segunda-feira, 13 de abril de 2015

Como fazer para salvar os filhos das armadilhas da rede?


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A rede hoje é algo “natural” para as novas gerações. Há um número crescente de nativos digitais e, consequentemente, torna-se cada vez maior o número de crianças e adolescentes que utilizam os novos meios de comunicação. Então, um dever colocar certas perguntas: é correto proibir totalmente o uso da rede, ou seria sensato definir uma fronteira de fruição?
É óbvio que não é possível, e não seria nem sequer correto proibir totalmente o uso da rede, mas é necessário colocar alguns limites, para evitar expor as novas gerações a perigos e armadilhas que constituem uma séria ameaça para as suas vidas.
Por esta razão, um dos deveres de um pai com os filhos é a educação na utilização da rede.
A primeira forma de educação é a do exemplo e testemunho pessoal. Como um pai pode dizer ao seu filho para não usar muito as redes sociais, quando ele, em vez de ficar perto de seu filho para ajudá-lo com a lição de casa, está no sofá lendo informações de seu interesse em algum site?
Dados estatísticos mostram que os pais, mesmo que não pertençam à geração de nativos digitais, estão cada vez mais atraídos pelas seduções da rede. Em média, um pai e uma mãe consideram tablets e smartphones ferramentas indispensáveis para a vida, a tal ponto de considerá-las essenciais também para os seus filhos.
Os tablets, os smartphones são considerados meios primários de comunicação, quase que comparados aos nossos órgãos sensitivos e comunicativos. Estamos testemunhando o fenômeno da conaturalidade do meio, considerado quase como um “órgão biônico” integrado na nossa pessoa, com a função específica de anexar o mundo exterior virtual com a realidade biológica.
Esta tese se demonstra quando se permanece por alguns dias sem um aparelho que me conecte à internet, ou quando a conexão à rede não está disponível por várias razões, surge um sentimento de mutilação, que falta algo de importante e vital.
A forma eficaz de educação é antes de tudo dar o exemplo, e em segundo lugar ensinar a usar sabiamente a rede. Muitos jovens utilizam a rede de forma inadequada, quando acessam várias redes sociais para brigar ou para falar mal dos outros.
A rede deveria ser usada para comunicações curtas, que excluem a esfera privada e afetiva, porque o coração da comunicação não é só a mensagem, mas o sentimento, o transporte e a modalidade de como se expressam os próprios pensamentos.
É fundamental o acompanhamento dos pais também no uso da rede, porque é uma área da sua vida na qual passa boa parte do seu tempo livre. Dar uma liberdade absoluta ou uma total confiança a uma criança ou a um adolescente é sinônimo de desinteresse e descompromisso por parte dos pais.
O acompanhamento na utilização da rede é a forma dos pais permanecerem próximos do seu filho. Dado que a rede é algo virtual, o acompanhamento deve se traduzir em permanecer, por breves, mas frequentes, momentos do dia, fisicamente ao lado do filho para verificar, sem ser muito invasivo, se ele está seguindo as sugestões dadas.
Às vezes, essas verificações periódicas são insuficientes. As novas gerações são inteligentes e conseguem encontrar a maneira para passar por cima das recomendações dos pais. A missão de um pai e de uma mãe é não poupar esforços para proteger seus filhos dos muitos perigos que se escondem, silenciosos, nas portas das suas vidas.
Precisamente por este motivo, os pais, que se preocupam com o destino de seus filhos, não têm vergonha e deixam de usar os “parent control” (controle dos pais), tanto para bloquear o acesso a certos tipos de sites, quanto para receber diariamente os informes diários sobre o uso dos aplicativos utilizados e por quanto tempo.
Quando a tecnologia coloca um limite e controle na sua utilização, repara todas as vezes que responsabiliza muito o usuário da rede, que, se for menor de idade, é provável que seja imaturo e despreparado para entender as consequências de suas ações.
Mesmo que as escolhas sejam feitas virtualmente, através de uma tela, as consequências têm impactos sobre a alma de quem as faz. E, infelizmente, vemos que o meio virtual é muitas vezes o princípio da fraude, do engano, e permite entrar em contato com pessoas indesejadas.
Livrar as crianças das armadilhas insidiosas da rede é parte integrante da missão educativa dos pais. Este é um dos temas que deveria ser incluído nos cursos de preparação ao sacramento do matrimônio e deveria se tornar frequentes argumentos de congressos nas paróquias.

Por Zenit

http://santateresinhaseropedica.com/como-fazer-para-salvar-os-filhos-das-armadilhas-da-rede.html

3 coisas que os pais nunca deveriam dizer aos seus filhos


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Uma criança choramingando incessantemente, ou um adolescente que não para de discutir, mesmo depois de dizermos: “Não”. Somado a isso, podemos estar preocupados com o trabalho, chateados por alguma interação desagradável com um parente, ou exaustos depois de um longo dia.
Num cenário destes, pode ser extremamente difícil escolher as palavras com cuidado, mas elas têm um impacto significativo sobre nossos filhos, especialmente quando são repetidas regularmente. Se essas palavras forem ásperas ou que incitarem culpa, é provável que a relação com os nossos filhos seja prejudicada.
Aqui estão três coisas que você nunca deve dizer para os seus filhos:
1. “Você está me deixando louca!”
Esta frase e outras do tipo usam a culpa para motivar a criança a mudar de comportamento. Sim, podemos nos sentir como se nossos filhos estivessem nos deixando loucas em algum momento, mas não podemos dizer isso para eles.
Na verdade, a expressão dos nossos sentimentos desta forma, não editada, é susceptível de agravar a situação momentânea e, a longo prazo, afetar negativamente a relação com os nossos filhos. Pior: ela faz a criança se sentir responsável pelos maus sentimentos das outras pessoas, uma receita para a baixa autoestima e ansiedade.
2. “O que há de errado com você?”
Esta frase e outras do tipo usam a vergonha para motivar a criança a mudar de comportamento. Tal como acontece com a frase culpabilizante acima, esta frase vexatória enquadra a situação como sendo culpa do seu filho, em vez de reconhecer que todas as situações são um produto complexo de muitos fatores diferentes, incluindo nossas próprias percepções, humores, experiências anteriores e expectativas.
Por exemplo, se você entrar no quarto e descobrir que seu filho de cinco anos de idade acabou de cortar sua camisa favorita em pedaços, você pode ficar tentada a exclamar: “O que há de errado com você?” Em vez disso, lembre-se que, seja qual for a situação, as ações do seu filho são quase sempre uma tentativa de atender alguma necessidade, como obter a sua atenção; ou obter informação (O que acontece se eu fizer X?); ou envolvimento criativo (Preciso de algum tecido para minha colagem).
Além disso, esta frase vexatória diz ao seu filho que ele é falho, e centra a sua atenção sobre o que há de errado com ele, como pessoa, em vez de orientá-lo sobre o que fazer de diferente para criar um resultado mais positivo. Mais uma vez, esta é uma receita para prejudicar o bem-estar.
3. “Eu gostaria mais de você se…”
Esta frase e outras semelhantes usam o medo para motivar a mudança. Ela se baseia na agressão e intimidação. Tenha em mente: um dia seus filhos vão crescer e ser independentes; por isso, se esta é a sua estratégia, um dia ela não será mais eficaz.
Mas o que é mais problemático sobre esta estratégia é que ela ensina as crianças, através da modelagem de comportamento, a conseguirem o que desejam através da agressão e intimidação. Além disso, ao longo do tempo esta frase é suscetível de minar a confiança e o respeito do relacionamento com seus filhos.
Algo em comum
O que cada uma destas três frases problemáticas têm em comum é: elas chamam a atenção para a criança como pessoa, em vez do seu comportamento.
Em quase todas as situações, o problema em questão é o que a criança disse e/ou fez, e isto é o que precisa ser tratado. Usar a vergonha, a culpa ou o medo, acabará sendo um tiro pela culatra, porque essas estratégias não se concentram no problema real (o comportamento) e dão a entender que o problema é o seu filho.
Podemos ensinar às crianças que o comportamento é uma escolha, e enfatizar que elas podem aprender a fazer escolhas melhores. Fazer uma escolha ruim não significa que elas sejam ruins; apenas que cometeram um erro e precisam de mais prática e treinamento para fazerem melhor da próxima vez.
O que fazer?
Então, o que podemos dizer nesses momentos acalorados, a fim de ajudar nossos filhos a mudar de comportamento?
Em suma, foque o seu comportamento de forma explícita. Aqui estão três frases para ajudar você a conseguir isso:

“Eu não gosto desse comportamento.”
“Eu não gosto quando você ____.”
“Quando você ____, sinto-me _____.”
Depois, não se esqueça de explicar por que o comportamento não é normal, e converse sobre o que seu filho poderia fazer da próxima vez.

Por Psiconlinews

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  Francisco Borba Ribeiro Neto   -   publicado em 02/04/23 Diante dessa situação, existe uma tarefa que compete a todos nós: os jovens preci...