quinta-feira, 26 de maio de 2016

O que realmente acontece quando você bate nos seus filhos


Pesquisa revela dados alarmantes sobre o efeito das palmadas nas crianças
Father Hitting Young Daughter
Os adultos geralmente ficam fora de controle quando batem em seus filhos. Bater nos seus filhos pode parar com o mau comportamento naquele momento, mas saiba que isso irá prejudicar seu relacionamento com eles a longo prazo. Um artigo recente publicado no “The Journal of Family Psychology” mostra o quanto a “palmada” pode ser prejudicial à saúde psicológica dos seus filhos. O documento resumiu uma análise de 50 anos de pesquisa envolvendo mais de 160.000 crianças.
A análise foi conduzida por Elizabeth Gershoff, professora de Desenvolvimento Humano na Universidade do Texas, e Andrew Grogan Kaylor, professor de Serviço Social na Universidade de Michigan.
Os resultados mostraram claramente que as palmadas trazem resultados negativos para as crianças ao longo do tempo. Os autores disseram que “Uma surra pode ter o efeito contrário desejado pelos pais”. Segundo os autores a prática de educar com constantes palmadas pode fazer com que a criança:
    • Se torne mais agressiva.
    • Desenvolva comportamento antissocial.
    • Tenha dificuldade em se expressar.
    • Tenha maiores riscos de desenvolver doenças mentais.
    • Tenha uma baixa autoestima.
    • Desenvolva uma relação negativa com os pais.
Os pais muitas vezes justificam que a palmada é o único modo de ensinar aos filhos a diferença entre o certo e o errado. No entanto, os resultados mostram claramente o contrário: a educação pela violência está intimamente associada a um desenvolvimento deformado da moral e ao aumento da internalização.
Os pesquisadores também descobriram que a educação pela violência está associada a um menor desenvolvimento da capacidade cognitiva. Pesquisas recentes demonstraram que crianças que foram regularmente espancadas possuem menos massa cinzenta no córtex-pré-frontal (área associada ao desempenho cognitivo) e problemas de saúde mental. Os pesquisadores também descobriram que os adultos que tinham sido espancados quando crianças tinham uma maior propensão a repetir o mesmo comportamento com seus filhos. Aqueles que ainda acreditam que a palmada é a melhor maneira de disciplinar as crianças precisam se conscientizar que o efeito dessas palmadas pode fazer com que seus filhos também se tornem abusadores no futuro.
Quando nos tornamos adultos, não raro voltamos para casa frustrados, cansados ou irritados e não temos paciência para lidar com nossos filhos, agimos da forma mais rápida para acabar com o problema: através da violência; no entanto, esta atitude só irá gerar mais violência, pois você está sobrecarregado e irritado, assim que você bate na criança a sua tensão alivia, o que pode levá-lo a bater mais e mais nela, que é ainda pior. Os efeitos prejudiciais da educação pela violência continuam na vida adulta, prejudicando a capacidade do indivíduo de lidar eficazmente com os desafios da vida.
É importante observar que os resultados dessa análise são alarmantes e altamente consistentes. Especialistas têm se dedicado cada vez mais a estudar a relação existente entre surras e maus tratos com a saúde mental, e os resultados cada vez mais apontam para a condenação dessa prática. O Comitê dos Direitos da Criança fez isso em 2006 e a Academia Americana de Pediatria seguiu o exemplo em 2012.
Alguns pais ainda resistem e mantêm a prática por não ver outra forma de educar seus filhos, precisam enxergar a diferença entre disciplinar e punir: a punição não vai ensinar à criança nada mais além do medo. Uma conversa explicando à ela que o que fez foi errado e justificando o porquê daquilo ter sido errado talvez seja mais eficaz do que a agressão física, haja vista os efeitos negativos que essa prática tem para as crianças.

(Fonte: PsychologyToday traduzido e adaptado porPsiconlinews/Raquel Lopes)

Alerta: 7 frases que destruirão seus filhos


Leia com atenção e pense muitas vezes antes de dizer frases como essas
sad child

A raiva, o cansaço e a frustração que vêm com problemas cotidianos podem exasperar-nos e nos fazer dizer coisas que realmente não sentimos. Estas são algumas das piores combinações de palavras que podemos dizer aos nossos filhos, independentemente da idade deles, mas especialmente às crianças pequenas. Os efeitos dessas palavras podem ir além do que você acredita e do que você ou seus filhos podem controlar.
Leia com atenção e pense muitas vezes antes de dizer frases como essas…

1. “Você nunca faz nada direito”

Ninguém gostaria de ouvir isso, menos ainda de um adulto. Imagina a sensação desagradável quando sua filha inocente ouve você dizer palavras como essas. Se sua filha cometeu um erro, quebrou algo, arruinou a mistura do bolo, respire fundo e pense no que é mais importante. A resposta sempre será a mesma: seus filhos são mais importantes do que qualquer outra coisa.

2. “Eu gostaria que você fosse mais parecido com seu irmão”

Nós não ganhamos nada comparando nossos filhos, mas podemos criar ressentimentos entre os membros da família. Certifique-se de que comparações não existam em sua casa. Somos todos diferentes e únicos, e somos todos especiais a nossa própria maneira.

3. “Você é gordo/feio/burro”

Nossos filhos acreditam em tudo o que falamos. Nós somos sua fonte mais confiável de informação e também a maior fonte de amor. Não prejudique a autoestima de seus filhos com adjetivos negativos. É melhor reconhecer seus pontos fortes ao invés de enfatizar o negativo.

4. “Eu tenho vergonha de você”

Se o seu filho tem a tendência de chamar atenção em público, como gritar, brincar, correr e cantar para todos ouvirem, talvez só precise de mais atenção. Não diga coisas como essa na frente de seus amigos e nem em particular. Por que não planejar um espetáculo em casa onde ele seja a estrela principal? Talvez descubram seu lado artístico ao fazer isso e divirtam-se em família.

5. “Eu queria que você nunca tivesse nascido”

Eu não consigo pensar em algo pior que alguém poderia dizer a uma criança. Nunca, em nenhuma circunstância, diga isso a seus filhos, nem sequer de brincadeira. Todos precisamos saber que somos desejados e queridos, independentemente dos erros que cometemos.

6. “Eu cansei, não te amo mais”

Às vezes, sem perceber, caímos nos jogos de palavras de nossos filhos. Sua filha de três anos está frustrada porque não pode comer outro potinho de sorvete no jantar. Depois de explicar a ela várias vezes porque ela não deve fazer isso, ela fica brava, chora e diz que não te ama. A resposta mais fácil seria pagar na mesma moeda, mas isso só prejudica sua filha. A reação correta seria explicar novamente por que ela não pode comer mais sorvete e lembrá-la de que você sempre irá amá-la, mesmo que ela esteja muito brava com você. Ela aprenderá muito mais do que você imagina com esta lição.

7. “Não chore, não é nada sério”

“Quão grandes podem ser os problemas das crianças? Elas são apenas crianças, elas não têm preocupações, tristezas, decepções e medos.” Este é um erro que como adultos cometemos com muita frequência. As crianças têm tanta ou maior capacidade emocional quanto um adulto. A diferença é que elas não podem expressar-se e acalmar a si mesmas como nós. Então, de alguma forma, seus problemas não seriam ainda maiores? Nunca menospreze um medo, um arranhão, uma dúvida, um conflito pelo qual seu pequeno está passando. Ajude-o a superar o problema e a reagir de forma saudável.
Com pequenos ajustes e sempre considerando os sentimentos e bem-estar de nossos filhos, podemos evitar estas frases tão prejudiciais e ter uma relação de amor, proteção e bem-estar no lar.

(via Conti Outra)

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O milagre do perdão e como ele pode salvar seu casamento do inferno


Uma das histórias mais lindas e emocionantes sobre o poder do amor no casamento

couple
Uma mulher que se dava muito mal com seu marido sofreu uma parada cardíaca. Quase a ponto de morrer, um anjo lhe apareceu para dizer-lhe que, avaliando suas boas ações e seus erros, ela não poderia entrar no céu; e lhe propôs continuar na terra por mais alguns dias, até conseguir cumprir as boas ações que lhe faltavam.
A mulher aceitou o trato e voltou para casa junto ao seu esposo. O homem nem falava mais com ela há um bom tempo, pois realmente estavam brigados.
Ela pensou:
– É conveniente que eu faça as pazes com este homem. Ele está dormindo no sofá. Ele está dormindo no sofá, faz tempo que parei de cozinhar para ele. Hoje ele vai passar sua camisa para ir trabalhar, mas vou lhe fazer uma surpresa.
Quando o homem sair de casa para trabalhar, ela começou a lavar e passar toda a roupa dele. Preparou um delicioso almoço, colocou flores na mesa e um cartão no sofá, que dizia: “Acho que você se sentiria mais confortável dormindo na cama que foi nossa, essa cama na qual o amor concebeu nossos filhos, na qual muitas vezes os abraços cobriram nossos medos e sentimos a proteção e companhia um do outro. Este amor, ainda vivo, nos espera nessa cama. Se você puder perdoar todos os meus erros, podemos nos encontrar lá. Sua esposa”.
Quando terminou de escrever a última linha do cartão, pensou:
– Será que eu fiquei louca? Vou pedir perdão, sendo que foi ele quem começou a vir para casa bravo quando ficou desempregado? Eu que tive de fazer malabarismos com minhas poucas economias, e ainda tinha que aguentar sua cara fechada. Ele começou a beber, a ficar jogado no sofá, exigindo silêncio das crianças, que só queriam brincar; começou a gritar comigo quando lhe disse que não poderíamos continuar assim e que precisávamos de dinheiro para nossos filhos. Ele arruinou tudo, e agora eu tenho que pedir perdão?
Enfurecida, rasgou o cartão, mas logo depois ouviu a voz do anjo, que dizia:
– Lembre-se: com algumas boas ações, você chegará ao céu; do contrário, não poderá entrar.
Então, a mulher refletiu:
– Será que vale a pena?
Ela resolveu reescrever o cartão, acrescentando palavras ainda mais carinhosas:
“Eu não soube compreender nada naquela época, não soube ver sua preocupação ao ficar desempregada, depois de tantos anos com o salário seguro daquela fábrica. Você deve ter sentido tanto medo! Agora me lembro dos seus sonhos para a nossa aposentadoria, de todas as coisas que você gostaria de ter feito. Eu poderia ter motivado você a fazer tudo isso, ao invés de obrigá-lo a aceitar ficar o dia todo sentado nesse táxi. Eu não soube ver a sua dor, seu medo e sua angústia. Por favor, perdoe-me, meu amor. Prometo que de hoje em diante tudo será diferente. Eu te amo. Sua esposa.”
Quando o marido voltou do trabalho, ao abrir a porta de casa, reparou em algo diferente: o cheiro da comida, as velas na mesa, sua música favorita tocando suavemente e o cartão no sofá. Quando a mulher saiu da cozinha com a panela na mão, encontrou-o no sofá chorando como uma criança. Foi correndo abraçá-lo e não precisaram dizer nada, apenas choraram juntos. Ele a pegou no colo e a levou até a cama; fizeram amor com a mesma paixão do primeiro dia. Depois jantaram a deliciosa comida que ela havia preparado, riram muito recordando velhas histórias das crianças fazendo travessuras na casa.
Ele a ajudou a recolher as coisas da mesa e, enquanto ela lavava a louça, viu pela janela da cozinha que o anjo estava no jardim. Foi chorando ao seu encontro e lhe disse:
– Por favor, anjo, interceda por mim. Não quero deixar meu marido sozinho. Preciso de mais tempo para poder motivá-lo e reconstruir nosso casamento. Prometo que, em pouco tempo, ele estará feliz e seguro, e então poderei ir para onde você quiser me levar.
O anjo respondeu:
– Eu não preciso levá-la a lugar algum. Agora você já sabe onde e como o céu começa. Lembre-se do inferno no qual você estava vivendo e nunca se esqueça de que o céu está muito perto.
A mulher ouviu a voz do seu marido que, da cozinha, dizia-lhe:
– Meu amor, está frio, venha deitar, amanhã será outro dia.
– Sim, pensou ela, graças a Deus, amanhã será outro dia.

http://pt.aleteia.org/2016/05/01/o-milagre-do-perdao-e-como-ele-pode-salvar-seu-casamento-do-inferno/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=daily_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-May%2002,%202016%2003:12%20am

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...