são e têm. Isto pareceu a Deus algo de tão grande que Ele o tornou sacramento.”
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Do livro: ‘Família, Santuário da Vida’, Prof. Felipe Aquino




http://www.espacojames.com.br/?cat=1&id=14357

sábado, 4 de junho de 2016

Nove virtudes da mulher que agrada o coração de Deus

Existem virtudes da mulher que agradam o coração de Deus

É gratificante agradar o coração de quem se ama, principalmente quando essa pessoa é Deus. Questionar-se em relação ao processo de conversão, que exige mudança de pensamentos, atitudes e escolhas, é fundamental para alcançar virtudes que agradam o Senhor. Segundo Aristóteles, a virtude é uma disposição adquirida para fazer o bem e que se aperfeiçoa com o hábito. A Doutrina da Igreja Católica afirma que a virtude é “uma disposição habitual e firme para fazer o bem”, sendo que “o fim de uma vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus”. Portanto, se você quer ser uma mulher segundo o coração do Senhor, é preciso lutar diariamente para que os bons hábitos se transformem em virtudes.
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Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Segue abaixo as nove virtudes da mulher que agradam o coração de Deus

1. Castidade

A virtude da castidade opõe-se à luxúria. É a mulher que tem o autodomínio sob os impulsos sexuais e que mantém a pureza como a base de sua vida. É desafiador alcançar essa virtude, pois requer o controle dos pensamentos, sentimentos, emoções e desejos. Porém, a Virgem Maria é aquela que deseja ajudá-lo a alcançar essa virtude. “Os que vivem segundo a carne se voltam para o que é da carne; os que vivem segundo o Espírito se voltam para o que é espiritual (…) Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8,5.8).

2. Caridade

A virtude da caridade opõe-se à avareza. É a mulher generosa que dá de si sem esperar algo em troca e vive o autossacrifício. “Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre uma multidão dos pecados” (1 Pedro 4:8).

3. Temperança

A temperança opõe-se à gula. É a mulher que tem autocontrole e vive com moderação. Não é fácil ter equilíbrio em todos os aspectos da vida, porém é essencial lutar para tê-los. As mortificações, penitências e jejuns são de suma importância nesse quesito.

4. Paciência

Eis uma virtude que requer constante vigilância, pois, numa era em que se quer tudo ‘para ontem’, ter paciência e esperar é um grande desafio. A paciência opõe-se à ira, é a mulher serena, calma, que transmite paz onde quer que esteja. Como nos ensina Santa Teresa D’Ávila: “Nada te perturbe, nada te amedronte. Tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta!”.

5. Bondade

A Palavra de Deus nos ensina: “Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo” (Efésios 4,32). A bondade opõe-se à inveja. É a mulher que tem compaixão do outro, ela é misericordiosa.

6. Humildade

No Evangelho de Lucas diz: “Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14,11). A virtude da humildade opõe-se à vaidade. É a mulher que pensa menos em si e dá espaço para Deus ser o Senhor de sua vida. A mulher modesta e sábia entende que a humildade é a escada para o céu.

7. Fidelidade

A mulher deve ser fiel primeiramente a Deus e, então, ao seu marido. A virtude da fidelidade é baseada na confiança conquistada com atitudes e tempo. Seja transparente no seu relacionamento com Deus, diga para Ele o que você está vivendo e como está o seu interior; assim, manterá a confiança com Aquele que só quer o seu bem.

8. Amabilidade

A mulher amável agrada o coração de Deus, porque transmite o Seu próprio amor aos outros. Amabilidade no falar e no agir faz a diferença em todos os ambientes em que ela estiver. Quando as pessoas forem ásperas, rudes e frias com você, dê uma resposta diferente com gestos de amor.

9. Trabalhadora

Maria, ao receber a missão de ser a mãe do Salvador, prontificou-se a ir ao encontro de sua prima Isabel para ajudá-la. “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá.” (Lucas 1,38-39). A mulher trabalhadora sabe que o seu serviço é santificador, pois ajuda Deus a formar homens novos para um mundo novo.
É importante ressaltar que não conseguiremos ser perfeitas e ter todas as virtudes que gostaríamos de alcançar. Entretanto, a luta é a marca do cristão, e é assim que finalizo esse artigo. Como ensina Santo Agostinho: “Enquanto vivemos, lutamos; se continuamos a lutar, é sinal de que não nos rendemos e de que o Espírito bom habita em nós. E se a morte não te encontrar como vencedor, deve encontrar-te como lutador”.
Deus abençoe a sua decisão em ser uma mulher virtuosa!
http://formacao.cancaonova.com/afetividade-e-sexualidade/nove-virtudes-da-mulher-que-agrada-o-coracao-de-deus/

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...