sábado, 30 de janeiro de 2016

O que acontece na infância não fica na infância

Não somos responsáveis por nossa infância e nem pelo que fizeram conosco, mas somos responsáveis pela infância de nossos filhos.

Couple fighting in front of child - pt

Há tempos, sabemos da importância da infância para uma vida adulta feliz e saudável. Recentemente, li algo sobre o assunto, que citava o seguinte exemplo: se uma criança, que chora e pede para ser alimentada, é ignorada pela mãe no momento do choro, mas é atendida quando espera em silêncio, esta criança grava em seu subconsciente, que quando quer alguma coisa não deve pedir e nem chorar, mas esperar, pois alguém vai perceber sua necessidade apenas em seu silêncio.
Achei o exemplo esplêndido, porque apesar de fazer muito sentido e parecer lógico, é algo tão cruel, que eu não havia pensado nisso. Esta criança se tornará um adulto que não luta pelo que quer, mas que espera silenciosamente. Percebi o quanto pequenas atitudes podem influenciar o comportamento de um individuo a sua vida inteira, sem que o mesmo nem se dê conta.
Certa vez, tive a seguinte experiência com vizinhos de apartamento: as paredes não eram maciças o bastante para abafar os sons mais altos. Todos os dias, a mãe das crianças parecia um anjo enquanto o marido estava em casa: falava baixinho e parecia a melhor mãe do mundo, além de esposa exemplar. Porém, assim que o marido saía de casa, a mulher começava a gritar freneticamente com as crianças. Por vezes, trancava-as no banheiro ou no quarto para limpar a casa.
O caso era claro: o casamento não ia bem, a mulher estava sempre competindo com a ex-mulher do marido e tentava a todo custo manter a casa na mais perfeita ordem. Quando o homem chegava em casa, a mesma estava impecável e a mulher parecia ser tranquila.
Eu me pergunto: o que aquelas duas crianças vão levar para suas vidas adultas sobre essas experiências com sua mãe? Será que sempre verão no pai, o falso herói, que era capaz de transformar a mãe nervosa em uma pessoa calma e prestativa? Será que se darão conta algum dia, da oscilação terrível de humor a que eram submetidos diariamente, por conta da insegurança da mãe?
De que forma esse tipo de experiência afeta a vida das pessoas quando já adultas? Será que todo estudo de psicologia e psicanálise nos permite mesmo olhar para trás e trabalhar o que nos foi feito quando ainda éramos tão vulneráveis e vazios de aprendizado?
Não conheço as respostas para essas questões, mas gosto das dúvidas que elas proporcionam. Conheço uma psicóloga que decidiu pausar sua vida profissional, quando se tornou mãe. Ela sabia da importância fundamental dos dias infantis de sua filha, para que a mesma pudesse se tornar uma adulta feliz e segura, sem traumas e com comportamentos oriundos de uma infância mal vivida. Certamente, muitas mães fariam o mesmo, se soubessem do grau tão elevado de importância da infância, na vida de um ser humano.
Quer um filho saudável, feliz e bem sucedido? Proteja sua infância. Viva seus dias com ele e para ele. O proteja de atitudes bobas como a da mãe que maltratava seus filhos, toda vez que o marido saía de casa.
Ser criança é ser um indivíduo vazio, pronto para aprender com seus pais, absorvendo tudo, sem possibilidade de filtrar o que é bom e o que é ruim. Se na maioria das vezes, nem mesmo os pais percebem o quão falhos são, quem dirá as crianças?
Não somos responsáveis por nossa infância e nem pelo que fizeram conosco. Sobre isso e para isso, utilizamos os recursos da psicologia. Mas somos sim, totalmente responsáveis pela infância de nossos filhos.
Que todo amor seja destinado aos nossos. E quando necessário, vale buscar ajuda profissional, já que o assunto é tão sério, delicado e difícil.
Porque o que acontece na infância não fica na infância. Mas fica… para a vida toda!

(via Psiconlinews)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Ensine às crianças o valor das coisas, não o preço

Se não somos felizes com o que temos, também não seremos com o que nos falta

What do parents' duties as the "primary educators" of their children entail?

Ensine as crianças a serem felizes, não a serem ricas. Faça-as saber que o valor de uma pessoa não está no que ela tem ou deixa de ter do lado de fora, mas no que ela tem por dentro. Ensine-as a desenvolver boas estratégias e habilidades que as ajudem a compreender quem elas são no mundo.
Essa educação em valores e em emoções apoiará seus sucessos como pessoas e como sociedade. Assim, se uma criança sabe estabelecer limites e respeitar a si mesma, saberá fazer o mesmo com os demais.
Por isso, se quisermos colher, teremos que semear o campo e tentar evitar dar valor ou protagonismo a alguma coisa sem fazer valer princípios moralmente adequados.
Para isso poderemos aproveitar seu desconhecimento e não danificar sua inocência; por exemplo, para uma criança que ainda não compreende a administração do dinheiro, tem mais valor uma pequena moeda do que uma nota. Por quê? Porque as moedas a divertem, podem rodar, elas podem simular uma compra, etc.
Ou seja, as crianças ficam felizes com tudo aquilo que lhes proporcione carinho, diversão e apoio. Somos nós que ensinamos a elas que o valor está no preço e não nas intenções, nas possibilidades ou no carinho.
Como é evidente, geralmente fazemos isso sem querer, com o simples gesto de dar mais importância ou relevância a aquilo que julgamos mais importante, bonito ou divertido.
Em definitiva, o objetivo é que a criança compreenda que as pessoas são as que têm o protagonismo de sua vida, não seus pertences. Do mesmo modo, elas deverão entender que o importante por trás de tudo que tentam fazer é a intenção e o esforço.
Portanto, para alcançar tudo isso, temos que conseguir que entendam o que é o esforço, o que são as boas intenções.
crianças

Ser feliz tem pouco a ver com o material
É difícil não cometer erros pelo caminho quando vivemos em um mundo que se move muito bem quando se trata de dinheiro. Entretanto, partimos do princípio de que todos nós queremos que as nossas crianças sejam felizes.
Assim, como a felicidade real se consegue com carinho, com experiências compartilhadas, com amor e com compreensão, o essencial é que ajudemos as nossas crianças a dar tudo de si para que compreendam que as recompensas estão no seu interior.
Oferecemos a vocês algumas ideias simples para estimular que aprendam desde pequenos o valor das coisas:
1- Elaborar uma caixa de tesouros das ruas
É muito importante que a criança tenha uma caixa com coisas que lhe chamam a atenção nos seus passeios pela rua, pelo parque ou pelo bosque. Ou seja, a ideia é que elas possam ter um lugar para guardar aqueles pauzinhos, pedras, pinhas, folhas, flores que tenham chamado sua atenção e que lhes parecem atraentes.
Neste sentido, isto os ajuda não só no nível sensorial, mas também no cognitivo. Elas podem fazer artesanatos, construir contos ou histórias, inventar jogos… São luxos ao alcance de suas mãos.
2- Quando tiver que dar um presente, que seja manual
Estamos tão acostumados a ir à loja para comprar o que for, que já nem sequer fazemos postais ou cartões de aniversário. Os trabalhos manuais nos ajudarão a acabar com esse vício tão materialista, premiando sempre o esforço através da gratidão e da felicidade de outros.
3- Personalizar nossas coisas com um selo pessoal
Elaborando um selo pessoal conseguiremos que cada coisa seja única e insubstituível. Ou seja, quando um brinquedo se quebra, o que irá substituí-lo não poderá significar o mesmo.
Chaves para ensinar o valor do esforço
– A criança deve “merecer” os prêmios. Não é adequado comprar por comprar (ou dar por dar) simplesmente porque gostamos deles, porque eles nos pedem isso ou porque gostam daquilo. Cada coisa deve adquirir um significado positivo, além do material.
– Dê o exemplo. Se as crianças virem que você se esforça e que valoriza aquilo que tem, compreenderão que isso é algo positivo e o assumirão mais facilmente.
– Recompense seu esforço; ou seja, incentive o empenho e dê importância para cada pequeno ganho. Nesse sentido, devemos enfatizar cada pequena decisão através da qual elas assumam o esforço como a via para conseguir aquilo que querem.
– Assinale aquelas situações que forem mais claras nesse sentido e faça-o diariamente. Ou seja, simplifique os valores e coloque-os como protagonistas sempre que puder. Assim, a criança poderá se identificar com eles e isso as ajuda a transportar os aprendizados para elas mesmas.
– Sempre é positivo incorporar contos e histórias, pois são ferramentas muito úteis na hora de implementar valores. Eles as fazem refletir e adequar seus sentimentos a elas mesmas e ao mundo real.
Lembre-se de que, se não somos felizes com o que temos, também não seremos com o que nos falta, pois o verdadeiro valor e a melhor recompensa estão naquilo que pertence à nossa essência e que se guarda no armário do nosso coração.


http://pt.aleteia.org/2016/01/20/ensine-as-criancas-o-valor-das-coisas-nao-o-preco/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

10 dicas para um bom namoro

Dicas práticas e concretas, anote aí!

Couple

1 – Só comece a namorar quando tiver a convicção de que quer, um dia, se casar. Sem um objetivo na vida, tudo o que fazemos fica vazio; o namoro também, se não tem uma meta, não tem sentido.
2 – Antes de começar a namorar alguém, conheça-o bem por meio de uma boa amizade. É na amizade que surge o namoro, e ela serve também como um pré-namoro. Não seja afoito, não comece a namorar só porque o outro tocou seu coração;. Conheça-o primeiro.
3 – Faça do seu namoro um tempo de conhecimento do outro e um meio de ele conhecer você. Sem isso, não será possível saber se o namoro deve continuar ou não. Não se ama quem não se conhece. Então, cada um se revele ao outro com sinceridade.
4 – Não tenha medo de mostrar ao outro a sua realidade e de sua família. Se ele não o aceitar como você é, e também sua família, com todas as qualidades e defeitos, é porque não o ama de verdade.
5 – Faça o outro crescer. Namoro é tempo de crescer a dois, pelo fermento do amor, da renúncia e do sacrifício pelo outro. Um relacionamento, no qual ambos não crescem humana e espiritualmente, por estarem juntos, é vazio e deve acabar.
6 – Não deixe o egoísmo tomar conta do relacionamento, pois um casal egoísta é como duas bolas de bilhar, que só se encontram para se chocarem e se separarem. O egoísmo mata o amor e destrói o relacionamento.
7 – Não faça do seu namoro uma vida de casado, com vida sexual e intimidades conjugais. Amanhã, o namoro pode terminar e a marca ficará em você, sobretudo, na mulher. Só tem sentido entregar-se a alguém que, antes, colocou uma aliança em sua mão esquerda e lhe jurou amor e fidelidade até o último dia de sua vida. Não desvalorize suas decisões, seu corpo e sua vida.
8 – Não prenda seu namorado pelo sexo, não faça dele uma “arma”, porque a “vítima” pode ser você. Quantas ganharam uma barriga antes da hora, sem ter um berço e um teto para seu filho! Ele merece mais do que isso.
9 – Não tenha medo de terminar um namoro, no qual só existe briga e reclamação; não empurre o problema com a barriga. Namoro é tempo de conhecer e escolher sem pressa e sem paixão que cega a razão. É melhor chorar uma separação, hoje, do que depois de casados.
10 – Não deixe Deus fora do seu namoro, pois foi Ele quem nos criou, foi Ele quem instituiu o casamento entre um homem e uma mulher, e será Ele quem os unirá para sempre. Deixe que a mão forte de Cristo esteja entre as suas mãos fracas.


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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Os detalhes que constroem a família

Quando foi a última vez que você montou um álbum da sua família? Confira ideias fantásticas de momentos que merecem ser registrados
familia

O que é a família? É algo tão grande quanto a civilização, e por isso seria preciso montar uma enciclopédia para falar sobre ela. A família é a soma desses pequenos momentos que todos nós temos gravados na memória.
Cada família é um álbum de fotografias. Faz quanto tempo que você não vê o seu, ou não monta um novo?
Que tal voltar a esta tradição tão especial? Confira algumas ideias:

Papai voltando para casa após o trabalho
1

Visita aos avós, e nós sempre no sofá!
2

Visita ao zoológico
3

Passeio no campo, com papai sempre ganhando a corrida
4

Um filme em família
5

As lições dos nossos idosos

Grandfather teaching his grandson playing golf

Todos nós cabemos no carro!
7

O primeiro livro
8

Ver juntos o álbum de fotos: como estamos diferentes!
9

As festas de final de ano
10

Papai nos ensina a nadar

11

Festas e aniversários
12
http://pt.aleteia.org/2015/12/30/os-detalhes-que-constroem-a-familia/?utm_campaign=NL_pt&utm_source=topnews_newsletter&utm_medium=mail&utm_content=NL_pt-Dec%2030,%202015%2011:08%20pm

Atentados, suicídios: os jovens diante da violência do mundo

  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...